Etiqueta: Transparência

  • “Erro informático” apagou informação sobre multa ao director da TSF

    “Erro informático” apagou informação sobre multa ao director da TSF

    O jornalista Domingos de Andrade, com funções de topo na definição editorial de cinco órgãos de comunicação social do Grupo Global Media, foi multado em 1.000 euros pela Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) por acumular também cargos de gestão executiva. Quando o PÁGINA UM começou a fazer perguntas, desapareceu a referência à sanção no site do regulador. Afinal, terá sido, alega a CCPJ, um “erro informático”. Na verdade, acrescenta o PÁGINA UM, um estranho erro informático.


    A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) alega “erro informático” para a retirada do site daquele regulador da informação relativa à multa aplicada a Domingos de Andrade por “atos de cariz comercial” enquanto se mantinha como jornalista, agravado pelas suas funções de director de cinco órgãos de comunicação social do Grupo Global Media.

    Conforme divulgado pelo PÁGINA UM na passada sexta-feira, a CCPJ decidiu aplicar a Domingos de Andrade uma multa de apenas 1.000 euros, sem qualquer sanção acessória, que terá sido devida à sua participação na assinatura de contratos comerciais como administrador da Global Media.

    Director da TSF e com funções de topo na coordenação de jornalistas em mais outros quatro órgãos de comunicação social, Domingos de Andrade participa activamente na gestão empresarial de oito empresas do Grupo Global Media. A promiscuidade entre informação e negócios só lhe custou 1.000 euros, mantendo-se como jornalista acreditado.

    Embora a CCPJ nunca tenha disponibilizado detalhes sobre o processo instaurado durante o ano passado contra este jornalista – considerando que os pedidos do PÁGINA UM são “manifestamente abusivos” e que todas as notícias que publicámos eram “sensacionalistas”–, no site deste órgão regulador e disciplinador da classe jornalística esteve até quinta-feira a informação sobre a aplicação da sanção ao director da TSF, que terá sido tomada em 25 de Janeiro deste ano.

    Porém, na sexta-feira passada, curiosamente depois do contacto do PÁGINA UM a Domingos de Andrade – que não prestou qualquer comentário –, desaparecera esse documento com as quatro decisões em processos instaurados contra jornalistas em 2022.

    Além do caso de Domingos de Andrade, nesse documento original – consultado e descarregado pelo PÁGINA UM antes do “apagão” – constavam referências a processos contra Maria Moreira Rato (coima de 1.000 euros por prestação de falsas declarações, que foi impugnada judicialmente) e dois arquivamentos por pagamento voluntário de coima de 200 euros: uma a Luís Almeida por “publicidade em jornal digital” e outra a Luís Branco (por exercício de funções de “técnico de multimédia de grupo parlamentar” não identificado).

    Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) modificou a síntese dos processos de contra-ordenação referentes ao ano de 2022 (original em cima), exactamente no momento em que o PÁGINA UM pediu comentários a Domingos de Andrade. Na informação constante no site da CCPJ na sexta-feira passada (original em baixo) não correspondia à verdade. A CCPJ repôs o primeiro documento e diz agora ter havido um “erro informático”.

    Em seu lugar passou a constar apenas um documento com referência aos processos de Luís Almeida e Luís Branco. Ou seja, caso o PÁGINA UM não tivesse descarregado o ficheiro original, inexistia uma prova no site da CCPJ da multa aplicada a Domingos de Andrade em 25 de Janeiro passado, e que fora por ele impugnada em 13 de Março. Até porque, nesse documento surgia a informação de que só tinham sido concluídos dois, e não quatro, processos de contra-ordenação.

    Tendo o PÁGINA UM contactado a CCPJ para justificar o “apagão” do documento, a reacção surgiu apenas esta tarde.

    Em mensagem de correio electrónico, o Secretariado desta entidade presidida por Licínia Girão diz que “, por erro informático, a atualização operada numa outra tabela na área dos Processos de Contraordenação não terá sido realizada com sucesso, tendo provocado a recuperação, pelo sistema, da informação anterior relativa aos anos de 2021 e 2022.”

    O PÁGINA UM confirmou que o documento original, relativo ao ano de 2022 – com a referência ao processo de Domingos de Andrade – já foi reposto. Em todo o caso, a justificação de “erro informático” aduzido pela CCPJ surge estranho, porquanto os registos dos procedimentos contraordenacionais instaurados por aquela entidade são apresentados por ano desde 2010.   

    Recorde-se que o PÁGINA UM ainda aguarda, após um parecer da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos, que a CCPJ disponibilize um conjunto de documentos administrativos daquela entidade, incluindo o processo contra-ordenacional levantado a Domingos de Andrade.

  • Negócios: Director da TSF multado em 1.000 euros mas mantém cargos empresariais

    Negócios: Director da TSF multado em 1.000 euros mas mantém cargos empresariais

    Jornalista, colunista e com funções de topo na definição editorial de cinco órgãos de comunicação social do Grupo Global Media, Domingos de Andrade não tinha problemas em assumir também tarefas executivas de marketing e parcerias comerciais em oito empresas de media, chegando mesmo a assinar contratos. Em Julho do ano passado, a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) ameaçou retirar-lhe a acreditação, mas a “montanha de promiscuidades pariu um rato”: uma multa de mil euros. Assim, Domingos Andrade mantém carteira profissional, liderança e coordenação de redacções e todos os cargos de gestão empresarial, tendo apenas deixado de assinar contratos. Além disso, impugnou judicialmente a multa.


    O director da Rádio TSF, Domingos de Andrade, também administrador de várias empresas do Grupo Global Media, foi multado em 1.000 euros pela Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCCPJ), num processo iniciado após denúncias do PÁGINA UM de que aquele jornalista estaria a definir estratégias de marketing, assinando até contratos comerciais.

    Apesar da gravidade da situação, a CCPJ não lhe aplicou qualquer sanção acessória, prevista pelo Estatuto de Jornalista, pelo que Domingos de Andrade manteve incólume a sua acreditação como jornalista e como director editorial de diversos órgãos de comunicação social do Grupo Global Media. Em simultâneo, continua em todos os cargos de administração e gerência de empresas do Grupo Global Media.

    Director da TSF e com funções de topo na coordenação de jornalistas em mais outros quatro órgãos de comunicação social, Domingos de Andrade participa activamente na gestão empresarial de oito empresas do Grupo Global Media. A promiscuidade entre informação e negócios só lhe custou 1.000 euros, mantendo-se como jornalista acreditado.

    De acordo com o Portal da Transparência da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), Domingos de Andrade – que não quis prestar quaisquer declarações ao PÁGINA UM – é director tanto da TSF como da Rádio Jovem de Évora e da Rádio Caldas, tendo também uma crónica regular no Jornal de Notícias. Surge também nas fichas técnicas dos jornais  O Jogo e Jornal de Notícias como director-geral editorial. Até Julho do ano passado ainda acumulava o cargo de director-editorial do Diário de Notícias.

    Apesar de deter estas responsabilidades jornalísticas de topo, que implicam a definição das linhas editoriais e a coordenação de equipas de jornalistas, Domingos Andrade ainda se ocupa, qual globetrotter dos media, em funções de gestão executiva, incluindo obviamente as áreas comerciais, sendo gerente de quatro empresas (Difusão de Ideias, Lda.; Pense Positivo, Lda.; Rádio Comercial dos Açores, Lda.; TSF – Rádio Jornal Lisboa, Lda.) e de vogal do Conselho de Administração em mais outras quatro empresas (TSF – Cooperativa Rádio Jornal do Algarve; Açormédia – Comunicação Multimédia e Edição de Publicações; Global Notícias – Media Group; e Rádio Notícias – Produções e Publicidade). Todas são do universo do Grupo Global Media.

    Embora a CCPJ nunca tenha disponibilizado detalhes sobre o processo instaurado durante o ano passado contra Domingos de Andrade – considerando que os pedidos do PÁGINA UM são “manifestamente abusivos” e que todas as notícias que publicámos eram “sensacionalistas”–, no site deste órgão regulador e disciplinador da classe jornalística esteve até ontem a informação sobre a aplicação da sanção ao director da TSF, que terá sido tomada em 25 de Janeiro deste ano.

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    No documento inicial que o PÁGINA UM consultou ao longo desta semana no site da CCPJ surge a referência a Domingos Andrade ser “administrador com funções executivas”, e que terá praticado “atos de cariz comercial”, o que constitui um “exercício de actividade incompatível” com o jornalismo. Nesse documento, onde também constam outros quatro processos, informava-se também que a decisão da CCPJ tinha sido impugnada judicialmente no dia 13 do mês passado.

    Mas, entretanto, de forma inopinada, esta informação das sanções aplicadas a jornalistas em processos iniciados em 2022 foi retirada pela CCPJ, curiosamente após o contacto do PÁGINA UM a Domingos de Andrade, sendo substituída por outra. Na nova ligação desapareceu as referências ao processo de contraordenação de Domingos de Andrade e da jornalista Maria Moreira Rato, ambas impugnadas. Saliente-se que, por exemplo, as contraordenações e deliberação tomadas pela ERC contra jornalistas e órgãos de comunicação social são publicadas na íntegra, independentemente de eventuais impugnações. Somente por decisão judicial podem aqueles ser anuladas.

    Este “apagão” promovido pela CCPJ acaba, porém, por transmitir uma falsidade, involuntária ou intencional. No documento original, com referências aos processos de Domingos de Andrade e de Maria Moreira Rato, havia a indicação da aplicação de duas coimas e dois arquivamentos por pagamento voluntário de coima ao longo de 2022; agora, o regulador presidido por Licínia Girão – e que integra outros oito jornalistas – transmite uma mentira, porque somente destaca a existência de dois arquivamentos por pagamento voluntário da coima.

    Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) modificou a síntese dos processos de contra-ordenação referentes ao ano de 2022 (original em cima), exactamente no momento em que o PÁGINA UM pediu comentários a Domingos de Andrade. A informação agora constante no site da CCPJ (original em baixo) não corresponde à verdade.

    O PÁGINA UM contactou a CCPJ para conhecer os motivos da retirada da informação pública sobre a multa aplicada a Domingos de Andrade, e quem ordenou o expurgo, mas, por agora, só houve a seguinte resposta lacónica: “Agradecemos o seu e-mail, cujo conteúdo receberá a nossa melhor atenção.”

    Apesar da escassez de informação e do (já habitual) secretismo e obscurantismo da CCPJ, o PÁGINA UM sabe que este processo instaurado contra Domingos de Andrade está relacionado com o regime de incompatibilidades do Estatuto do Jornalista – uma lei de 1999 – que impede os jornalistas de exercerem “funções de marketing, relações públicas, assessoria de imprensa e consultoria em comunicação ou imagem, bem como de planificação, orientação e execução de estratégias comerciais”. A preparação, assinatura e execução de contratos comerciais constitui, sem margem para dúvidas, funções de “planificação, orientação e execução de estratégias comerciais”.

    Em Dezembro de 2021, o PÁGINA UM começou por detectar dois contratos comerciais assinados por Domingos de Andrade como administrador da Global Media, designadamente com a Câmara Municipal de Valongo (para a produção de reportagens, no valor de 74.000 euros) e com a Comunidade Intermunicipal da Beira Alta (para aquisição de serviços de publicidade e divulgação turística para o período do Verão de 2021, no valor de 25.000 euros). Domingos de Andrade não estava, como administrador, impedido de assinar contratos, mas deveria ter suspendido a sua carteira profissional, além de as suas funções de direcção editorial ficarem assim feridas do ponto de vista deontológico.

    Licínia Girão, presidente da CCPJ, anda há meses a recusar o acesso ao processo de Domingos de Andrade, e de outros documentos administrativos, alegando que os pedidos do PÁGINA UM são “manifestamente abusivos” e as suas notícias têm “conteúdo inteiramente sensacionalista”.

    Mesmo depois de a CCPJ, então ainda presidida pela jornalista do Público, Leonete Botelho, ter levantado um “processo de questionamento” a Domingos de Andrade, o multifacetado jornalista-gerente ainda assinou novo contrato comercial.

    Em Julho do ano passado, o Correio da Manhã ainda divulgou uma alegada intenção da CCPJ, presidida por Licínia Girão, em não renovar a carteira profissional de jornalista a Domingos de Andrade. Essa intenção jamais se concretizou. Hoje, o director da TSF e de mais duas rádios consegue manter-se como jornalista (com a carteira profissional 1723) e a gerir oito empresas da Global Notícias. Apenas deixou de assinar os contratos, pelo menos com entidade públicas, conforme consulta no Portal Base.

    Para a CCPJ, aparentemente, o caso ficaria bem encerrado a troco de 1.000 euros de multa, com 40% do montante a reverter para este órgão, mesmo se, discretamente – apenas com o cuidado de não apor a sua assinatura em contratos –, este jornalista continua a dirigir outros jornalistas enquanto em simultâneo negoceia e participa na execução de parcerias comerciais com entidades públicas e privadas.

    Com o seu recurso ao Tribunal Administrativo, Domingos de Andrade mostra que acha que nem uma singela multa merece a sua atitude de promiscuidade entre jornalismo e marketing.

  • Nove jornalistas da CCPJ acham que há pedidos de jornalistas “manifestamente abusivos”. Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos diz que não

    Nove jornalistas da CCPJ acham que há pedidos de jornalistas “manifestamente abusivos”. Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos diz que não

    O órgão regulador e disciplinador dos jornalistas a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) – tem sistematicamente recusado o acesso a informação ao PÁGINA UM sobre a sua actividade. A recusa é uma postura já clássica: entidades governamentais e da Administração Pública têm cultivado o obscurantismo, razão pela qual correm processos em Tribunal Administrativo. Mas a CCPJ, liderada por Licínia Girão, cooptada por ser uma “jurista de mérito”, e que integra nove jornalistas usou um inusitado argumento de peso: os pedidos do PÁGINA UM são “manifestamente abusivos”. A Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos diz que isso não é argumento válido segundo a lei.


    São nove os jornalistas da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista – o órgão regulador e disciplinador desta classe – que defenderam que os quatro pedidos do PÁGINA UM para acesso a documentos administrativos, relacionados com o funcionamento e actividades daquela entidade, não deveriam ser disponibilizados. Motivo: os pedidos eram “manifestamente abusivos”, defenderam os membros do Plenário da CCPJ, no processo aberto pela Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA).

    Tanto na recusa do pedido do PÁGINA UM como na argumentação no processo levantado pela CADA, a CCPJ defendeu que a “finalidade do acesso aos documentos [por parte do director do PÁGINA UM, Pedro Almeida Vieira, jornalista acreditado desde 1995] é, em si, manifestamente abusiva”, alegando que “o requerente tem vindo, ao longo do último ano, a mover sucessivos pedidos de acesso aos mais variados documentos na posse da CCPJ, acabando por fazer um uso abusivo dos mesmos quando a eles tem acesso”.

    Comissão da Carteira Profissional de Jornalista tem sede no Palácio Foz, em Lisboa.

    Na semana passada, a CADA – presidida pelo juiz conselheiro Alberto Oliveira – acabou, como se esperava, por esclarecer num parecer demolidor que a “alegação de que a finalidade de acesso à documentação é ’abusiva’ [como defendiam os nove jornalistas que conjunturalmente ocupam a CCPJ], por o requerente [director do PÁGINA UM] ter vindo a fazer uso abusivo da documentação que vai obtendo, (…) não constitui fundamento de indeferimento do pedido de acesso, tratando-se de documentação livremente acessível”.

    Para a CADA, “a responsabilidade quanto ao uso de informação livre recai sobre cada qual, não podendo uma entidade administrativa [como é a CCPJ] condicionar o acesso pelo conhecimento do que tem vindo a ser feito e ou a antevisão do que dela será feito”.

    Após este parecer da CADA, que não é vinculativo, a CCPJ tem agora 10 dias para dar uma resposta ao PÁGINA UM. Uma nova recusa levará o caso ao Tribunal Administrativo de Lisboa, bem como queixas junto do Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas e da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).

    Licínia Girão é presidente da CCPJ desde Maio do ano passado. Recusa-se sistematicamente a dar acesso a qualquer documento desta entidade ao PÁGINA UM com argumentos “perigosos” para a classe.

    Os documentos administrativos da CCPJ que estão na base desta inusitada querela são, na verdade, básicos, integrando a gestão normal desta entidade dirigida agora por Licínia Girão, coadjuvada por um histórico do jornalismo português, Jacinto Godinho, que acumula o emprego de repórter da RTP enquanto é também professor de Comunicação Social na Universidade Nova de Lisboa.

    Entre os documentos a que o PÁGINA UM pretende ter acesso estão as actas das reuniões do Plenário da CCPJ e ainda documentos que atestam os valores recebidos a título de remunerações e/ ou senhas de presença dos membros desta entidade.

    Neste último caso, os membros da CCPJ nem sequer quiseram assumir que são uma entidade de direito público – obrigada, por exemplo, a fornecer os valores definidos pelo Governo quanto ao valor das senhas de presença e outras regalias –, alegando que as receitas provêm dos emolumentos dos jornalistas. A CADA não lhes dá a mínima razão. E mesmo que não fosse uma entidade pública, os jornalistas que integram a CCPJ mostram serem pouco adeptos da transparência perantes os seus pares.

    Exemplo de uma notícia do PÁGINA UM classificada pela CCPJ como sendo “sensacionalista” para justificar que os pedidos agora feitos são “manifestamente abusivos”. Todo o conteúdo desta notícia é factual, tal como todas as outras publicadas pelo PÁGINA UM.

    Além destes documentos, o PÁGINA UM teve de requerer novamente os pareceres do Secretariado da CCPJ desde a sua criação, bem como os processos supostamente abertos em finais de 2021 aos directores do Público e de publicações da Global Media por participação na execução de contratos públicos. Nos dois últimos casos, a CCPJ já havia recusado este acesso no ano passado, não tendo a situação sido analisada pelo Tribunal Administrativo por um lapso processual da parte do PÁGINA UM.

    Relativamente a esses dois últimos casos (pareceres e acesso a processos disciplinares contra directores de órgãos de comunicação social mainstream), a interpretação da CADA é de que a CCPJ não tem obrigação agora de responder ao director do PÁGINA UM, porque já recusou anteriormente há menos de dois anos, mas tal não significa que este tenha perdido o direito de acesso. Mesmo sendo interpretação questionável, que poderá ser dirimida no Tribunal Administrativo, na verdade bastará que outro jornalista do PÁGINA UM (ou de outro órgão de comunicação social) faça similar pedido para que o direito de acesso a esses mesmos documentos seja juridicamente inquestionável.

    Saliente-se que, apesar de o director do PÁGINA UM ter abordado por mais de uma dezena de vezes casos de promiscuidade na imprensa mainstream e questionado em artigos jornalísticos e de opinião as qualificações da presidente da CCPJ – as causas para que esta entidade considerasse que os pedidos deveriam ser vistos como “manifestamente abusivos” –, não existe em curso qualquer processo disciplinar contra si.

    Trecho do parecer da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos.

    Note-se que qualquer processo disciplinar contra um jornalista pode ser oficiosamente levantado pela CCPJ, seguindo trâmites específicos do Direito Administrativo, quando estiver em causa a suspeita de qualquer delito ético ou profissional. Não existe também qualquer conhecimento de uma queixa por difamação ou outro qualquer crime por causa das diversas notícias sobre estas matérias por parte do PÁGINA UM nem tão-pouco qualquer pedido de direito de resposta ou rectificação – que, aliás, a existir seria imediatamente publicado, em acordo com o estipulado pela Lei da Imprensa.  

    Os membros da CCPJ são, além de Licínia Girão (CP 1327), os jornalistas Jacinto Godinho (CP 772), Anabela Natário (CP 326), Miguel Alexandre Ganhão (CP 1552), Isabel Magalhães (CP 1024), Cláudia Maia (CP 2578), Paulo Ribeiro (CP 1027), Luís Mendonça (CP 1407), Pedro Pinheiro (CP 1440). Juntam-se assim a responsáveis políticos e da Administração Pública que se têm recusado a disponibilizar documentos administrativos ao PÁGINA UM. Em diversos casos acabaram já por ser obrigados a fornecer esses documentos em processos de intimação no Tribunal Administrativo.

    Em todo o caso, até agora, nenhum responsável político ou da Administração Pública recusou fornecer documentos ao PÁGINA UM alegando explicitamente que poderia implicar a publicação de notícias eventualmente desfavoráveis. Foi necessário nove jornalistas para que esse argumento fosse agora usado. Histórico: no mau sentido.

  • Boletim P1 da contratação pública e ajustes directos: 14 Setembro de 2023

    Boletim P1 da contratação pública e ajustes directos: 14 Setembro de 2023


    Ontem, dia 14 de Setembro, no Portal Base foram divulgados 726 contratos públicos, com preços entre os 7,12 euros – para a aquisição de medicamentos, pela Administração Regional de Saúde do Algarve, ao abrigo de acordo-quadro – e os 10.293.375,00 euros – para o fornecimento de refeições escolares, pelo Município de Viseu, através de concurso público.

    Com preço contratual acima de 500.000 euros, foram publicados nove contratos, dos quais seis por concurso público e três ao abrigo de acordo-quadro.

    Por ajuste directo, com preço contratual superior a 100.000 euros, foram publicados 13 contratos, pelas seguintes entidades adjudicantes: Município de Aveiro (com a Carvalho, Oliveira & Filhos II – Iluminações, no valor de 487.804,85 euros); cinco do Hospital do Espírito Santo de Évora (dois com a Janssen Cilag, um no valor de 466.613,28 euros e outro no valor de 149.982,84 euros, outro com a AstraZeneca, no valor de 309.232,00 euros, outro com a Pfizer, no valor de 253.782,68 euros, e outro com a Takeda – Farmacêuticos, no valor de 138.311,04 euros); Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (com a Motorola Solutions Portugal, no valor de 440.577,00 euros); Município da Maia (com a Ronsegur Rondas e Segurança, no valor de 257.387,00 euros); Município de Lagos (com a Algeco – Construções Pré-Fabricas, no valor de 188.400,00 euros); Hospital de Loures (com a Siemens Healthcare, no valor de 161.943,16 euros); Infraestruturas de Portugal (com a GreenTool – Gestão de Projectos e Investimentos, no valor de 133.320,00 euros); Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (com a NEC Portugal – Telecomunicações e Sistemas, no valor de 113.026,00 euros); e o Estado-Maior do Exército (com a Steyr Daimler, no valor de 106.635,00 euros).


    TOP 5 dos contratos públicos divulgados no dia 14 de Setembro

    (todos os procedimentos)

    1 Fornecimento de refeições escolares

    Adjudicante: Município de Viseu      

    Adjudicatário: Mediterránea de Catering

    Preço contratual: 10.293.375,00 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    2Ajuste directo para fornecimento de energia elétrica, ao abrigo de acordo-quadro

    Adjudicante: Município de Leiria      

    Adjudicatário: EDP Comercial

    Preço contratual: 6.193.538,64 euros

    Tipo de procedimento: Ao abrigo de acordo-quadro (artº 258º)


    3Construção da Unidade de Saúde de Santo Antão do Tojal – Obra-PRR       

    Adjudicante: Município de Loures    

    Adjudicatário: NOW XXI – Engenharia & Construções

    Preço contratual: 2.988.329,85 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    4Ordenamento e regularização do Rio Torto e Ribeira de Panóias

    Adjudicante: Município de Braga     

    Adjudicatário: Alexandre Barbosa Borges, S.A.

    Preço contratual: 2.295.133,71 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    5Empreitada de construção de 13 habitações na Urbanização de São Brás (Praia da Vitória, Ilha Terceira)

    Adjudicante: Vice-Presidência do Governo Regional          

    Adjudicatário: Marques, S.A.

    Preço contratual: 2.126.765,14 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    TOP 5 dos contratos públicos por ajuste directo divulgados no dia 14 de Setembro

    1 Aquisição de serviços de iluminação decorativa e festiva de Natal

    Adjudicante: Município de Aveiro     

    Adjudicatário: Carvalho, Oliveira & Filhos II – Iluminações 

    Preço contratual: 487.804,85 euros


    2Aquisição de medicamentos

    Adjudicante: Hospital do Espírito Santo de Évora

    Adjudicatário: Janssen Cilag

    Preço contratual: 466.613,28 euros


    3Aquisição de consolas SIRESP

    Adjudicante: Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil           

    Adjudicatário: Motorola Solutions Portugal

    Preço contratual: 440.577,00 euros


    4Aquisição de medicamentos

    Adjudicante: Hospital do Espírito Santo de Évora

    Adjudicatário: AstraZeneca

    Preço contratual: 309.232,00 euros


    5Aquisição de serviços de vigilância e segurança para os centros de saúde

    Adjudicante: Município da Maia

    Adjudicatário: Ronsegur – Rondas e Segurança

    Preço contratual: 257.387,00 euros

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  • Presidente da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista decidiu aumentar taxas, mas recusa dizer quanto ganha em cargo público

    Presidente da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista decidiu aumentar taxas, mas recusa dizer quanto ganha em cargo público

    Em casa de ferreiro, espeto de pau. A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) recusa ceder documentos administrativos aos próprios jornalistas sobre o seu funcionamento, mesmo se esta entidade é pública. Em causa estão as decisões tomadas desde 2020 pelo órgão regulador e de acreditação de uma profissão que está em polvorosa, com um abaixo-assinado de 1.400 jornalistas, por causa da subida da taxa obrigatória para o exercício da profissão. Num pedido do PÁGINA UM, pretende-se saber a remuneração da presidente da CCPJ, Licínia Girão, que assumiu o cargo em Maio do ano passado. como “jurista de mérito”, mesmo se foi incapaz de concluir o estágio de advocacia, que iniciara em finais de 2020.


    A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) recusa o acesso às actas do plenário daquele órgão regulador, bem como aos documentos que comprovem as remunerações dos seus membros, numa altura em que se avolumam as críticas contra a entidade reguladora da classe. Este mês, a CCPJ aumentou os emolumentos para o exercício da actividade jornalística, levando à criação de um abaixo-assinado de cerca de 1.400 jornalistas.

    A entidade presidida por Licínia Girão – uma jornalista freelancer cooptada por oito jornalistas que integram o Plenário da CCPJ por ser considerada uma “jurista de mérito”, apesar de nem sequer ter conseguido concluir o estágio de advocacia – decidiu subir os encargos pela aquisição e renovação bianual da carteira profissional, subindo os emolumentos de 66,5 euros para os 76 euros.

    Comissão da Carteira Profissional de Jornalista tem sede no Palácio Foz, na Praça dos Restauradores, em Lisboa.

    A CCPJ – um organismo independente de direito público para a acreditação e disciplina dos jornalistas, embora sem qualquer semelhança com uma Ordem – alegou que os emolumentos são “a única base fundamental do [seu] orçamento (…) para efetuar a sua missão legal, nomeadamente o processamento e a emissão física dos próprios títulos, pagar os salários aos cinco colaboradores que asseguram o serviço diário da Comissão e as despesas inerentes à manutenção deste organismo”.

    Nesse comunicado, o Secretariado da CCPJ – composto por Licínia Girão e Jacinto Godinho, que é jornalista da RTP e professor na Universidade Nova de Lisboa – acrescentou ainda que “a receita anual proveniente dos valores pagos a título de emolumentos pelos jornalistas e equiparados, não são suficientes para a total autonomia financeira da Comissão”.

    Contudo, nem o Orçamento nem o plano de actividades nem tão-pouco os encargos dos funcionários e também dos diversos membros da CCPJ são divulgados no site da entidade nem são revelados, quando pedidos pelos próprios jornalistas.

    Licínia Girão é, desde Maio do ano passado, presidente da CCPJ por ser considerada “jurista de mérito”, mas quando assumiu cargo estava a desenvolver estágio de advocacia, que foi incapaz de concluir, e “chumbou” ainda no acesso ao curso de magistrados do Centro de Estudos Judiciários. Da sua actividade jornalística actual sabe-se pouco: consta apenas na “Ficha Técnica” do jornal Sinal Aberto, surgindo identificada na “Redação” ao lado de pessoas que não possuem carteira profissional, o que não é permitido por lei.

    Em 6 de Fevereiro passado, o PÁGINA UM, no âmbito de outros pedidos, requereu a Licínia Girão “o acesso a presencial de todas as actas do Plenário da CCPJ desde 2020” e ainda “o acesso presencial ao documento administrativo original onde constem os pagamentos a qualquer título, mensal ou por presença, a cada um dos membros da CCPJ desde 2020 até à data”.

    Desde Maio do ano passado, a CCPJ é presidida por Licínia Girão, uma jornalista freelancer que vive em Coimbra, não lhe sendo conhecida qualquer ocupação além do cargo no órgão regulador. No seu perfil do LinkedIn, a sua experiência como “Jurista” e “Jornalista Jurista” estão dadas como encerradas em Junho de 2022, sendo assim sensato pensar que estará a ser remunerada como funcionária da CCPJ, o que seria aceitável mas inédito nesta entidade.

    Em resposta ao legítimo requerimento do PÁGINA UM – formalmente apresentado ao abrigo da Lei do Acesso aos Documentos Administrativos por assim obrigar a uma resposta no prazo máximo de 10 dias –, o Secretariado da CCPJ invocou uma norma da LADA para prorrogar uma resposta por dois meses, mas ainda avisando que desse adiamento “não resulta qualquer assunção expressa ou tácita de que é devido o acesso requerido”. Ou seja, daqui a dois meses, a resposta pode ser não.

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    Além de ser uma justificação bizarra – e ainda mais sendo feita por jornalistas que ocupam cargos públicos perante um pedido de acesso a informação por um colega de profissão –, o Secretariado da CCPJ nem sequer fundamenta, como exige a legislação, a necessidade de um prazo tão alargado para disponibilizar actas e documentos tão simples.

    De facto, a norma alegada pela CCPJ somente é usada, por uma questão lógica de espírito da lei, depois de assumido o direito de acesso, quando é necessário despender muito tempo para agregar os documentos requeridos.

    Ora, a disponibilização de actas e de um documento sobre remunerações dos membros da CCPJ – que devem estar devidamente arquivadas – não aparenta ser tarefa hercúlea que necessite de 60 dias, até porque Licínia Girão foi considerada, pelo seus pares, que a cooptaram, uma “jurista de mérito”.

    Além de Licínia Girão, compõem o Plenário da CCPJ os jornalistas Jacinto Godinho (CP 772), Anabela Natário (CP 326), Miguel Alexandre Ganhão (CP 1552), Isabel Magalhães (CP 1024), Cláudia Maia (CP 2578), Paulo Ribeiro (CP 1027), Luís Mendonça (CP 1407) e Pedro Pinheiro (CP1440).

    brown wooden stand with black background

    Anteontem, três dos membros da CCPJ foram ouvidos na comissão parlamentar de Cultura sobre o modelo de financiamento e os indispensáveis ajustes dos diplomas que regulam a atividade jornalística. Nessa audição, citado pelo ECO, Jacinto Godinho terá dito que “o trabalho jornalístico mexe directamente com liberdades, direitos e garantias de todos”.

    E, de facto, a recusa da CCPJ em disponibilizar ao PÁGINA UM o acesso à informação (e a documentos) é, efectivamente, algo que mexe indubitável e directamente com liberdades, direitos e garantias.


    N.D. Além dos dois pedidos destacados nesta notícia, o PÁGINA UM solicitou outros dois pedidos de acesso a documentação já solicitados à CCPJ, e recusados. Essa recusa fez com que o PÁGINA UM apresentasse uma intimação no Tribunal Administrativo, mas teve de se voltar à estaca zero (novo pedido formal) por um lapso nos prazos. Com esta postura da CCPJ, o PÁGINA UM não vê outra alternativa que não seja a intimação judicial, o que se lamenta, porque não é aceitável esta postura obscurantista numa “casa de jornalistas”. O ponto 3 do Código Deontológico dos Jornalistas diz o seguinte: “O jornalista deve lutar contra as restrições no acesso às fontes de informação e as tentativas de limitar a liberdade de expressão e o direito de informar. É obrigação do jornalista divulgar as ofensas a estes direitos” – e por isso mesmo aqui o fazemos. Saliente-se, por fim, que não assinei, nem como jornalista nem como director do PÁGINA UM, o abaixo-assinado referido na notícia.

  • Boletim P1 da contratação pública e ajustes directos: 11 Setembro de 2023

    Boletim P1 da contratação pública e ajustes directos: 11 Setembro de 2023


    Ontem, dia 11 de Setembro, no Portal Base foram divulgados 680 contratos públicos, com preços entre os 1,50 euros – para aquisição de medicamentos, pelo Hospital Dr. Francisco Zagalo (Ovar), por consulta prévia – e os 2.181.486,57 euros – para a aquisição de licenciamento de software Microsoft, pelo CEGER – Centro de Gestão da Rede Informática do Governo, também através de concurso público.

    Com preço contratual acima de 500.000 euros, foram publicados 22 contratos, dos quais 18 por concurso público, três por ajuste directo e um ao abrigo de acordo-quadro.

    Por ajuste directo, com preço contratual superior a 100.000 euros, foram publicados 12 contratos, pelas seguintes entidades adjudicantes: cinco do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia (um com a Medtronic Portugal, no valor de 748.120,00 euros, outro com a Medicinália Cormédica, no valor de 697.712,50 euros, outro com a Abbott Medical Portugal, no valor de 345.000,00 euros, outro com a Johnson & Johnson , no valor de 301.370,00 euros, e outro com a Eurofacilities – Serviços Integrados, no valor de 123.233,98 euros); Infraestruturas de Portugal (com a GTSPT – Ground Transportation Systems Portugal, no valor de 559.721,73 euros); Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, (com a Soquimica, no valor de 416.201,40 euros); Lisboa Ocidental, SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana (com a Miguel Abecasis Arquitectos, no valor de 294.000,00 euros); Município de Oeiras (com a Mind – Software Multimedia e Industrial, no valor de 252.000,00 euros); Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (com a Locarent, no valor de 177.918,24 euros); e dois do Hospital de Loures (um com a Abbvie, no valor de 153.840,00 euros, e outro com a Sanofi, no valor de 123.140,60 euros).


    TOP 5 dos contratos públicos divulgados no dia 11 de Setembro

    (todos os procedimentos)

    1 Aquisição de licenciamento de software Microsoft para o triénio de 2023-2026         

    Adjudicante: CEGER – Centro de Gestão da Rede Informática do Governo

    Adjudicatário: Vodafone Portugal

    Preço contratual: 2.181.486,57 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    2Fornecimento de gás natural em regime de mercado livre

    Adjudicante: Administração Regional de Saúde do Norte

    Adjudicatário: Petrogal

    Preço contratual: 2.089.664,06 euros

    Tipo de procedimento: Ao abrigo de acordo-quadro (artº 259º)


    3Contrato de empreitada de “Reabilitação de 9 Casas Unifamiliares da Colónia Operária Viterbo de Campos”

    Adjudicante: Domus Social – Empresa de Habitação e Manutenção do Município do Porto     

    Adjudicatário: Edizur – Engenharias 

    Preço contratual: 1.595.691,09 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    4Contrato de prestação de serviços de seguros

    Adjudicante: Autoridade Nacional de Comunicações         

    Adjudicatário: Lusitania – Companhia de Seguros  

    Preço contratual: 1.337.789,44 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    5Sinalização de segurança rodoviária da rede viária

    Adjudicante: Câmara Municipal de Almada 

    Adjudicatário: Trafiurbe – Sinalização, Construção e Engenharia

    Preço contratual: 1.250.944,00 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    TOP 5 dos contratos públicos por ajuste directo divulgados no dia 11 de Setembro

    1 Aquisição de material para neurorradiologia     

    Adjudicante: Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia 

    Adjudicatário: Medtronic Portugal    

    Preço contratual: 748.120,00 euros


    2 Aquisição de material para neurorradiologia

    Adjudicante: Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia

    Adjudicatário:  Medicinália Cormédica

    Preço contratual: 697.712,50 euros


    3 Aquisição de equipamentos para adaptação da sinalização de Coimbra B e Alfarelos

    Adjudicante: Infraestruturas de Portugal

    Adjudicatário: GTSPT – Ground Transportation Systems Portugal

    Preço contratual: 559.721,73 euros


    4 Aquisição de reagentes

    Adjudicante: Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil          

    Adjudicatário: Soquímica

    Preço contratual: 416.201,40 euros


    5Aquisição de material de cardiologia

    Adjudicante: Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia – Espinho

    Adjudicatário: Abbott Medical Portugal

    Preço contratual: 345.000,00 euros

  • Em apenas quatro dias, Infraestruturas de Portugal publica seis contratos por ajuste directo e apenas um por concurso público

    Em apenas quatro dias, Infraestruturas de Portugal publica seis contratos por ajuste directo e apenas um por concurso público


    A empresa pública Infraestruturas de Portugal divulgou no Portal Base, nos primeiros quatro dias de Setembro, sete contratos públicos. Destes, apenas um, no valor de 143.597 euros, foi por concurso público. Os restantes seis, no montante global de 1.784.334,41 euros, foram celebrados por ajuste directo, beneficiando as empresas privadas Mota Engil, Indara Sistemas Portugal, Critical Software, ToInovate Consulting, Espaço Mecânico e Carvisouto. De segunda a sexta-feira, o PÁGINA UM faz uma leitura do Portal Base para revelar os principais contratos públicos, destacando sobretudo aqueles que foram assumidos por ajuste directo. O Boletim P1 da Contratação Pública e Ajustes Directos analisa os contratos publicados no dia anterior (independentemente da data da assinatura), com excepção da edição de segunda-feira que inclui os registos colocados entre a sexta-feira e o domingo.


    Ontem, dia 4 de Setembro, no Portal Base foram divulgados 709 contratos públicos, com preços entre os 30,50 euros – para a aquisição de detergentes e desinfetantes para material médico-cirúrgico, pelo Centro Hospitalar de Leiria, através de concurso público – e os 6.300.000 euros – para a requalificação da rede viária regional (Zona Leste), pela Secretaria Regional de Equipamentos e Infraestruturas do Governo da Madeira, também por concurso público.

    Com preço contratual acima de 500.000 euros, foram publicados 18 contratos, dos quais 10 por concurso público, dois ao abrigo de acordo-quadro, um por consulta prévia e cinco por ajuste directo.

    Por ajuste directo, com preço contratual superior a 100.000 euros, foram publicados 18 contratos, pelas seguintes entidades adjudicantes: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (com a Neogames, no valor de 2.129.325 euros); Infraestruturas de Portugal (três, um com a Mota Engil, no valor de 899.974,00 euros, outro com a Indra Sistemas Portugal, no valor de 420.000 euros; e ainda outro com Critical Software, no valor de 329.000 euros); Hospital Garcia de Orta (com a Strong Charon – Soluções de Segurança, no valor de 787.694,28 euros); Serviços de Estrangeiros e Fronteiras (com a Vision Box Soluções , no valor de 744.776,20 euros); Município do Seixal (com a Alves Ribeiro, S.A., no valor de 501.732,99 euros); Feira Viva – Cultura e Desporto (com a PlenoEnergia, no valor de 356.246,05 euros); Município de Albufeira (com a Algeco – Construções Pré-Fabricadas, no valor de 276.837 euros); CENTITVC – Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (três com a Fuste: um no valor de 213.705,44 euros; outro no valor de 211.472,75 euros e outro ainda de 171.461,55 euros); Hospital de Braga (com a Cepheid Iberia, no valor de 180.000 euros); Hospital de Loures (dois; um com a DH HPS Portugal, no valor de 168.286,60 euros, e outro com a SNL Ibérica,no valor de 110.298,75 euros); Município de Vale de Cambra (com a Unilself, no valor de 138.815,60 euros); Centro Hospitalar de São João (com a Sanofi, no valor de 117.543,30 euros); Município de Santa Cruz (com a Medidata.Net – Sistemas de Informação para Autarquias, no valor de 113.160,55 euros).


    TOP 5 dos contratos públicos divulgados no dia 4 de Setembro

    (todos os procedimentos)

     1Requalificação da Rede Viária Regional – Zona Leste – Fase II     

    Adjudicante: Secretaria Regional de Equipamentos e Infraestruturas da Madeira

    Adjudicatário: Tecnovia Madeira   

    Preço contratual: 6.300.000,00 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    2Fornecimento de energia elétrica

    Adjudicante: Município de Valongo 

    Adjudicatário: EDP Comercial

    Valor: 3.048.540,00 euros

    Tipo de procedimento: Consulta prévia


    3Aquisição de licenciamento de software de jogo para exploração de lotaria instantânea no portal Jogos Santa Casa e integração com a aplicação mobile

    Adjudicante: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

    Adjudicatário: Neogames

    Valor: 2.129.325,00 euros

    Tipo de procedimento: Ajuste directo


    4Empreitada de conclusão da construção da 2ª fase da Residência Universitária do Pólo da Ajuda

    Adjudicante: Universidade de Lisboa

    Adjudicatário: HBT MAIS – Mediação Imobiliária        

    Valor: 1.970.588,63 euros    

    Tipo de procedimento: Concurso público


    5Fornecimento de equipamentos para a criação de Laboratórios de Educação Digital (LED) nos estabelecimentos do 2.º e 3.º ciclos dos ensinos básico e secundário da rede pública  

    Adjudicante: Secretaria-Geral do Ministério da Educação e Ciência

    Adjudicatário: Bravantic Evolving Technology

    Valor: 1.899.066,32 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    TOP 5 dos contratos públicos por ajuste directo divulgados no dia 4 de Setembro

    1Aquisição de licenciamento de software de jogo para exploração de lotaria instantânea no portal Jogos Santa Casa e integração com a aplicação mobile 

    Adjudicante: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

    Adjudicatário: Neogames

    Preço contratual: 2.129.325,00 euros      


    2Reconstrução de aterro e plataforma rodoviária

    Adjudicante: Infraestruturas de Portugal       

    Adjudicatário: Mota Engil

    Preço contratual: 899.974,00 euros      


    3Prestação de serviços de segurança e vigilância

    Adjudicante: Hospital Garcia de Orta  

    Adjudicatário: Strong Charon – Soluções de Segurança 

    Preço contratual: 787.694,28 euros


    4 Aquisição de serviços de assistência técnica on-side ao sistema de controlo de fronteiras

    Adjudicante: Serviço de Estrangeiros e Fronteiras     

    Adjudicatário: Vision Box Soluções

    Valor: 744.776,20 euros


    5Empreitada para demolição dos lotes 11 a 15 do loteamento de Vale de Chicharos

    Adjudicante: Município do Seixal

    Adjudicatário: Alves Ribeiro, S.A.

    Preço contratual: 501.732,99 euros  

  • Boletim P1 da contratação pública e ajustes directos: 1-3 de Setembro de 2023

    Boletim P1 da contratação pública e ajustes directos: 1-3 de Setembro de 2023


    De segunda a sexta-feira, o PÁGINA UM faz uma leitura do Portal Base para revelar os principais contratos públicos divulgados na plataforma oficial, destacando sobretudo aqueles que foram assumidos por ajuste directo. O Boletim P1 da Contratação Pública e Ajustes Directos analisa os contratos publicados no dia anterior (independentemente da data da assinatura), com excepção da edição de segunda-feira que inclui os registos colocados entre a sexta-feira e o domingo.


    Nos primeiros três dias deste mês, de sexta-feira passada até ontem, no Portal Base foram divulgados 874 contratos públicos, com preços entre os 18 euros – para a aquisição de ferros cirúrgicos diversos, pelo Centro Hospitalar de Leiria, através de concurso público – e os 4.425.000 euros – para a aquisição de grua móvel pela empresa Portos dos Açores, também por concurso público..

    Com preço contratual acima de 500.000 euros, foram publicados 16 contratos, dos quais 14 por concurso público, um ao abrigo de acordo-quadro e um por ajuste directo.

    Por ajuste directo, com preço contratual, superior a 100.000 euros foram publicados 11 contratos, pelas seguintes entidades adjudicantes: Hospital Garcia de Orta (com a Efago – Manutenção Hospitalar); Agência Portuguesa do Ambiente (com a Skalar Portugal, no valor de 163.602 euros); Município de Cascais (com a Mind Software Multimédia Industrial, no valor de 162.000 euros); Fundação Casa da Música (com a Derichebourg Facility Services, no valor de 155.000 euros); Instituto do Turismo de Portugal (com a OutSystems – Software em Rede, no valor de 145.844 euros); Centro Hospitalar Universitário do Algarve (dois contratos, um com a Penumbra GMBH, no valor de 126.400 euros, e outro com a Medicinália Cormédica, no valor de 120.370 euros); Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (com a Olympus Iberia, no valor de 118.102,20 euros); Hospital de Braga (com a Verlingue – Corretor de Seguros, no valor de 116.266,66 euros); Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (com a Marka – Marketing Aplicado, no valor de 115.583,28 euros); Instituto de Proteção e Assistência na Doença (com a Interlimpe – Facility Services, no valor de 105.300 euros)


    TOP 5 dos contratos públicos divulgados no período de 1 a 3 de Setembro

    (todos os procedimentos)

    1Aquisição de grua móvel portuária para o porto da Praia da Vitória, Ilha Terceira     

    Adjudicante: Portos dos Açores

    Adjudicatário: Liebherr-MCCtec Rostock    

    Preço contratual: 4.425.000,00 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    2Execução da empreitada de construção de unidade de cuidados continuados

    Adjudicante: Município de Albufeira 

    Adjudicatário: Edinorte – Edificações Nortenhas

    Valor: 3.786.374,66 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    3Modernização do Bloco das Salgadas do Aproveitamento Hidroagrícola do Vale do Lis (2 lotes)

    Adjudicante: Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural        

    Adjudicatário: Oliveiras, S.A.

    Valor: 3.337.241,25 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    4Aquisição de energia elétrica em média tensão (MT), baixa tensão especial (BTE) e baixa tensão normal (BTN) para as instalações da AQUANENA

    Adjudicante:    Aquanena – Empresa Municipal de Águas e Saneamento de Alcanena

    Adjudicatário: Endesa Energia         

    Valor: 3.051.257,21 euros    

    Tipo de procedimento: Concurso público


    5Construção de ERPI e Amplicação de CACI em Vila Verde     

    Adjudicante: Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde     

    Adjudicatário: Joaquim Peixoto Azevedo & Filhos

    Valor: 2.916.564,91 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    TOP 5 dos contratos públicos por ajuste directo divulgados no período de 1 a 3 de Setembro

    1Aquisição de prestação de serviços de manutenção geral

    Adjudicante: Hospital Garcia de Orta

    Adjudicatário: Efago – Manutenção Hospitalar

    Preço contratual: 163.602 euros      


    2Aquisição de serviços de manutenção preventiva para os equipamentos de análise química da Rede Laboratorial

    Adjudicante: Agência Portuguesa do Ambiente       

    Adjudicatário: Skalar Portugal

    Preço contratual: 163.602 euros      


    3Aquisição de serviços de manutenção e assistência técnica do software aplicacional X-arq e equipamentos de digitalização KAPTURE  

    Adjudicante: Município de Cascais  

    Adjudicatário: Mind Software Multimédia Industrial 

    Preço contratual: 162.000 euros


    4 Contratação da prestação de serviços limpeza e higienização do edifício Casa da Música por um período de 3 meses   

    Adjudicante: Fundação Casa da Música     

    Adjudicatário: Derichebourg Facility Services

    Valor: 155.000 euros


    5Subscrição do licenciamento da plataforma OutSystems do Turismo de Portugal, IP, válida pelo período de 12 meses, de acordo com o seguinte modelo: 2022 Standard On-premises; 6,000 Application Objects,     

    Adjudicante: Instituto do Turismo de Portugal

    Adjudicatário: OutSystems – Software em Rede     

    Valor: 145.844 euros

  • TOP 30 dos contratos mais caros por ajuste directo: geral (excluindo medicamentos)

    TOP 30 dos contratos mais caros por ajuste directo: geral (excluindo medicamentos)


    JANEIRO-AGOSTO (2023)

    AJUSTES DIRECTOS


    1Concepção-construção da empreitada “Alteração sinalização – Linha de Sines (Ermidas / Raquete) e na Linha do Sul – Canal Caveira e Ermidas

    Tipo: Empreitadas de obras públicas

    Designação: Obras de sinalização ferroviária

    Adjudicante: Infraestruturas de Portugal

    Adjudicatário: Siemens Mobility Unipessoal

    Preço contratual: 14.498.030,70 euros

    Mês da celebração do contrato: Novembro de 2022

    Mês de publicação do contrato: Janeiro de 2023            

    Prazo de execução: 455 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea e), subalínea ii) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e peças de procedimento no Portal Base.


    2Aquisição de serviços de aluguer de autocarros com condutor

    Tipo: Aquisição de serviços

    Designação: Aluguer de autocarros e autocarros de turismo com condutor

    Adjudicante: Município de Cascais

    Adjudicatário: Empresa Martin

    Preço contratual: 9.740.147,51 euros

    Mês da celebração do contrato: Março de 2023

    Mês de publicação do contrato: Março de 2023

    Prazo de execução: 366 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea c) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato e peças de procedimento no Portal Base.


    3Aquisição de serviços de alterações no terminal e sistema IPS do Departamento de Jogos

    Tipo: Aquisição de serviços

    Designação: Desenvolvimento de software de processamento de transacções e de software à medida

    Adjudicante: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

    Adjudicatário: IGT Foreign Holding Corporation – Sucursal em Portugal

    Preço contratual: 8.624.000,00 euros

    Mês da celebração do contrato: Março de 2023

    Mês de publicação do contrato: Maio de 2023

    Prazo de execução: 731 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea e) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e peças de procedimento no Portal Base.


    4Empreitada de reforço do Porto das Lajes das Flores

    Tipo: Empreitadas de obras públicas

    Designação: Construção

    Adjudicante: Portos dos Açores

    Adjudicatário: Sacyr Somague, Tecmovia Açores e ETERMAR – Engenharia e Construção

    Preço contratual: 6.138.500,00 euros

    Mês da celebração do contrato: Abril de 2023

    Mês de publicação do contrato: Abril de 2023

    Prazo de execução: 135 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea c) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e peças de procedimento no Portal Base.


    5Aquisição de serviços de vigilância humana e eletrónica 

    Tipo: Aquisição de serviços

    Designação: Serviços de segurança

    Adjudicante: Município de Lisboa

    Adjudicatário: Ronsegur

    Preço contratual: 5.433.279,96 euros

    Mês de celebração do contrato: Julho de 2023

    Mês de publicação do contrato: Julho de 2023

    Prazo de execução: 184 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea c) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e peças de procedimento no Portal Base.


    6Execução da empreitada da Linha da Beira Alta – Estação da Pampilhosa (1ª fase)

    Tipo: Empreitadas de obras públicas

    Designação: Construção de vias férreas

    Adjudicante: Infraestruturas de Portugal

    Adjudicatária: Steconfer – Sociedade Técnica de Construções Férreas

    Preço contratual: 5.095.000 euros

    Mês da celebração do contrato: Fevereiro de 2023

    Mês de publicação do contrato: Fevereiro de 2023

    Prazo de execução: 150 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 19º, alínea d) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e peças de procedimento no Portal Base.


    7Empreitada para a nova Unidade de Cuidados Intensivos 

    Tipo: Empreitadas de obras públicas

    Designação: Construção

    Adjudicante: Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano

    Adjudicatária: Edibeiras – Edifícios e Obras Publicas das Beiras

    Preço contratual: 5.072.498,18 euros

    Mês da celebração do contrato: Dezembro de 2022

    Mês de publicação do contrato: Fevereiro de 2023

    Prazo de execução: 488 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea a) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e sem peças de procedimento no Portal Base.


    8Aquisição de serviços de tratamento e destino final de resíduos hospitalares

    Tipo: Aquisição de serviços

    Designação: Serviços de saneamento e limpeza em áreas urbanas ou rurais, e serviços conexos

    Adjudicante: Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH)

    Adjudicatária: Somos Ambiente, A.C.E.

    Preço contratual: 4.957.321,26 euros

    Mês da celebração do contrato: Fevereiro de 2023

    Mês de publicação do contrato: Março de 2023

    Prazo de execução: 365 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea c) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e peças de procedimento no Portal Base.


    9Trabalhos de preparação dos terrenos na zona ribeirinha da Bobadela (Jornada Mundial da Juventude 2023)

    Tipo: Empreitadas de obras públicas

    Designação: Trabalhos de paisagismo

    Adjudicante: Município de Loures

    Adjudicatário: Alves Ribeiro, S.A.

    Preço contratual: 4.712.368,85 euros

    Mês da celebração do contrato:

    Mês de publicação do contrato: Abril de 2023

    Prazo de execução: 90 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 118.º, n.º 1, da Lei n.º 24-D/2022, de 30.12 (Lei do Orçamento do Estado para 2023)

    Notas: com contrato escrito e sem peças de procedimento no Portal Base. O contrato inicial foi estabelecido por um valor de 4.285.094,23 euros, havendo duas alterações contratuais, em Julho e em Agosto de 2023.


    10Prestação de serviços de higiene e limpeza das instalações 

    Tipo: Aquisição de serviços

    Designação: Serviços de limpeza

    Adjudicante: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte

    Adjudicatário: Derichebourg Facility Services

    Preço contratual: 4.583.245,12 euros

    Mês da celebração do contrato: Março de 2023

    Mês de publicação do contrato: Março de 2023

    Prazo de execução: 306 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea e), subalínea ii) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e peças de procedimento no Portal Base.


    11Trabalhos de sinalização em vários troços da Rede Ferroviária Nacional

    Tipo: Empreitadas de obras públicas

    Designação: Obras de sinalização ferroviária

    Adjudicante: Infraestruturas de Portugal

    Adjudicatário: Siemens Mobility Unipessoal

    Preço contratual: 4.386.302,28 euros

    Mês da celebração do contrato: Maio de 2023

    Mês de publicação do contrato: Junho de 2023

    Prazo de execução: 90 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea e), subalínea ii) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e peças de procedimento no Portal Base.


    12Aquisição de serviços de limpeza

    Designação: Aquisição de serviços

    Tipo: Serviços de limpeza

    Adjudicante: Infraestruturas de Portugal

    Adjudicatária: Iberlim – Higiene e Sustentabilidade Ambiental

    Preço contratual: 4.204.570,75 euros

    Mês da celebração do contrato:

    Mês de publicação do contrato: Março de 2023

    Prazo de execução: 334 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea e), subalínea ii) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e peças de procedimento no Portal Base. O contrato inicial foi estabelecido por um valor de 4.140.900,61 euros, havendo duas alterações contratuais, em 21 de Julho e em 31 de Julho de 2023.


    13Prestação de serviços de fornecimento de alimentação a doentes e colaboradores

    Tipo: Aquisição de serviços

    Designação: Serviços de confecção de refeições

    Adjudicante: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte

    Adjudicatário: ITAU – Instituto Técnico de Alimentação Humana

    Preço contratual: 4.160.971,76 euros

    Mês da celebração do contrato: Março de 2023

    Mês de publicação do contrato: Março de 2023

    Prazo de execução: 245 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea c) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e peças de procedimento no Portal Base.


    14Aquisição de 14 autocarros minis elétricos e postos de carregamento

    Tipo: Aquisição de bens móveis

    Designação: Autocarros urbanos e de turismo

    Adjudicatário: Companhia Carris de Ferro de Lisboa

    Adjudicatário: UIC – Unidade de Indústria Auto Mecânica do Centro

    Preço contratual: 4.065.600 euros

    Mês da celebração do contrato: Julho de 2023

    Mês de publicação do contrato: Agosto de 2023

    Prazo de execução: 213 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 26º, nº 1, alínea e) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e peças de procedimento no Portal Base.


    15Vigilância e segurança humana de instalações

    Tipo: Aquisição de serviços

    Designação: Serviços de vigilância

    Adjudicante: Infraestruturas de Portugal

    Adjudicatário: PSG – Segurança Privada

    Preço contratual: 4.042.618,46 euros

    Mês da celebração do contrato: Março de 2023

    Mês de publicação do contrato: Março de 2023

    Prazo de execução: 365 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea c) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e peças de procedimento no Portal Base.


    16Fornecimento de energia eléctrica

    Tipo: Aquisição de serviços

    Designação: Produtos petrolíferos, combustíveis, electricidade e outras fontes de energia

    Adjudicante: REN – Serviços

    Adjudicatário: Iberdrola Clientes Portugal

    Preço contratual: 4.040.401,22 euros

    Mês da celebração do contrato: Março de 2023

    Mês de publicação do contrato: Abril de 2023

    Prazo de execução: 183 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 26º, nº 1, alínea f) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito sem peças de procedimento no Portal Base.


    17Aquisição de serviços de refeições nos estabelecimentos de ensino e educação

    Tipo: Aquisição de serviços

    Designação: Serviços de fornecimento de refeições (catering)

    Adjudicante: Município de Gondomar

    Adjudicatário: Eurest Portugal

    Preço contratual: 3.995.334 euros

    Mês da celebração do contrato: Agosto de 2023

    Mês de publicação do contrato: Agosto de 2023

    Prazo de execução: 335 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea c), subalínea ii) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e sem peças de procedimento no Portal Base.


    18Vigilância e segurança humana de instalações

    Tipo: Aquisição de serviços

    Designação: Serviços de vigilância

    Adjudicatário: Infraestruturas de Portugal

    Adjudicante: COPS – Companhia Operacional da Segurança

    Preço contratual: 3.896.948,77 euros

    Mês da celebração do contrato: Março de 2023

    Mês de publicação do contrato: Março de 2023

    Prazo de execução: 337 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea c) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e peças de procedimento no Portal Base.


    19Aquisição de serviços de higiene e limpeza

    Tipo: Aquisição de serviços

    Designação: Serviços de limpeza

    Adjudicante: Administração Regional de Saúde do Norte

    Adjudicatária: Interlimpe Facility Services

    Preço contratual: 3.238.315,80 euros

    Mês da celebração do contrato: Fevereiro de 2023

    Mês de publicação do contrato: Março de 2023

    Prazo de execução: 366 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea c) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: contrato sem redução a escrito, alegando artigo 95, nº 2, alínea c) do Código dos Contratos Públicos, ou seja, motivos de urgência imperiosa resultante de acontecimentos imprevisíveis pela entidade, sendo necessário dar imediata execução ao contrato.


    20Aquisição de equipamentos, empreitada e serviços, para realização de operações de transshipment

    Tipo: Aquisição de bens móveis

    Designação: Equipamento de elevação e de movimentação e suas partes

    Adjudicante: REN Atlântico – Terminal de GNL

    Adjudicatário: PRF – Gás, Tecnologia e Construção

    Preço contratual: 3.222.900,00 euros

    Mês da celebração do contrato: Dezembro de 2022

    Mês de publicação do contrato: Abril de 2023

    Prazo de execução: 214 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea c) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e sem peças de procedimento no Portal Base.


    21Aquisição de serviços de manutenção global para 10 navios

    Tipo: Aquisição de serviços

    Designação: Serviços de reparação e manutenção de navios

    Adjudicante: SOFLUSA – Sociedade Fluvial de Transportes

    Adjudicatário: S&C – Gestão de Navios e Tripulações, e Navaltagus – Reparação e Construção Naval

    Preço contratual: 3.155.000,00 euros

    Mês da celebração do contrato: Janeiro de 2023

    Mês de publicação do contrato: Janeiro de 2023

    Prazo de execução:181 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea c) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e sem peças de procedimento no Portal Base.


    22Empreitada de construção do Altar-Palco no Parque Tejo-Trancão (Jornada Mundial da Juventude 2023)

    Tipo: Empreitadas de obras públicas

    Designação: Construção

    Adjudicante: Lisboa Ocidental, SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana

    Adjudicatário: Mota Engil

    Preço contratual: 2.980.000 euros

    Mês da celebração do contrato: Janeiro de 2023

    Mês de publicação do contrato: Janeiro de 2023

    Prazo de execução: 150 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 149.º, n.º 1, da Lei 12/2022, de 27.06 (Lei do Orçamento do Estado para 2022)

    Notas: com contrato escrito e sem peças de procedimento no Portal Base. O contrato inicial foi estabelecido por um valor de 4.240.000,00 euros, havendo uma alteração contratual em Março de 2023.


    23Instalação do Sistema de Informação ao Público visual e sonora nas Linha de Cascais e na estação de Santa Apolónia

    Tipo: Aquisição de bens móveis

    Designação: Quadros electrónicos

    Adjudicante: Infraestruturas de Portugal

    Adjudicatário: GTSPT – Ground Transportation Systems Portugal

    Preço contratual: 2.935.000 euros

    Mês da celebração do contrato: Agosto de 2023

    Mês de publicação do contrato: Agosto de 2023

    Prazo de execução: 540 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea e), subalínea ii) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e peças de procedimento no Portal Base.


    24Construção do Centro da Primeira Infância e Creche

    Tipo: Empreitadas de obras públicas

    Designação: Construção

    Adjudicante: Santa Casa da Misericórdia de Alenquer

    Adjudicante: Conway

    Preço contratual: 2.833.465,16 euros

    Mês da celebração do contrato: Julho de 2023

    Mês de publicação do contrato: Julho de 2023

    Prazo de execução: 366 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea a) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e sem peças de procedimento no Portal Base.


    25Prestação de serviços de limpeza em unidades de saúde

    Tipo: Aquisição de serviços

    Designação: Serviços de limpeza

    Adjudicante: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

    Adjudicatária: Clece Portugal

    Preço contratual: 2.759.951,70 euros

    Mês da celebração do contrato: Agosto de 2023

    Mês de publicação do contrato: Agosto de 2023

    Prazo de execução: 366 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea c) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e peças de procedimento no Portal Base.


    26Fornecimento de refeições confeccionadas para os estabelecimentos prisionais e centros educativos

    Tipo: Aquisição de serviços

    Designação: Serviços de confecção de refeições

    Adjudicante: Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais

    Adjudicatária: Uniself – Sociedade de Restauração Públicos e Privados

    Preço contratual: 2.707.577,87 euros

    Mês da celebração do contrato: Março de 2023

    Mês de publicação do contrato: Março de 2023

    Prazo de execução: 31 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea c) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e peças de procedimento no Portal Base.


    27Fornecimento de refeições confeccionadas para os estabelecimentos prisionais e centros educativos

    Tipo: Aquisição de serviços

    Designação: Serviços de confecção de refeições

    Adjudicante: Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais

    Adjudicatária: Uniself – Sociedade de Restauração Públicos e Privados

    Preço contratual: 2.691.780,89 euros

    Mês da celebração do contrato: Dezembro de 2022

    Mês de publicação do contrato: Janeiro de 2023

    Prazo de execução: 31 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea c) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e peças de procedimento no Portal Base.


    28Aquisição de serviços de higiene e limpeza

    Tipo: Aquisição de serviços

    Designação: Serviços de limpeza

    Adjudicante: Administração Regional de Saúde do Norte

    Adjudicatária: Fine Facility Services

    Preço contratual: 2.671.006,15 euros

    Mês da celebração do contrato: Fevereiro de 2023

    Mês de publicação do contrato: Março de 2023

    Prazo de execução: 365 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea c) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: contrato sem redução a escrito, alegando artigo 95, nº 2, alínea c) do Código dos Contratos Públicos, ou seja, motivos de urgência imperiosa resultante de acontecimentos imprevisíveis pela entidade, sendo necessário dar imediata execução ao contrato.


    29Aquisição de serviços de higiene e limpeza

    Tipo: Aquisição de serviços

    Designação: Serviços de limpeza

    Adjudicante: Polícia de Segurança Pública

    Adjudicatária: Fine Facility Services

    Preço contratual: 2.664.290,44 euros

    Mês da celebração do contrato: Julho de 2023

    Mês de publicação do contrato: Julho de 2023

    Prazo de execução: 210 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 27º, nº 1, alínea b) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e sem peças de procedimento no Portal Base.


    29Aquisição de serviços de higiene e limpeza

    Tipo: Aquisição de serviços

    Designação: Serviços de limpeza

    Adjudicante: Guarda Nacional Republicana

    Adjudicatária: Fine Facility Services

    Preço contratual: 2.664.290,44 euros

    Mês da celebração do contrato: Maio de 2023

    Mês de publicação do contrato: Junho de 2023

    Prazo de execução: 153 dias

    Justificação para o ajuste directo: Artigo 24º, nº 1, alínea c) do Código dos Contratos Públicos

    Notas: com contrato escrito e sem peças de procedimento no Portal Base.


    N.D. Este ranking do PÁGINA UM é elaborado a partir dos dados do Portal Base, seleccionando-se exclusivamente os contratos públicos por ajuste directo (regime geral), tendo como referência a data de publicação (e não a data da celebração do contrato). O preço contratual refere-se ao valor final após eventuais alterações, que serão verificadas mês a mês. Saliente-se que a identificação das entidades é confirmada com o número de identificação de pessoa colectiva (NIPC), uma vez que as denominações das entidades públicas (adjudicantes) e das empresas privadas (adjudicatárias, que raramente são entidades públicas) usadas no Portal Base nem sempre são escritas da mesma forma, o que pode suscitar alguma confusão. Somente no ranking dos 25 maiores contratos se verificará se houve alteração no preço contratual.

  • TOP 20 dos adjudicantes (públicos): geral (excluindo unidades de saúde)

    TOP 20 dos adjudicantes (públicos): geral (excluindo unidades de saúde)


    JANEIRO-AGOSTO (2023)

    número de contratos públicos acima dos 100.000 euros


    1 – Infraestruturas de Portugal – 65

    2 – Município de Lisboa – 41

    3 – Estado-Maior da Armada – 24

    4 – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) – 18

    5 – Estado-Maior-General das Forças Armadas – 17

    6 – Estado-Maior da Força Aérea – 16

    7 – Administração Regional de Saúde do Norte – 14

    7 – Instituto da Segurança Social – 14

    9 – Lisboa Ocidental – Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) – 13

    9 – Santa Casa da Misericórdia de Lisboa – 13

    11 – Administração Regional de Saúde do Centro – 12

    11 – Instituto do Emprego e da Formação Profissional – 12

    11 – Instituto Nacional de Emergência Médica – 12

    11 – Município de Loures – 12

    15 – Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo – 11

    15 – Banco de Portugal – 11

    15 – CP – Comboios de Portugal – 11

    15 – Metropolitano de Lisboa – 11

    15 – Polícia de Segurança Pública – 11

    20 – Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais – 10

    20 – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC) – 10

    20 – Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge – 10

    20 – Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) – 10


    N.D. Este ranking do PÁGINA UM é elaborado a partir dos dados do Portal Base, seleccionando-se exclusivamente os contratos públicos por ajuste directo (regime geral) a partir do preço contratual de 100.000 euros, tendo como referência a data de publicação (e não a data da celebração do contrato). Saliente-se que a identificação das entidades é confirmada com o número de identificação de pessoa colectiva (NIPC), uma vez que as denominações das entidades públicas (adjudicantes) e das empresas privadas (adjudicatárias, que raramente são entidades públicas) usadas no Portal Base nem sempre são escritas da mesma forma, o que pode suscitar alguma confusão. Somente no ranking dos 25 maiores contratos se verificará se houve alteração no preço contratual.