As Autoridades de Saúde – englobemos aqui a Direcção-Geral da Saúde (DGS), administrações hospitalares e institutos públicos deste sector, entre os quais o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), o Infarmed e o Instituto de Medicina Legal – que nos garantem agora que a trágica morte do pequeno Rodrigo nada teve a ver com a vacina contra a covid-19, são as mesmas que nos asseguraram que uma bebé prematura, nascida no início do ano passado no Hospital Garcia de Orta, com uma hemorragia intraventricular de grau 4, afinal teve como causa de óbito as infecções por SARS-CoV-2, à conta de um simples teste positivo.
Que se saiba, as tais Autoridades de Saúde não se mostraram então tão zelosas em autópsias detalhadas para confirmar se a morte foi por covid-19 ou, enfim, por uma hemorragia intraventricular de grau 4. Não sou médico, mas nem é preciso ser especialista para desconfiar. Mas, neste caso, não interessou averiguar. Nem sobre esta morte, nem sobre a de um outro bebé com menos de 1 anos, nem de outra de uma criança de 4 anos, também com graves comorbilidades, nem a de uma jovem de 19 anos que sofria de síndrome de Dravet. Nesta última situação, a DGS até veio a correr informar que a jovem não estava vacinada. Agora, com o pequeno Rodrigo saiu-se com escrúpulos, e nada avançou, a não ser negar que não foi a vacina. Há escrúpulos convenientes.
Enfim, estas são as Autoridades de Saúde que temos e tivemos durante a pandemia.
São as mesmas Autoridades de Saúde que colocaram pelo menos 40 doentes terminais de SIDA nas estatísticas das vítimas da pandemia, somente porque testaram positivo quando hospitalizados por diversas maleitas da doença causada pelo VIH, independentemente da gravidade da covid-19 que possam ter desenvolvido antes do desfecho fatal.
São as mesmas Autoridades de Saúde que não tiveram pejo de incluir uma mulher de 41 anos com queimaduras de terceiro grau em toda a cabeça, e acharam bem que lhe tenham metido uma zaragatoa pelas narinas para lhe retirar um exsudado, de modo a colocá-la como vítima da covid-19.
São as mesmíssimas Autoridades de Saúde que consideraram como morte-covid um suicídio pela janela do Hospital de Vila Nova de Gaia, ou quedas da cama que causaram fracturas cranianas ou do pescoço, ou um sem-número de ataques cardíacos fulminantes, ou AVC, ou cancros terminais, ou falências renais, ou… a lista é infindável.
O PÁGINA UM tem revelado tudo isto, e muitos mais, provocando apenas um ensurdecedor silêncio de (quase) todos, incluindo de toda a imprensa mainstream.
São as mesmas Autoridades de Saúde que meteram como doentes-covid, algumas em cuidados intensivos, crianças inicialmente internadas por outras causas – até com cancros, benza-nos Deus! –, e que, em muitos casos, até só deram positivo ao SARS-CoV-2 porque foram contaminadas no próprio hospital.
São as mesmas Autoridades de Saúde que, elencando-se aqui somente duas das maiores bizarrices, incluíram como doentes-covid um homem de 59 anos que foi mordido por um cão no dia 17 de Abril do ano passado e ficou internado um dia no Centro Hospitalar do Baixo Vouga, ou uma rapariga de 16 anos que se deslocou ao Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa após uma queda de cavalo no dia 12 de Dezembro de 2020.
E isto para não ser demasiado exaustivo.
São as mesmíssimas Autoridades de Saúde que demoraram mais de seis meses a satisfazerem um pedido de acesso a documentos clínicos a um internado-covid – que também apanhou uma infeccção nosocomial e teve “direito” a andar com um fio-guia a passear no coração durante cinco dias –, e isto depois de um parecer da Comissão de Acesso a Documentos Administrativos (CADA), e mais um artigo de opinião sobre obscurantismo de uma administração hospitalar; e que, mesmo assim, enviam mais de 300 páginas impressas, mas sem, hélas, identificar sequer o médico que cometeu um grosseiro acto de negligência, e sem sequer informar quais as consequências e responsabilidades internas de tal procedimento. [Nota: trata-se de uma experiência pessoal, mas representativa do obscurantismo intencional das administrações politizadas dos hospitais]
São as mesmas Autoridades de Saúde que recusam liminarmente todo e qualquer acesso a base de dados e a responder a toda e qualquer pedido de esclarecimento sobre a pandemia. [Nota: no próximo dia 17, a CADA decidirá, em princípio, através de parecer, quatro queixas do PÁGINA UM contra a DGS]
São as mesmas Autoridades de Saúde que apagaram informação, antes disponibilizada, como os dados diários dos óbitos por acidentes rodoviários e de trabalho e por suicídio constantes do SICO; com os dados da Plataforma da Mortalidade; e com os relatórios da Task Force de Ciências Comportamentais. [Nota: Depois do editorial do PÁGINA UM de 14 de Janeiro passado, entretanto a DGS fez reaparecer os ditos relatórios no seu site]
São as mesmas Autoridades de Saúde que defendem, como no caso concreto do presidente do Infarmed no contexto de um pedido do PÁGINA UM para acesso ao Portal de Notificações de Reações Adversas (Portal RAM), que não se deve disponibilizar dados “sensíveis” – presume-se que sensíveis politicamente – porque se corre “o risco de poderem ser analisados por não-especialistas”, e por assim terem “um elevado potencial para criar um alarme totalmente desnecessário e infundado”. [Nota: além de formação académica vasta, e larga experiência jornalística com elevado rigor e escrúpulo deontológico, sou até sócio da Associação Portuguesa de Epidemiologia, não me considerando propriamente leigo nestas matérias]
São estas, minhas senhoras e meus senhores, meus leitores e meus concidadãos, as Autoridades de Saúde que temos, e que nos pedem para que, sim, acreditemos que o pequeno Rodrigo jamais morreu por causa da vacina contra a covid-19.
São estas as mesmíssimas Autoridades de Saúde que, sim, pressionam até à glândula pineal os pais e mães de centenas de milhares de outras crianças para correrem a dar um fármaco – ainda sem resultados de ensaios clínicos para se apurar impactes de longo prazo – contra uma doença que, naquelas idades, é de menor gravidade do que uma gripe ou pneumonia.
Se me perguntam se o pequeno Rodrigo morreu da vacina, eu direi: não sei.
Sei apenas que nunca, jamais, as nossas Autoridades de Saúde o admitiriam.
E porque digo isto?
Por tudo aquilo que atrás escrevi.
Neste momento, a minha confiança nas Autoridades de Saúde é nula. Ou melhor, abaixo de zero.
Todo o histórico de manipulação, sonegação e obscurantismo levam-me a não saber onde está a verdade ou a mentira. E a confiança nas instituições é um pilar fundamental nas democracias. E isso já não existe em relação às nossas Autoridades de Saúde.
Neste momento, só vejo uma solução para recuperar esse elo essencial: o Ministério Público (re)ganhar liberdade, e abrir de imediato um processo de averiguações sobre a (mais que provável) manipulação da informação durante a pandemia. E hoje já é tarde.
Graças à postura da Comissão de Acesso aos Documentos Administração (CADA) – pelas más razões que mais adiante se explicará –, no final deste texto, o PÁGINA UM revela uma lista de 162 casos de doentes-covid que desenvolveram miocardites e síndrome inflamatória multissistémica (MISC-C) durante os primeiros 15 meses da pandemia, também para complementar a informação do artigo ontem publicado.
São dados anonimizados, revelando-se somente a idade sexo, o período de internamento (meses da hospitalização e duração em dias), a unidade de saúde, a eventual utilização de cuidados intensivos e o desfecho (alta ou morte). Não são mencionadas outras comorbilidades, subentendendo-se que todos tiveram covid-19. Não existe informação sobre o estado vacinal, sendo certo que, à data do período final da base de dados (Maio de 2021), ainda não estavam vacinadas as pessoas menos de 55 anos.
Esta informação mostra-se essencial para compreender mais um enviesamento e manipulação de dados orquestrada pela Direcção-Geral da Saúde (DGS), porque a ideia que tem transparecido, no caso das miocardites e da MISC-C, é a sua relevante perigosidade para crianças e jovens em caso de infecção por covid-19.
Como ontem se salientou aqui no PÁGINA UM, as prevalências destas afecções são ridiculamente baixas nos menores, estando em linha com aquilo que se sabe quanto ao risco da própria covid-19 em função da idade. Aliás, a pneumonia pneumocócica, sendo rara nestas faixas etárias, chega a ser mais mortífera do que a covid-19.
Não tem sido apenas com esta recente abordagem que o PÁGINA UM se tem destacado. Temos vindo, nas últimas semanas, a divulgar informação fundamental para entender melhor a gestão da pandemia, através de uma base de dados com os internamentos hospitalares a que tivemos sigiloso e exclusivo acesso.
Graças ao PÁGINA UM, pode-se agora confirmar, e até quantificar, para os primeiros 15 meses da pandemia, que uma parte considerável dos doentes-covid – que foram contabilizados pela DGS para as estatísticas dos internados e mesmo dos óbitos – tinha dado entrada nos hospitais por outras causas, e o simples teste positivo permitiu que fossem “usados” para a estratégia de alarmismo.
O PÁGINA UM – e particularmente eu, como seu director – tem uma clara visão sobre esta pandemia: existe, constitui um perigo real – não foi uma “gripezinha” (embora esteja em vias de o ser, face à actual letalidade) –, mas não é uma catástrofe ao nível de uma Gripe Espanhola, e deveria ter sido enquadrado numa estratégia de Saúde Pública que continuasse a olhar para as outras doenças. Além disso, esse perigo é (foi sempre) completamente diferenciado em função da idade, do sexo, das comorbilidades e do próprio hospital.
Nessa medida, a gestão ter assentado em medidas também diferenciadas, o mesmo se aplicando às vacinas – um fármaco cuja aplicação deveria considerar os princípios da precaução e do risco-benefício-incerteza. Desse modo, a vacinação nas idades mais avançada faz todo o sentido; não faz qualquer sentido – do ponto de vista da incerteza e também económico – em adultos jovens, adolescentes e crianças saudáveis, conforme o PÁGINA UM defendeu já. No resto, enfim, há muito negócio, como aliás o PÁGINA UM tem denunciado.
Enfim, mas, na verdade, é sobre a falta de informação e a ausência completa de dados reais que interessa tecer mais algumas considerações, porque foi esse “problema” que contribuiu decididamente para obstaculizar qualquer debate sério durante a pandemia.
A grande culpada, assuma-se, foi a imprensa mainstream que, contribuindo com um comportamento quase generalizado para a trágica auto-destruição de um dos pilares da democracia, não questionou, não incomodou, não investigou, negou informar.
Um dia se fará a História da Imprensa, e estes últimos dois anos dará uma página negra.
O PÁGINA UM nasce, aliás, por via do trabalho vergonhoso da maior parte da imprensa e dos jornalistas.
O PÁGINA UM nasce consciente de estar a enfrentar uma oposição enorme – mesmo, ou sobretudo, interna, da comunicação social –, mas tem consciência que, apesar da sua (ainda) pequenez, deve assumir essa bandeira. Ou esse cálice. Mesmo havendo órgãos de comunicação social que se esforçam para o denegrir, incluindo a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista ou o Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas.
[Entretanto, nos últimos dias, de repentes, em estilo flic-flac à retaguarda, a comunicação social mainstream a fazer (agora, enfim!) artigos abordando o facto de os internamentos de doentes-covid serem (sempre foram), em grande parte, por outras causas. Que todos se lembrem que o que eles andaram a fazer; e que se saiba aqui que no dia 7 de Janeiro o PÁGINA UM – cujo site está online desde 21 de Dezembro passado – começou a revelar esse (e outros) factos. Foi aqui que se começou.]
O PÁGINA UM nasce também para lutar contra o obscurantismo da Administração Pública; contra a cultura do poder em recusar sistematicamente dar informação, o que numa democracia é algo intolerável.
Por esse motivo, o PÁGINA UM tem sistematicamente apresentado requerimentos atrás de requerimentos a solicitar documentos administrativos, incluindo bases de dados. Se não estiver em erro, estarão já mais de uma dezena de queixas na CADA por inexistência de resposta favorável a informação essencial, tanto de organismos da Administração Pública como de outras entidades, como o Conselho Superior da Magistratura e a Ordem dos Médicos.
Porém, lamentavelmente, a CADA – uma entidade supostamente independente, embora dependa financeiramente da Assembleia da República, do Orçamento do Estado e tenha a esmagadora maioria dos seus membros indicada directa ou indirectamente por partidos políticos – tem uma acção muito limitada. Não apenas porque os seus pareceres continuam, inexplicavelmente, a não ser vinculativos como estes podem vir com meses, meses e mais meses de atraso. A comissão reúne uma vez por mês, e agora por Skype.
Mas, além de tudo isto, ou sobretudo por isto, a CADA tem, por vezes, interpretações que parecem apologistas do obscurantismo, curiosamente quando em causa se encontram documentos “sensíveis” politicamente.
O PÁGINA UM teve, nos últimos tempos, duas “experiências” desse quilate.
A primeira refere-se ao pedido de parecer pela recusa do acesso à base de dados do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE) – que permitiria, por exemplo, apurar as taxas de letalidade em função do estado vacinal. Neste momento anda o processo a “marinar” na CADA. A queixa foi apresentada no dia 10 de Novembro de 2021, depois da não-resposta da DGS a um requerimento de 22 de Outubro, e a decisão somente verá a luz do dia, na melhor das hipóteses, em 17 de Fevereiro. Se dessa vez for aprovado nesta reunião, temos então um parecer ao fim de 68 longos dias úteis – ou 99 dias corridos. Ou seja, a CADA nem consegue cumprir o prazo da lei que ela rege, e que lhe concede 40 dias para elaborar os pareceres.
A DGS agradece e esfrega as mãos de contente.
Também a esfregar as mãos de contente – e brindando também ao obscurantismo – estará a doutora Graça Freitas por a CADA considerar que não tem o dever de conceder ao PÁGINA UM o acesso à base de dados do Sistema de Informação dos Certificados de Óbito (SICO), que permitiria, entre muitas outras coisas, analisar em concreto os óbitos por covid-19 e as variações das outras doenças como causa da morte em comparação com outros anos.
Apesar dessa base de dados não ser classificada, a CADA considerou, em recente parecer, que um jornalista – que, por sinal, no caso em apreço, até tem formação académica vasta – não pode invocar o seu estatuto de jornalista, que, entre outras funções, realiza investigações. Ou seja, a CADA defende que um jornalista não sabe ou não pode investigar, que não cumpre os pressupostos do artigo 12º da Lei nº 15/2012, que criou o SICO, e que possibilita, sob concordância do director-geral da Saúde, o acesso a essa base de dados para efeitos de “investigação”. E note-se: não está lá sequer escrito “investigação científica”.
Enfim, temos então a CADA a defender, implicitamente, o obscurantismo, o benefício da Administração Pública nada transparente. E, portanto, não mudando a CADA a sua posição – em todo o caso, será feita uma impugnação ao seu parecer, e depois sempre temos um Tribunal Administrativo –, arriscamos a contínua cegueira, a especulação, a desinformação. E ficamos sobretudo na cegueira sobre a eventual manipulação de dados por parte da DGS durante esta pandemia.
Ora, é exactamente por esse motivo, por se saber que a DGS jamais dará informação por sua iniciativa – e a CADA assim não ajuda –, que o PÁGINA UM tem vindo e continuará a divulgar toda a informação sigilosa que conseguir.
Sem qualquer hesitação, sempre que o interesse público o justificar. Por esse mesmo motivo, o PÁGINA UM apresenta um formulário de denúncias, com possibilidade de inserir documentos de forma anónima.
E é por esse motivo, e em conclusão, por mor da (in)acção da CADA – que promove, em matérias mais sensíveis, o obscurantismo –, que o PÁGINA UM divulga agora mais uma lista com dados clínicos, anonimizados, em cumprimento do Regulamento Geral de Protecção de Dados e da deontologia jornalística.
CASOS DE MIOCARDITE E SÍNDROME INFLAMATÓRIA MUSTISSISTÉMICA (MISC-C)
Caso 1 – MISC-C Homem – 1 ano Unidade de Saúde: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Período de Internamento: Janeiro 2021 (10 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 2 – MISC-C Homem – 3 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Período de Internamento: Março 2021 (3 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 3 – MISC-C Homem – 3 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de São João (Porto) Período de Internamento: Abril 2021 (7 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 4 – MISC-C Homem – 3 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de São João (Porto) Período de Internamento: Fevereiro – Março 2021 (11 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 5 – MISC-C Homem – 5 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de São João (Porto) Período de Internamento: Fevereiro – Março 2021 (19 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 6 – MISC-C Homem – 6 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central Período de Internamento: Fevereiro 2021 (8 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 7 – MISC-C Homem – 7 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário do Porto Período de Internamento: Dezembro 2020 (15 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 8 – MISC-C Mulher – 7 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central Período de Internamento: Fevereiro 2021 (8 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 9 – MISC-C Mulher – 8 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de São João (Porto) Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (9 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 10 – MISC-C Mulher – 8 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte Período de Internamento: Novembro 2020 (16 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 11 – MISC-C Mulher – 8 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar do Médio Ave Período de Internamento: Fevereiro 2021 (5 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 12 – Miocardite Mulher – 10 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central Período de Internamento: Junho 2020 (7 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 13 – Miocardite Homem – 10 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte Período de Internamento: Maio 2020 (10 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 14 – MISC-C Mulher – 10 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de São João (Porto) Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (12 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 15 – MISC-C Mulher – 11 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de São João (Porto) Período de Internamento: Março 2021 (7 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 16 – Miocardite e MISC-C Mulher – 12 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central Período de Internamento: Dezembro 2020 (12 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 17 – Miocardite Homem – 13 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central Período de Internamento: Abril – Maio 2020 (19 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 18 – MISC-C Homem – 13 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de São João (Porto) Período de Internamento: Janeiro 2021 (17 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 19 – MISC-C Homem – 14 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte Período de Internamento: Novembro 2020 (7 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 20 – MISC-C Mulher – 15 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de São João (Porto) Período de Internamento: Dezembro 2021 (1 dia) Cuidados Intensivos: NÂO Desfecho: ALTA
Caso 21 – MISC-C Mulher – 15 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário do Porto Período de Internamento: Dezembro 2021 (6 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 22 – MISC-C Mulher – 15 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de São João (Porto) Período de Internamento: Março 2021 (10 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 23 – Miocardite e MISC-C Homem – 16 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de São João (Porto) Período de Internamento: Fevereiro 2021 (13 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 24 – MISC-C Homem – 16 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de São João (Porto) Período de Internamento: Março – Abril 2021 (23 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 25 – MISC-C Homem – 16 anos Unidade de Saúde: Hospital da Senhora da Oliveira (Guimarães) Período de Internamento: Março 2021 (0 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 26 – Miocardite e MISC-C Homem – 17 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de São João (Porto) Período de Internamento: Dezembro 2020 – Janeiro 2021 (10 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 27 – Miocardite Mulher – 18 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar do Médio Tejo Período de Internamento: Janeiro 2021 (50 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 28 – Miocardite Mulher – 20 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central Período de Internamento: Novembro – Dezembro 2020 (12 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 29 – Miocardite Homem – 22 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário do Algarve Período de Internamento: Outubro 2020 (20 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 30 – MISC-C Mulher – 22 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Tondela-Viseu Período de Internamento: Fevereiro 2021 (11 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 31 – Miocardite Mulher – 23 anos Unidade de Saúde: Hospital do Espírito Santo (Évora) Período de Internamento: Abril 2020 (3 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 32 – MISC-C Homem – 24 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa Período de Internamento: Janeiro 2021 (13 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 33 – Miocardite Homem – 26 anos Unidade de Saúde: Hospital Beatriz Ângelo (Loures) Período de Internamento: Outubro 2020 (6 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 34 – Miocardite Homem – 31 anos Unidade de Saúde: Hospital Beatriz Ângelo (Loures) Período de Internamento: Janeiro 2021 (13 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 35 – Miocardite Homem – 31 anos Unidade de Saúde: Hospital Beatriz Ângelo (Loures) Período de Internamento: Novembro 2020 (15 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 36 – MISC-C Mulher – 34 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Período de Internamento: Dezembro 2020 – Janeiro 2021 (13 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: MORTE
Caso 37 – Miocardite Homem – 37 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de São João (Porto) Período de Internamento: Junho – Julho 2020 (45 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 38 – Miocardite Homem – 42 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte Período de Internamento: Junho – Agosto 2020 (72 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 39 – MISC-C Mulher – 42 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Período de Internamento: Dezembro 2020 (9 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 40 – Miocardite Homem – 43 anos Unidade de Saúde: Hospital Beatriz Ângelo (Loures) Período de Internamento: Março 2021 (19 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 41 – Miocardite Homem – 44 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar do Oeste Período de Internamento: Fevereiro 2021 (7 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 42 – Miocardite Homem – 47 anos Unidade de Saúde: Hospital Beatriz Ângelo (Loures) Período de Internamento: Fevereiro – Março 2021 (27 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 43 – Miocardite Mulher – 47 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário do Algarve Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (11 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 44 – Miocardite Homem – 48 anos Unidade de Saúde: Hospital de Vila Franca de Xira Período de Internamento: Janeiro – Março 2021 (39 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 45 – Miocardite Mulher- 49 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar do Baixo Vouga Período de Internamento: Abril 2021 (8 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 46 – MISC-C Homem – 50 anos Unidade de Saúde: Unidade Local de Saúde de Matosinhos Período de Internamento: Dezembro 2020 (9 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 47 – MISC-C Homem – 51 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Período de Internamento: Janeiro 2021 (19 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 48 – MISC-C Homem – 52 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar de Setúbal Período de Internamento: Novembro – Dezembro 2020 (33 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 49 – Miocardite Homem – 53 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central Período de Internamento: Dezembro 2020 – Janeiro 2021 (14 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: MORTE
Caso 50 – Miocardite Homem – 54 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (21 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 51 – Miocardite Homem – 55 anos Unidade de Saúde: HPDFF Período de Internamento: Janeiro 2021 (8 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 52 – MISC-C Homem – 55 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (23 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: MORTE
Caso 53 – MISC-C Homem – 55 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário do Porto Período de Internamento: Dezembro 2020 (14 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: MORTE
Caso 54 – MISC-C Mulher – 56 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar do Médio Tejo Período de Internamento: Novembro – Dezembro 2020 (35 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 55 – Miocardite Homem – 57 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário do Algarve Período de Internamento: Julho – Agosto 2020 (12 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 56 – Miocardite Homem – 58 anos Unidade de Saúde: Hospital Beatriz Ângelo (Loures) Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2020 (12 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 57 – Miocardite Homem – 58 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Período de Internamento: Fevereiro 2021 (6 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 58 – MISC-C Homem – 60 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar de Leiria Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (10 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 59 – Miocardite e MISC-C Homem – 62 anos Unidade de Saúde: Hospital de Cascais Dr. José de Almeida Período de Internamento: Dezembro 2020 – Janeiro 2021 (24 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 60 – Miocardite Homem – 62 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar do Médio Tejo Período de Internamento: Dezembro 2020 – Janeiro 2021 (23 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: MORTE
Caso 61 – Miocardite Homem – 62 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central Período de Internamento: Dezembro 2020 – Janeiro 2021 (13 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: MORTE
Caso 62 – MISC-C Mulher – 62 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira Período de Internamento: Janeiro – Março 2021 (46 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 63 – MISC-C Homem – 62 anos Unidade de Saúde: Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo Período de Internamento: Janeiro 2021 (5 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: MORTE
Caso 64 – Miocardite Homem – 63 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Período de Internamento: Dezembro 2020 (8 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 65 – Miocardite Mulher – 64 anos Unidade de Saúde: Hospital Beatriz Ângelo (Loures) Período de Internamento: Novembro – Dezembro 2020 (11 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 66 – Miocardite Homem – 65 anos Unidade de Saúde: Hospital do Espírito Santo (Évora) Período de Internamento: Janeiro 2021 (3 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: MORTE
Caso 67 – MISC-C Homem – 65 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Período de Internamento: Fevereiro 2021 (9 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: MORTE
Caso 68 – Miocardite Homem – 66 anos Unidade de Saúde: Unidade Local de Saúde do Alto Minho Período de Internamento: Fevereiro 2021 (5 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 69 – MISC-C Homem – 66 anos Unidade de Saúde: Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira Período de Internamento: Novembro 2020 – Janeiro 2021 (49 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: MORTE
Caso 70 – Miocardite Homem – 67 anos Unidade de Saúde: Hospital Garcia de Orta (Almada) Período de Internamento: Dezembro 2020 – Janeiro 2021 (26 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 71 – Miocardite Homem – 67 anos Unidade de Saúde: Hospital Beatriz Ângelo (Loures) Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (8 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 72 – MISC-C Homem – 67 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Período de Internamento: Fevereiro 2021 (12 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: MORTE
Caso 73 – MISC-C Homem – 67 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário do Algarve Período de Internamento: Janeiro 2021 (4 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: MORTE
Caso 74 – MISC-C Homem – 67 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Tondela-Viseu Período de Internamento: Novembro – Dezembro 2020 (7 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 75 – MISC-C Homem – 67 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Tondela-Viseu Período de Internamento: Fevereiro – Março 2021 (15 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: MORTE
Caso 76 – MISC-C Mulher – 67 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar do Baixo Vouga Período de Internamento: Fevereiro 2021 (20 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 77 – Miocardite Mulher – 68 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar do Oeste Período de Internamento: Janeiro 2021 (18 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 78 – MISC-C Mulher – 68 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro Período de Internamento: Dezembro 2020 (3 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 79 – MISC-C Homem – 68 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Tondela-Viseu Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (16 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: MORTE
Caso 80 – Miocardite Homem – 69 anos Unidade de Saúde: Hospital Beatriz Ângelo (Loures) Período de Internamento: Janeiro 2021 (12 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 81 – MISC-C Homem – 69 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário do Algarve Período de Internamento: Janeiro 2021 (5 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: MORTE
Caso 82 – MISC-C Homem – 69 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Tondela-Viseu Período de Internamento: Fevereiro 2021 (5 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 83 – Miocardite Homem – 70 anos Unidade de Saúde: Hospital Professor Dr. Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) Período de Internamento: Janeiro 2021 (15 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 84 – Miocardite Mulher – 70 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (24 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 85 – MISC-C Homem – 70 anos Unidade de Saúde: Unidade Local de Saúde de Matosinhos Período de Internamento: Outubro – Novembro 2020 (29 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 86 – MISC-C Homem – 70 anos Unidade de Saúde: Unidade Local de Saúde de Matosinhos Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (15 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: MORTE
Caso 87 – Miocardite Homem – 71 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário do Algarve Período de Internamento: Janeiro 2021 (4 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 88 – MISC-C Homem – 71 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar do Oeste Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (30 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 89 – Miocardite Mulher – 73 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar do Médio Tejo Período de Internamento: Outubro 2020 (13 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 90 – Miocardite Homem – 73 anos Unidade de Saúde: Unidade Local de Saúde da Guarda Período de Internamento: Novembro – Dezembro 2020 (37 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 91 – Miocardite Mulher – 73 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central Período de Internamento: Maio – Junho 2020 (36 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 92 – MISC-C Mulher – 73 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar de Leiria Período de Internamento: Janeiro – Março 2021 (38 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 93 – MISC-C Mulher – 73 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental Período de Internamento: Dezembro 2020 – Janeiro 2021 (48 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 94 – Miocardite Homem – 74 anos Unidade de Saúde: Hospital Beatriz Ângelo (Loures) Período de Internamento: Janeiro 2021 (20 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 95 – Miocardite Homem – 74 anos Unidade de Saúde: Unidade Local de Saúde de Matosinhos Período de Internamento: Dezembro 2020 – Janeiro 2021 (12 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 96 – MISC-C Mulher – 74 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Período de Internamento: Janeiro 2021 (3 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: MORTE
Caso 97 – Miocardite Homem – 75 anos Unidade de Saúde: Hospital Beatriz Ângelo (Loures) Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (6 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 98 – Miocardite Homem – 75 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de São João (Porto) Período de Internamento: Dezembro 2020 – Fevereiro 2021 (50 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 99 – Miocardite Mulher – 75 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário do Algarve Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (15 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 100 – MISC-C Mulher – 75 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar de Leiria Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (5 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 101 – Miocardite Mulher – 77 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (16 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 102 – Miocardite N/A – 77 anos Unidade de Saúde: Unidade Local de Saúde do Alto Minho Período de Internamento: Abril 2020 (16 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 103 – Miocardite Mulher – 77 anos Unidade de Saúde: Hospital Beatriz Ângelo (Loures) Período de Internamento: Maio – Junho 2020 (13 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 104 – Miocardite Mulher – 77 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central Período de Internamento: Novembro – Dezembro 2020 (9 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: MORTE
Caso 105 – Miocardite Homem – 77 anos Unidade de Saúde: Hospital Beatriz Ângelo (Loures) Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (9 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 106 – Miocardite Mulher – 77 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Póvoa de Varzim-Vila do Conde Período de Internamento: Novembro 2020 (7 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 107 – MISC-C Mulher – 77 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário do Algarve Período de Internamento: Janeiro 2021 (2 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 108 – MISC-C Homem – 77 anos Unidade de Saúde: Unidade Local de Saúde de Matosinhos Período de Internamento: Abril 2021 (2 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: MORTE
Caso 109 – MISC-C Homem – 77 anos Unidade de Saúde: Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira Período de Internamento: Novembro 2020 – Janeiro 2021 (61 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: MORTE
Caso 110 – MISC-C Mulher – 77 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro Período de Internamento: Dezembro 2020 (3 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 111 – Miocardite Homem – 78 anos Unidade de Saúde: Hospital de Vila Franca de Xira Período de Internamento: Fevereiro 2021 (0 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 112 – Miocardite Homem – 78 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário do Algarve Período de Internamento: Dezembro 2020 (11 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 113 – MISC-C Mulher – 78 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro Período de Internamento: Janeiro 2021 (6 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 114 – MISC-C Homem – 78 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Tondela-Viseu Período de Internamento: Dezembro 2020 (22 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: MORTE
Caso 115 – Miocardite Homem – 79 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar do Médio Tejo Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (13 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 116 – Miocardite Homem – 79 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário do Algarve Período de Internamento: Dezembro 2020 – Janeiro 2021 (17 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 117 – Miocardite Homem – 79 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar do Baixo Vouga Período de Internamento: Março 2020 (5 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 118 – Miocardite Homem – 79 anos Unidade de Saúde: Hospital de Vila Franca de Xira Período de Internamento: Fevereiro 2021 (1 dia) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 119 – Miocardite Homem – 79 anos Unidade de Saúde: Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano Período de Internamento: Abril – Maio 2020 (6 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 120 – Miocardite Homem – 79 anos Unidade de Saúde: Hospital Beatriz Ângelo (Loures) Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (11 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 121 – MISC-C Mulher – 79 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (23 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 122 – MISC-C Mulher – 80 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (28 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: ALTA
Caso 123 – Miocardite Homem – 81 anos Unidade de Saúde: Hospital Garcia de Orta (Almada) Período de Internamento: Novembro 2020 (3 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 124 – Miocardite Mulher – 81 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário do Algarve Período de Internamento: Janeiro 2021 (4 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 125 – Miocardite Mulher – 81 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário do Algarve Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 126 – MISC-C Homem – 81 anos Unidade de Saúde: Unidade Local de Saúde de Matosinhos Período de Internamento: Fevereiro 2021 (6 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 127 – MISC-C Homem – 81 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Tondela-Viseu Período de Internamento: Dezembro 2020 – Janeiro 2021 (9 dias) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: MORTE
Caso 128 – Miocardite Homem – 82 anos Unidade de Saúde: Unidade Local de Saúde de Matosinhos Período de Internamento: Novembro – Dezembro 2020 (13 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 129 – MISC-C Mulher – 82 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro Período de Internamento: Dezembro 2020 (11 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 130 – MISC-C Mulher – 82 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar do Baixo Vouga Período de Internamento: Março 2021 (12 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 131 – MISC-C Mulher – 82 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (18 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 132 – Miocardite Homem – 83 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Período de Internamento: Fevereiro 2021 (16 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 133 – MISC-C Homem – 83 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira Período de Internamento: Novembro – Dezembro 2020 (17 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 134 – MISC-C Mulher – 83 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário do Algarve Período de Internamento: Dezembro 2020 – Fevereiro 2021 (46 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 135 – MISC-C Mulher – 84 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário do Algarve Período de Internamento: Janeiro – Março 2021 (54 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 136 – Miocardite Homem – 85 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte Período de Internamento: Março 2020 (1 dia) Cuidados Intensivos: SIM Desfecho: MORTE
Caso 137 – Miocardite Homem – 86 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Período de Internamento: Dezembro 2020 (14 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 138 – MISC-C Homem – 86 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro Período de Internamento: Dezembro 2020 (2 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 139 – Miocardite Homem – 88 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar do Baixo Vouga Período de Internamento: Março – Abril 2021 (10 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 140 – MISC-C Mulher – 88 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro Período de Internamento: Novembro 2020 – Fevereiro 2021 (69 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 141 – MISC-C Mulher – 88 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira Período de Internamento: Dezembro 2020 (4 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 142 – Miocardite Homem – 89 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Póvoa de Varzim-Vila do Conde Período de Internamento: Dezembro 2020 – Janeiro 2021 (15 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 143 – Miocardite Mulher – 89 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário do Algarve Período de Internamento: Dezembro 2020 (10 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 144 – MISC-C Mulher – 89 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro Período de Internamento: Dezembro 2020 (7 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 145 – MISC-C Homem – 89 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro Período de Internamento: Novembro – Dezembro 2020 (19 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 146 – Miocardite Mulher – 90 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central Período de Internamento: Fevereiro 2021 (1 dia) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 147 – MISC-C Mulher – 90 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Tondela-Viseu Período de Internamento: Outubro – Novembro 2020 (26 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 148 – MISC-C Mulher – 90 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro Período de Internamento: Dezembro 2020 (1 dia) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 149 – Miocardite Mulher – 91 anos Unidade de Saúde: Unidade Local de Saúde de Matosinhos Período de Internamento: Abril 2020 (5 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 150 – MISC-C Mulher – 91 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro Período de Internamento: Dezembro 2020 (13 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 151 – MISC-C Mulher – 92 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro Período de Internamento: Janeiro 2021 (5 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 152 – Miocardite Mulher – 93 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar do Médio Tejo Período de Internamento: Agosto 2020 (4 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 153 – Miocardite Mulher – 93 anos (99 dias) Unidade de Saúde: Hospital Beatriz Ângelo (Loures) Período de Internamento: Março – Junho 2020 ( Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 154 – Miocardite Mulher – 93 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central Período de Internamento: Dezembro 2020 (13 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 155 – MISC-C Homem – 93 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro Período de Internamento: Dezembro 2020 (18 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 156 – Miocardite Mulher – 94 anos Unidade de Saúde: Unidade Local de Saúde de Matosinhos Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (11 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: ALTA
Caso 157 – MISC-C Mulher – 94 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro Período de Internamento: Janeiro 2021 (6 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 158 – Miocardite Homem – 95 anos Unidade de Saúde: Unidade Local de Saúde de Castelo Branco Período de Internamento: Janeiro 2021 (4 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 159 – MISC-C Homem – 95 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro Período de Internamento: Dezembro 2020 (5 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 160 – Miocardite Homem – 97 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Universitário do Algarve Período de Internamento: Janeiro – Fevereiro 2021 (9 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 161 – MISC-C Homem – 98 anos Unidade de Saúde: Centro Hospitalar Tondela-Viseu Período de Internamento: Janeiro 2021 (12 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Caso 162 – MISC-C Homem – 99 anos Unidade de Saúde: Hospital de Braga Período de Internamento: Dezembro 2020 (7 dias) Cuidados Intensivos: NÃO Desfecho: MORTE
Ana Maria Azevedo Vasconcelos Correia é médica de Saúde Pública e directora da delegação do Porto do Instituto Nacional de Saúde Pública. É uma das signatárias do parecer que recomendou a vacinação contra a covid-19 para crianças dos 5 aos 11 anos.
António Carlos Megre Eugénio Sarmento é médico, professor da Faculdade de Medicina do Porto e director do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital de São João. É um dos signatários do parecer que recomendou a vacinação contra a covid-19 de crianças dos 5 aos 11 anos.
Diana Raquel da Silva Costa é farmacêutica e investigadora da Nova SBE – Health Economics & Management Knowledge Center. É uma das signatárias do parecer que recomendou a vacinação contra a covid-19 de crianças dos 5 aos 11 anos.
João Pedro Fidalgo Rocha é farmacêutico e professor da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. É um dos signatários do parecer que recomendou a vacinação contra a covid-19 para crianças dos 5 aos 11 anos.
Luís Ricardo Simões da Silva Graça é médico imunologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. É um dos signatários do parecer que recomendou a vacinação contra a covid-19 de crianças dos 5 aos 11 anos.
Luísa Maria Duarte Sousa Rocha Vaz é médica e coordenadora da Unidade de Saúde Familiar da Cova da Piedade. É uma das signatárias do parecer que recomendou a vacinação contra a covid-19 de crianças dos 5 aos 11 anos.
Maria de Fátima Vieira Ventura é farmacêutica, professora da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa e membro da Comissão de Avaliação de Medicamentos do INFARMED. É uma das signatárias do parecer que recomendou a vacinação contra a covid-19 de crianças dos 5 aos 11 anos.
Maria Lurdes Silva é enfermeira, investigadora coordenadora do Instituto Nacional de Saúde e professora convidada da Universidade do Porto. É uma das signatárias do parecer que recomendou a vacinação contra a covid-19 de crianças dos 5 aos 11 anos.
Marta Valente Pinto é médica e assistente de pediatria no Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central. É uma das signatárias do parecer que recomendou a vacinação contra a covid-19 de crianças dos 5 aos 11 anos.
Manuel do Carmo Gomes é biólogo e professor do Departamento de Biologia vegetal da Faculdade de Ciência da Universidade de Lisboa. É um dos signatários do parecer que recomendou a vacinação contra a covid-19 para crianças dos 5 aos 11 anos.
Raquel Margarida Mendes Ribeiro Nunes Guiomar Moreira é virologista e Responsável pelo Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe do Instituto Nacional de Saúde (INSA). É uma das signatárias do parecer que recomendou a vacinação contra a covid-19 de crianças dos 5 aos 11 anos.
Teresa Maria Alves Fernandes é bióloga, técnica superior da Direcção-Geral da Saúde e coordenadora do Programa Nacional de Vacinação. É uma das signatárias do parecer que recomendou a vacinação contra a covid-19 de crianças dos 5 aos 11 anos.
Válter Bruno Ribeiro Fonseca é médico, professor da Faculdade de Medicina de Lisboa e director do Departamento de Qualidade da Saúde da Direcção-Geral da Saúde. É um dos signatários do parecer que recomendou a vacinação contra a covid-19 a crianças dos 5 aos 11 anos.
Estes são os 13 nomes que integram a Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19 (CTVC).
Relembremos que o seu parecer, assinado em 10 de Dezembro de 2021, considerou, “com base nos dados disponíveis, que a avaliação de risco-benefício é favorável à vacinação universal das crianças com 5 a 11 anos”, conforme página 27.
Foi este o parecer desejado pela Direcção-Geral da Saúde.
Foi este o parecer desejado pelo Governo.
Foi este o parecer desejado pela imprensa mainstream.
Antecedendo este parecer, um grupo de pediatras elaborara em 2 de Dezembro um outro parecer no qual recomendava “ser prudente aguardar por mais evidência científica antes de ser tomada uma decisão final de vacinação universal deste grupo etário.”
O parecer da CTVC referia dois aspectos fundamentais sobre quais eram os “dados disponíveis” sobre o impacte da covid-19 e sobre o impacte das vacinas contra a covid-19 nas crianças, a saber:
a) “Um estudo em crianças inglesas com PCR positiva para SARS-COV-2 estimou uma taxa de mortalidade devido a infeção por SARS-CoV-2 em 2 óbitos por milhão, sendo que de todas as crianças que testaram positivo para SARS-COV-2, 99.995% sobreviveram, estando de acordo com os dados reportados noutros países”, conforme página 7.
b) “Os riscos, a longo prazo, associados à administração da vacina, nas idades 5-11 anos, não são ainda definitivamente conhecidos”, conforme página 18.
Como referi em artigo publicado em 12 de Dezembro, a CTCV baseou a recomendação para vacinação universal de crianças entre os 5 e os 11 anos apenas em estudos de avaliação a curto prazo em adolescentes e jovens adultos, mas que nem sequer estavam publicados ou revistos pelos pares (peer review). Ou seja, nem avaliação de curto prazo tinham.
Extracto do parecer da CTVC que confessa o desconhecimento dos efeitos da vacina em crianças a longo prazo.
Recorde-se também que o PÁGINA UM revelou, em notícia exclusiva em 7 de Janeiro passado, que, nos primeiros 15 meses da pandemia, quatro em cada 10 menores hospitalizados com covid-19 foram internados por outras causas.
Até à data do avanço do programa de vacinação de crianças entre os 5 e os 11 anos, nenhuma tinha morrido por esta doença. Todos os três menores de idade que tinha falecido – um com 4 anos e dois com menos de 1 ano – sofriam de gravíssimas comorbilidades. No caso dos recém-nascidos seria até muito duvidoso que sobrevivessem mesmo sem covid-19.
Estes eram, repito, os “dados disponíveis”. Os médicos e os técnicos que compõem a CTVC fizeram um parecer político, rasgando todos os princípios da prudência e da deontologia. Venderam os seus princípios – se é que os tinham – por um punhado de reconhecimento das autoridades.
Trocaram zero mortes por uma incerteza, que agora aparenta ser uma certeza: a morte de uma criança.
Pode ser pouco, mas mostra sobretudo que, em tempos de Ciência, afinal se escreve um parecer que nada teve de científico. Foi político. “Que se tenha noção” que alguns dos membros desta CTVC são professores universitários e que escreveram um parecer e tiraram conclusões que envergonhariam, e chumbariam, um aluno universitário.
E que ficou agora manchado com sangue.
Esperemos que seja apenas uma.
E que essa morte sirva para cada um destes membros reflictam sobre o próximo parecer, ou frete, que lhe encomendarem.
Quanto ao Governo, tem agora uma só opção: suspender imediatamente o programa de vacinação das crianças.
Hoje, o PÁGINA UM revelou que alguns milhares de pessoas que deram entrada nas urgências hospitalares com problemas cardíacos acabaram rotulados como doentes-covid, sendo que, nos casos de desfechos fatais, foram considerados oficialmente como vítimas da pandemia.
Esta denúncia, quantificada, foi completamente ignorada pela imprensa mainstream, tal como os outros casos que o PÁGINA UM tem vindo, paulatinamente, a desvendar, assentes em dados oficiais nunca divulgados pelas autoridades de Saúde. Não é por acaso que tal sucede.
Toda a gestão da crise pandémica em Portugal e no Mundo se tem baseado na promoção do medo e no controlo da informação, com a qual a comunicação social mainstream – dependente cada vez mais dos poderes políticos para sobreviver financeiramente – tem pactuado. Mais papista do que o Papa, os jornalistas mainstream fomentam esse pânico ad nauseam.
A recente morte de uma criança de seis anos no Hospital de Santa Maria é reveladora deste contributo nojento – já não há outra expressão justa – da comunicação social tradicional.
Note-se: a criança faleceu no domingo, dia 16, num quadro de crise cardíaca fulminante, e segundo as informações do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte chegara no dia anterior às urgências “com um quadro de paragem cardiorrespiratória”. Foi-lhe feito um teste à covid-19, que deu positivo, e sabe-se ainda que tinha tomado uma dose da vacina da Pfizer.
Entretanto, e apesar de contrariar as suas normas até há pouco seguidas, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) acabou por não incluir esse óbito nas estatísticas da covid-19. Porém, isso já pouco interessa para a comunicação social mainstream. Nenhuma refere que a DGS não incluiu essa morte nas estatísticas; ao invés, dá a ideia de que tal sucedeu.
Com efeito, para a generalidade da imprensa, os títulos remetem para uma criança que morreu “com covid-19” ou “infectada com covid-19”, como se pode observar nas notícias da Rádio Renascença, Diário de Notícias, Jornal I, Sábado ou CNN Portugal. Alguns órgãos de comunicação social não titulam dessa forma, mas enviesam a informação, orientando os leitores para entenderem a morte como tendo sido causada pela covid-19, e não pela vacina.
Que devia, nestas circunstâncias, fazer um verdadeiro jornalista, um que não queira ser pé de microfone ou de servir uma narrativa oficial?
Assumir, primeiro, que ninguém sabe ainda qual a causa. Na verdade, nas actuais circunstâncias, um teste positivo nada diz, nem a toma de uma dose de vacina nada diz. Porém, há muito trabalho que um verdadeiro jornalista pode e deve fazer.
Deve, primeiro, saber que o papel da comunicação social, na sua função mais nobre, é sobretudo questionar, investigar, obrigar que as autoridades de Saúde sejam mais transparentes, que justifiquem acções e clarifiquem aspectos fundamentais da gestão da pandemia.
Isso não está a ser feito, intencionalmente, e por responsabilidade das direcções editoriais e de jornalistas mansos.
A função da comunicação social nunca pode ser de promoção do medo nem de orientar a população. Deveria fazer corar de vergonha uma sociedade de um país democrático saber que 92,2% dos jornalistas confessaram que, durante uma crise sanitária, tiveram “uma preocupação permanente em orientar comportamentos”, assumindo que fizeram isso “através do próprio agendamento noticioso”, conforme revelou um estudo da Universidade do Minho.
Não, meus senhores. Não, minhas senhoras. Não, meus camaradas jornalistas. Aquilo que se tem andado a fazer, aquilo que vocês têm andado a fazer, não é jornalismo.
Vocês, para fazerem verdadeiro jornalismo, têm de fazer mais e melhor. Têm de questionar. Têm de exigir transparência. Têm de denunciar. Têm de, com mais questões, com mais transparência, com mais denúncias, pugnar por uma sociedade mais democrática. De contrário, ganham o vosso salário, mas não cumprem a vossa função.
Eu não desejo ensinar ninguém, apenas mostrar como trabalho no actual ambiente de falta de transparência e dificuldades de acesso à informação. E isto como outsider num ambiente onde questionar a narrativa oficial facilmente é um passaporte para o ostracismo e um bilhete para perseguição e assassinato de carácter, mesmo entre os pares.
O PÁGINA UM tem questionado, questionado e questionado as autoridades a revelarem informação pública.
Vamos ao exemplo da malograda criança de seis anos.
Para saber se uma morte deste género é coisa rara, eu conseguia apurar facilmente, até há poucas semanas, quantas crianças morriam de ataque cardíaco por ano, através da Plataforma da Mortalidade. Conhecer isso permitiria enquadrar este recente infeliz evento no seu devido contexto.
Porém, a doutora Graça Freitas tratou, entretanto, de eliminar este site dos olhos dos incómodos jornalistas e cidadãos. O site eclipsou-se na última semana. Alguém, além do PÁGINA UM, denunciou isto? Ou denunciou o “apagão” da informação diária sobre a pandemia, dos suicídios no Sistema de Informação dos Certificados de Óbitos (SICO) ou dos relatórios da Task Force de Ciências Comportamentais? Não me consta.
Mas, além de denunciar estas situações de falta de transparência de uma funcionária pública – é isso que a doutora Graça Freitas é, e deve ser tratada como tal –, que está ao serviço de um Governo, um verdadeiro jornalista deve saber lutar e contornar o obscurantismo. Deveriam saber os jornalistas, por exemplo, pesquisar na labiríntica base de dados do Instituto Nacional de Estatística, para aí descobrirem alternativas a alguma informação escondida pela DGS.
Se se dessem ao trabalho – ou soubessem pesquisar –, talvez assim ficassem a conhecer que as doenças isquémicas do coração – aparentemente a causa de morte da criança no Hospital de Santa Maria – é algo muito raro, para não dizer de probabilidade remota. Tanto assim que desde 2015 até 2019 não há qualquer óbito registado em menores de nove anos. Algum jornalista mainstream fez isto? Não me consta.
Mas um verdadeiro jornalista deveria fazer mais. Tem de fazer mais. Devia pressionar o Infarmed – que parece mais preocupado em patrocinar cursos de Pós-Graduação em Comunicação e Marketing na Indústria Farmacêutica do que em revelar informação sensível sobre fármacos – para disponibilizar o acesso às bases de dados de farmacovigilância. Até agora, os jornalistas mainstream têm-se satisfeito com relatórios simplistas feitos à medida de adolescentes do secundário.
Captura de ecrã de base de dados do Instituto Nacional de Estatística revelando ausência de óbitos por doenças isquémicas do coração em menores de 9 anos entre 2015 e 2019.
Que eu saiba, o PÁGINA UM foi o único órgão de comunicação social que solicitou acesso para dois casos em concreto: vacinas contra a covid-19 e para o remdesivir, fármaco da Gilead. Aliás, se houvesse mais jornalistas, por certo o presidente do Infarmed, Rui Santos Ivo, não acharia que poderia ignorar olimpicamente essas solicitações. Diga-se, de passagem, que já seguiram duas queixas para a Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos. Algum outro jornalista mainstream fez isto? Não me consta.
Enfim, por vezes, questiono-me como muitos jornalistas conseguem dormir de consciência tranquila. Eu tenho dormido. E acordo, no dia seguinte, pronto para questionar mais. Para informar melhor.
A Direcção-Geral da Saúde tem, e segue, uma estratégia muito clara: esconder informação.
Esconder significa qualquer uma de duas formas: não revelar informação que possui – ou deve possuir para exercer a sua função de Autoridade de Saúde Nacional – e subtrair informação que se encontrava disponível.
Bem sabemos, porque a própria confessou – aparentemente com orgulho –, que a doutora Graça Freitas não sabe mexer num computador. Nem há conhecimento de a directora-geral da Saúde ter dado uma queda, além daquela da “Casa Feliz” do João Baião, e desligado inadvertidamente um qualquer servidor. Mas uma coisa é certa: alguém anda a fazer “limpeza” nos sites da Direcção-Geral da Saúde (DGS).
A DGS tem mostrado, de facto, e de forma ostensiva, desde o início da pandemia, um comportamento activo de não conceder qualquer informação a jornalistas menos simpáticos. O PÁGINA UM, ainda com tão pouco tempo de vida, apresentou já seis queixas à Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos, três das quais serão decididas na próxima semana. E agora trata mesmo de fazer desaparecer informação de sites do Estado.
Plataforma da Mortalidade em Portugal: um dos sites “abatidos” pela DGS nos últimos dias.
Eis ao que a doutora Graça Freitas se apresta: ser uma “janízara sanitária” que, ao serviço de um Governo – e não de um Estado e dos seus concidadãos – elimina informação e base de dados que poderiam ser comprometedoras. Eis ao que a doutora Graça Freitas se apresta: ser uma funcionária pública que julga ter jurado subserviência aos políticos em vez de jurar servir os seus concidadãos.
Vamos a factos.
No ano passado, a doutora Graça Freitas fez desaparecer do Sistema de Informação dos Certificados de Óbito (SICO) os registos de suicídios diários. Era informação disponibilizada desde 2014. A doutora Graça Freitas resolve assim, administrativamente, o problema dos suicídios provenientes da gestão da pandemia.
Mensagem de “página não encontrada” no endereço onde se encontravam os documentos da Task Force de Ciências Comportamentais.
Mais recentemente a DGS – leia-se, a doutora Graças Freitas – ocultou a Plataforma da Mortalidade, que permitia consultar as causas de óbitos, de forma discriminada e estruturada por idades. Ainda não possuía informação de 2020, o primeiro ano da pandemia. Essa informação existe, mas a doutora Graça Freitas também acha que não a deve libertar porque poderia comprometer o “seu” Governo.
Na última semana, também se eclipsou a informação diária (e histórica) relacionada com a pandemia, designadamente o número e tipo de testes e de casos positivos por idade, além de outra informação relevante. A doutora Graça Freitas pode assim inventar qualquer coisa, tal como o secretário da Saúde Lacerda Sales fez com a percentagem de não-vacinados nos cuidados intensivos.
Por fim, nos últimos dias, também os polémicos trabalhos da Task Force de Ciências Comportamentais se escafederam do site da DGS, por uma simples e evidente razão: os seus autores, reconhecidos académicos, “ensinavam” o Governo a usar o pânico e o medo na gestão da pandemia.
A doutora Graça Freitas quando se apercebeu do estrondo possível, embora confiante de uma imprensa mainstream mansa, não se fez rogada e toca de subtrair os documentos à pressa dos olhos dos mortais.
O PÁGINA UM questionou a DGS sobre estes desaparecimentos. Obviamente, como habitual, a doutora Graça Freitas acha que não deve responder.
Porém – por vezes há um porém –, o PÁGINA UM teve artes para “desenterrar” os ficheiros integrais de 14 policy briefs e outros tantos relatórios. E colocou-os no seu servidor para consulta. Para todo o sempre.
Que a doutora Graça Freitas tenha noção do que anda a fazer.
O PÁGINA UM decidiu, mais uma vez, divulgar, num artigo de investigação, alguns dados anonimizados de doentes-covid, desta vez para consubstanciar a veracidade e rigor da investigação sobre os internados por quedas e outros acidentes similares que acabaram classificados como doentes-covid, e mesmo como óbitos causados pelo SARS-CoV-2 em caso de desfechos fatais.
Tem o PÁGINA UM a perfeita consciência e convicção da legalidade nesta divulgação, do interesse público nesta divulgação e do cumprimento escrupuloso dos princípios éticos e deontológicos dos jornalistas nesta divulgação.
Noutros tempos, com outro tipo de jornalismo e com outro género de jornalistas, a investigação do PÁGINA UM seria invejada mas elogiada.
Agora, provavelmente, as recentes investigações do PÁGINA UM serão criticadas de forma desabrida, mesmo entre os seus pares: a imprensa e os jornalistas.
Não será algo inédito.
Como se sabe, no dia 23 de Dezembro passado, alguns órgãos de comunicação social – como o Expresso, o Observador e a Lusa, cujo take foi replicado pelo Público e Correio da Manhã – não tiveram pejo em seguir a linha de uma sórdida notícia da CNN Portugal que acusou o PÁGINA UM, sem o mencionar, de ser uma “página anti-vacinas no Facebook” de um grupo de “negacionistas”. Classificaram-me assim como “negacionista”, um labéu que, ainda há dias, era destacado pelo publisher do Observador, o experiente jornalista José Manuel Fernandes, ex-director do Público.
Lista de notícias publicadas na imprensa revelando dados clínicos de uma grávida não vacinada ligada a ECMO no Hospital de São João (Porto). Fonte: Google News (08/01/2022)
Na notícia da CNN Portugal, o jornalista-estagiário Henrique Magalhães Claudino (TP 886) – cuja editora é a jornalista Catarina Guerreiro (CP 2630) e o director Nuno Santos (CP 7185) – omitiu intencionalmente que o PÁGINA UM era um órgão de comunicação social para, desse modo, melhor fazer passar a escroque ideia de se estar perante um “crime” e de falsas notícias perpetrado por um incógnito e malévolo jornalista.
Na verdade, tratava-se tão-só de jornalismo de investigação, que em qualquer parte do Mundo enobrece esta arte de informar.
Por o PÁGINA UM revelar dados anonimizados, houve uma clara tentativa, contra mim, de assassinato de carácter, da qual esteve por detrás, sem sequer se esconder, a Ordem dos Médicos e o seu bastonário, que sabe estar eu a investigar o donativo de 380.000 euros concedido pela Merck para uma alegada campanha de distribuição de máscaras. O pedido de acesso à documentação foi recusado pela Ordem dos Médicos, e uma queixa do PÁGINA UM seguiu já para a Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA).
Curiosamente, apesar da Comissão Nacional de Protecção de Dados ter já garantido que a divulgação de dados anonimizados é legal – porque, obviamente, “não há identidades reveladas” –, a Ordem dos Médicos apresentou supostamente uma queixa e instigou à abertura de uma investigação. Na “peça” manipuladora da CNN Portugal surgem vários médicos a criticarem a divulgação de dados feita pelo PÁGINA UM: Alexandre Lourenço (presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos), Cristina Camilo (presidente da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos Pediátricos), Jorge Roque da Cunha (Sindicato Independente dos Médicos) e Filipe Almeida (director do Serviço de Humanização e Ética do Hospital de São João).
As declarações deste director do Hospital de São João, que é também membro da Comissão de Ética para a Investigação Clínica, são devera interessantes. Assegurou ele que a partilha dos dados serviam “intuitos que não perseguem o bem-estar da criança”, beneficiando “apenas uma política do negacionismo” e que era “um aproveitamento indevido do ponto de vista ético”.
A directora de Obstetrícia do Hospital de São João divulgou dados clínicos, incluindo estado vacinal, de grávida não identificada pelo nome.
Ora, este fim-de-semana, foi divulgado exactamente por uma fonte do Hospital de São João – a unidade de saúde do mui ético doutor Filipe Almeida – que ali estava internada uma mulher de 35 anos, grávida de 33 semanas, e ligada a ECMO (extra corporeal membrane oxygenation), proveniente do Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, mais precisamente do Hospital de Penafiel. O take da Lusa complementava, segundo a mesma fonte do Hospital de São João, que a mulher estava “estável” e que o feto “se encontra bem”.
E destacando sempre, com excepção do Correio da Manhã (mas apenas na edição online), que a mulher não estava vacinada.
Não sejamos inocentes nem ingénuos: a situação vacinal da grávida era o “ponto essencial”, daí estar invariavelmente nos títulos das notícias. O objectivo não foi apenas informar; era também alarmar.
Note-se que fizeram declarações às televisões, referindo dados clínicos da paciente, os seguintes médicos do Hospital de São João: Marina Moucho (directora de Obstetrícia), na RTP, e Roberto Roncon (director de Medicina Intensiva e professor da Faculdade de Medicina do Porto), tanto na CNN Portugal como na TVI.
Mas, por certo, o doutor mui ético Filipe Almeida (colega da doutora Mouchão e do doutor Roncon), a Ordem dos Médicos, o seu bastonário e muitos médicos, considerarão que esta divulgação em concreto – esta divulgação de dados clínicos de uma pessoa que não concedeu autorização para tal, sobretudo para destacar o seu estado vacinal – é legal, de interesse público e cumpriu escrupulosamente os princípios éticos e deontológicos dos jornalistas.
E muitos jornalistas concordarão também que assim é que se deve fazer.
Perante isto, as críticas aos trabalhos de investigação jornalística do PÁGINA UM serão sempre asquerosas. Ponto. Pelo menos.
O ataque informático que atingiu os servidores da Impresa constitui, mais do que um ataque de pirataria informática, um ataque à liberdade de expressão, à liberdade de informação, pilares de todos os sistemas democráticos.
O PÁGINA UM não poderia, assim, ficar indiferente ao sucedido na última semana, pelo que convida todos os seus leitores a visitar o site provisório do Expresso.
O PÁGINA UM também se solidariza com o lema seguido pelo Expresso, nas suas páginas nas redes sociais, através do ashtag #liberdadeparainformar.
Porém, o PÁGINA UM jamais será um órgão de comunicação hipócrita. E, por isso, deve vincar aqui que o Expresso foi um dos órgãos de comunicação social – além da CNN Portugal, Observador, Público, Lusa e Correio da Manhã – que participou numa campanha de divulgação de informação e enxovalho sobre o PÁGINA UM, logo na fase do seu nascimento.
A respeito de um artigo noticioso sobre internamento de crianças com covid-19, devidamente fundamentado com informação oficial escondida das autoridades de Saúde – mas com o cuidado de se anonimizar os dados clínicos –, o PÁGINA UM foi brindado com epítetos de “pagina negacionista” ou “página antivacinas”, entre outros. O Expresso, de forma infame, assumiu como verdade que a notícia do PÁGINA UM, era uma mera “página antivacinas no Facebook“. Isto foi feito por jornalistas que agiram de má-fé ou nem sequer se deram ao trabalho de analisar o conteúdo desse artigo ou do corpus do PÁGINA UM. Preferiram o sensacionalismo à (breve) investigação para apurar os factos e a sua veracidade. A liberdade para informar é também um dever de informar bem.
O PÁGINA UM também deve relembrar ao director do Expresso, João Vieira Pereira, que dias antes do ataque dos hackers – que impedem a liberdade de expressão –, ele recusou publicar um direito de resposta e esclarecimento do PÁGINA UM sobre um artigo calunioso que ele permitiu que fosse publicado no seu site. Aliás, tal como sucedeu com os outros órgãos de comunicação social.
A defesa da liberdade de expressão mostra-se, ou não, em comportamentos como os do Expresso perante o PÁGINA UM, que nasce agora.
Obviamente, o PÁGINA UM teve de recorrer à Entidade Reguladora para a Comunicação Social para que a sua liberdade de expressão seja permitida sem constrangimentos e sem infâmia lançada pelo Expresso e por outros órgãos de comunicação social. Mas fê-lo com um lamento: não deveria ser necessário um órgão de comunicação social, perante os seus “colegas”, ter de recorrer a uma entidade reguladora, estatal, para defender o livre direito de informar.
Mas, apesar disso, o PÁGINA UM sempre defenderá, para o Expresso e para toda a imprensa, a #liberdadeparainformar.
E deseja que, em breve, o site do Expresso fique operacional.
A incidência actual da covid-19 em Portugal está, actualmente, em nível similar ao do ano passado: cerca de 1% da população (aproximadamente 100.000 casos activos), sendo que em 2020 tínhamos 0% de vacinados, e agora temos 88% da população com dupla dose, dos quais 26% com tripla.
Os óbitos diários (média móvel de 7 dias) estavam, no ano passado, nos 72; este ano estamos nos 15. Quase cinco vezes mais mortes no ano passado. Se se quiser ao contrário, este ano temos uma redução de quase 80% no número de mortes por esta doença.
A melhoria é evidente. Inquestionável.
Devíamos celebrar, mas não é isso que sucede. Somam-se as medidas restritivas e até discriminatórias.
Criou-se um ambiente de culpabilização de todos aqueles que não queiram pertencer ao “clube dos puros”, formado por aqueles que nada contestam, que nada interrogam, que obedecem apenas, que não se importam pela criação de um mundo dual e maniqueísta.
Num mundo racional, e onde a morte existe, se se registasse em Portugal, antes da pandemia, em pleno Inverno, 15 óbitos diários por aquela doença começada por G e causada pelo vírus I – assim se deve escrever no Facebook, para evitar censura, as palavras gripe e influenza –, diríamos que estava tudo ok em termos de impacte na Saúde Pública. A gripe ou as infecções subsequentes que causam pneumonias matam, em muitos Invernos, mais de uma centena de pessoas por dia.
Ou seja, deveríamos controlar a situação, mas sem pânicos, sem enveredar por medidas esdrúxulas.
Também se procuraria saber se o agora número baixo de óbitos por covid-19 em Portugal se deve à eficácia da vacina, se à mudança de critérios para atribuição de mortes por covid-19 ou se à muito menor taxa de letalidade da variante Ómicron. Ou, enfim, à conjugação de tudo isso.
Mas não. Vivemos (ou morremos) agora, ou sobrevivemos agora, num Novo Normal, de histerismo e discriminação, num mundo de rótulos e clubes, de insanidade completa. O pânico não move as sociedades. Tolhe os movimentos. É nisto que nos transformámos.
A Razão e a Ciência nunca foram tão maltratadas como nestes últimos dois anos. Vivemos uma Nova Idade das Trevas. Leiam os livros de História.
O PÁGINA UM está a nascer. Gostava assim, ao formalizar o lançamento oficial deste novo jornal, de agradecer a cada um de vós, simples leitores ou apoiantes, a possibilidade que me deram em desenvolver um projecto jornalístico em tempos tão desafiantes.
O PÁGINA UM tem todos os ingredientes para correr mal.
E muitos para correr bem.
Para correr mal, porque começa sem um forte investimento – geralmente de empresas, que garantem, por regra, um “nascimento” desafogado. E assume também o PÁGINA UM que não terá publicidade de qualquer género nem parcerias com empresas ou com entidades da Administração Pública. E ainda manifestando que os conteúdos são abertos. Tudo isto contribui para uma “morte prematura”.
Mas tem muito também para correr bem: os leitores. E a minha independência. A independência ao serviço dos leitores. Não tenho mais a quem devo satisfazer, e a quem dar satisfações. É isso que desejo. Será o paraíso do jornalismo íntegro.
O PÁGINA UM é e será sempre um projecto sui generis. Começa com uma equipa minúscula, e não quer crescer demasiado: na verdade, para já, apenas conta comigo, por agora, como jornalista sénior. Mais virão, prometo, se as condições, e os leitores, o permitirem. Pode parecer pouco como cartão de visita.
Mas não será. Os leitores terão a oportunidade de assim conferirem. E de irem vendo também crescer as secções ao longo das próximas semanas: entrevistas, cultura e ambiente. Aliás, a marca FORUM AMBIENTE, antigo título de boa memória (onde, por sinal, iniciei a minha actividade jornalística em redor de 1995), foi por mim agora adquirida, e será a denominação dessa secção.
O desejo do PÁGINA UM é crescer, mas não dar passos em direcção ao jornalismo actual. Dará pequenos, mas seguros passos, sim, tentando reabilitar a ligação de confiança entre leitores e imprensa, e mantendo a essência da independência; demonstrando que um jornalista só, ou um só jornalista, pode fazer a diferença, pode fazer muito. Sobretudo, esse pouco deve mostrar muito daquilo que é, e deve ser, a essência do jornalismo.
Não me sentindo o último dos moicanos – seria demasiado presunçoso –, tenho com o PÁGINA UM a oportunidade única de indagar os leitores, talvez a sociedade portuguesa, se é (ainda) possível a total independência do jornalismo. Por esse motivo, serei especialmente crítico ao modelo seguido pela imprensa generalista, e sobretudo à perda dos valores deontológicos de muitos jornalistas. Se me apresto para denunciar aquilo que está mal, como não denunciar jornalistas que não prestam? Não fazer isso seria uma atitude corporativista, a antecâmara de muitos vícios privados.
Um jornalismo independente dependente dos leitores: este será o slogan do PÁGINA UM. A pensar nos leitores.
A enorme vantagem da independência do PÁGINA UM é ter a capacidade de garantir, perante os leitores, uma absoluta liberdade na cobertura editorial. Limitada pela capacidade humana, mas não por interesses obscuros.
Porém, não se seja ingénuo: sei bem que em Portugal, pelo menos, haverá pouquíssimas excepções – se é que existe alguma – de projectos jornalísticos completamente independentes e com sustentabilidade financeira.
A sustentabilidade financeira do PÁGINA UM basear-se-á nos leitores – naqueles que já deram contributos, pontuais mas generosos, e de uma grande diversidade, desde finais de Outubro, e envolveu algumas centenas de pessoas.
Continuará, espero, nos próximos tempos, no futuro. Até sempre. Ou até os leitores julgarem que me desviei do propósito inicial, e de me deixarem de acompanharem, de apoiarem o PÁGINA UM.
Até lá, dêem-me oxigénio, e o PÁGINA UM continuará a respirar. A ser uma aragem, ou uma tempestade, aquilo que for necessário, para assim contribuir para uma sociedade mais decente. É essa, sempre foi essa, a função do jornalismo.