Autor: Redacção PÁGINA UM

  • Boletim P1 da contratação pública e ajustes directos: 2 de Novembro

    Boletim P1 da contratação pública e ajustes directos: 2 de Novembro


    Ontem, dia 2 de Novembro, no Portal Base foram divulgados 656 contratos públicos, com preços entre os 26,00 euros – para aquisição de economato, pela Águas do Norte, ao abrigo de acordo-quadro – e os 42.593.801,14 euros – para a execução de empreitadas de Linhas de Muito Alta Tensão, pela REN – Rede Eléctrica Nacional, através de procedimento de negociação.

    Com preço contratual acima de 500.000 euros, foram publicados 25 contratos, dos quais 14 por concurso público, dois através de procedimento de negociação, quatro ao abrigo de acordo-quadro, quatro por ajuste directo e um por consulta prévia simplificada.

    Por ajuste directo, com preço contratual superior a 100.000 euros, foram publicados 11 contratos, pelas seguintes entidades adjudicantes: Instituto de Informática (com a Unisys, no valor de 3.415.500,00 euros); Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (com a MASSlab, no valor de 1.052.500,00 euros); dois do Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (um com a Gilead, no valor de 720.000,00 euros, e outro com a Sá Limpa – Facility Services, no valor de 159.111,26 euros); Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (com a Distrifarma – Companhia de Distribuição Farmacêutica, no valor de 590.000,00 euros); dois do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central (um com a Vertex Pharmaceuticals, no valor de 413.455,49 euros, e outro com a Novo Nordisk, no valor de 394.694,40 euros); Escola Secundária Domingos Rebelo de Ponta Delgada (com a Porto Editora, no valor de 343.488,59 euros); Instituto de Acção Social das Forças Armadas (com a Interlimpe – Facility services, no valor de 298.849,98 euros); Município de Lisboa (com a Alves Ribeiro, S.A., no valor de 162.281,68 euros); e o Centro Hospitalar Tondela-Viseu (com a Pfizer, no valor de 120.000,00 euros).


    TOP 5 dos contratos públicos divulgados no dia 2 de Novembro

    (todos os procedimentos)

    1 Execução de empreitadas de Linhas de Muito Alta Tensão

    Adjudicante: REN – Rede Eléctrica Nacional

    Adjudicatário: Silva & Vinha, S.A.; Bragalux, S.A.  

    Preço contratual: 42.593.801,14 euros

    Tipo de procedimento: Procedimento de negociação


    2Execução de empreitadas de Linhas de Muito Alta Tensão

    Adjudicante: REN – Rede Eléctrica Nacional

    Adjudicatário: Painhas, S.A. 

    Preço contratual: 21.488.724,11 euros

    Tipo de procedimento: Procedimento de negociação


    3Serviço público de transporte rodoviário de passageiros         

    Adjudicante: Município de Santo Tirso        

    Adjudicatário: Transdev Norte

    Preço contratual: 17.338.446,00 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    4Ampliação e remodelação de Estrutura Residencial para Pessoas Idosas

    Adjudicante: Fundação Dr. Agostinho Albano de Almeida  

    Adjudicatário: Construções Pragosa; Canas – Engenharia e Construção

    Preço contratual: 4.092.029,12 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    5Locação e manutenção da plataforma de suporte ao Sistema de Informação de Pensões

    Adjudicante: Instituto de Informática

    Adjudicatário: Unisys

    Preço contratual: 3.415.500,00 euros

    Tipo de procedimento: Ajuste directo


    TOP 5 dos contratos públicos por ajuste directo divulgados no dia 2 de Novembro

    1 Locação e manutenção da plataforma de suporte ao Sistema de Informação de Pensões

    Adjudicante: Instituto de Informática

    Adjudicatário:  Unisys

    Preço contratual: 3.415.500,00 euros


    2Projecto de arquitetura e especialidades do conjunto habitacional sito na Rua de São Ciro (Lisboa)

    Adjudicante: Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana      

    Adjudicatário: MASSlab

    Preço contratual: 1.052.500,00 euros


    3Aquisição de medicamentos

    Adjudicante: Instituto Português de Oncologia de Lisboa

    Adjudicatário: Gilead

    Preço contratual: 720.000,00 euros


    4Aquisição de medicamentos

    Adjudicante: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

    Adjudicatário:  Distrifarma – Companhia de Distribuição Farmacêutica

    Preço contratual: 590.000,00 euros


    5Aquisição de medicamentos e outros produtos farmacêuticos

    Adjudicante: Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central

    Adjudicatário: Vertex Pharmaceuticals

    Preço contratual: 413.455,49 euros

    MAP

  • Boletim P1 da contratação pública e ajustes directos: 31 de Outubro a 1 de Novembro

    Boletim P1 da contratação pública e ajustes directos: 31 de Outubro a 1 de Novembro


    Nos últimos dois dias, ontem e terça-feira, no Portal Base foram divulgados 697 contratos públicos, com preços entre os 1,63 euros – para aquisição de chave, pelo Agrupamento de Escolas Soares Basto de Oliveira de Azeméis, por ajuste directo – e os 55.839.278,00  euros – para serviço público de transporte rodoviário de passageiros, pelo Município de Vila Nova de Famalicão, através de concurso público.

    Com preço contratual acima de 500.000 euros, foram publicados 12 contratos, dos quais cinco por concurso público, quatro ao abrigo de acordo-quadro e três por ajuste directo.

    Por ajuste directo, com preço contratual superior a 100.000 euros, foram publicados 13 contratos, pelas seguintes entidades adjudicantes: Associação “O Saltarico” (com a Cobeng, Lda., no valor de 1.452.981,16 euros); Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (com a ESRI Portugal, no valor de 588.600,00 euros); Guarda Nacional Republicana (com a Fine Facility Services, no valor de 513.299,15 euros); Município de São Brás de Alportel (com a Gjb Eletrokonstroi, no valor de 285.240,85 euros); Município de Rio Maior (com a RODOLEZIRIA – Transportes Rodoviários de Passageiros, no valor de 278.443,15 euros); Município de Monção (com a Suma – Serviços Urbanos e Meio Ambiente, no valor de 270.966,60 euros); Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte (com a Johnson & Johnson, no valor de 234.102,61 euros); dois do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (um com a Associação Instituto para a Construção Sustentável, no valor de 212.000,00 euros, e outro com a IDAD – Instituto do Ambiente e Desenvolvimento, no valor de 186.560,00 euros); Município de Guimarães (com a Medidata.Net – Sistemas de Informação para Autarquias, no valor de 149.632,83 euros); EGEAC – Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (com a Helio Coelho – Organização de Eventos, no valor de 140.000,00 euros); Município de Lisboa (com a Protecnil – Sociedade Técnica de Construções, no valor de 125.299,55 euros); e a ESNA – Europe Startup Nations Alliance, (com a Morais Leitão – Sociedade de advogados, no valor de 100.000,00 euros).  


    TOP 5 dos contratos públicos divulgados no período de 31 de Outubro a 1 de Novembro

    (todos os procedimentos)

    1 Serviço público de transporte rodoviário de passageiros

    Adjudicante: Município de Vila Nova de Famalicão

    Adjudicatário: Transdev Norte

    Preço contratual: 55.839.278,00 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    2Fornecimento de combustíveis rodoviários a granel     

    Adjudicante: RSTJ – Gestão e Tratamento Resíduos

    Adjudicatário: Lubrifuel – Combustíveis e lubrificantes

    Preço contratual: 2.700.000,00 euros

    Tipo de procedimento: Ao abrigo de acordo-quadro (artº 258º)


    3Aquisição de bens e serviços para operacionalização do Centro de Operações de Segurança – no âmbito do PRR

    Adjudicante: Instituto de Informática

    Adjudicatário: NOS – Comunicações

    Preço contratual: 1.640.610,08 euros

    Tipo de procedimento: Concurso limitado por prévia qualificação


    4Empreitada denominada “Creche da Associação O Saltarico – Cresce …e aparece!”

    Adjudicante: Associação “O Saltarico”

    Adjudicatário: Cobeng, Lda. 

    Preço contratual: 1.452.981,16 euros

    Tipo de procedimento: Ajuste directo


    5Aquisição de medicamentos

    Adjudicante: Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga

    Adjudicatário: Roche Farmacêutica e Química

    Preço contratual: 833.800,33 euros

    Tipo de procedimento: Ao abrigo de acordo-quadro (artº 259º)


    TOP 5 dos contratos públicos por ajuste directo divulgados no período de 31 de Outubro a 1 de Novembro

    1 –  Empreitada denominada “Creche da Associação O Saltarico – Cresce …e aparece!”

    Adjudicante: Associação “O Saltarico”

    Adjudicatário: Cobeng, Lda. 

    Preço contratual: 1.452.981,16 euros


    2Renovação do licenciamento Enterprise Licence Agreement (ELA) para o projeto GEOMAI

    Adjudicante: Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna      

    Adjudicatário: ESRI Portugal – Sistemas e Informação Geográfica

    Preço contratual: 588.600,00 euros


    3Aquisição de serviços de limpeza para Novembro de 2023

    Adjudicante: Guarda Nacional Republicana

    Adjudicatário: Fine Facility Services

    Preço contratual: 513.299,15 euros


    4Conservação e beneficiação do Centro de Saúde de São Brás de Alportel    

    Adjudicante: Município de São Brás de Alportel     

    Adjudicatário: Gjb Eletrokonstroi

    Preço contratual: 285.240,85 euros


    5Prestação de serviços para transporte de alunos em carreiras públicas

    Adjudicante: Município de Rio Maior

    Adjudicatário: RODOLEZIRIA – Transportes Rodoviários de Passageiros

    Preço contratual: 278.443,15 euros

    MAP

  • Medicamento (promissor) contra o nanismo com custo alto (e polémica internacional)

    Medicamento (promissor) contra o nanismo com custo alto (e polémica internacional)


    Primeiro, estranha-se, depois forçosamente se conclui que, afinal, nem todos os ajustes directos trazem água no bico, e são bem-intencionados, porque, analisados em detalhe, se mostra evidente que mais ninguém, além de uma empresa específica, pode trazer esperança, mesmo se a um custo (muito mais) elevado, a quem sofre de doenças raras.

    O caso da aquisição pelo Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) de um fármaco inovador – vosoritida, sob a marca comercial Voxzogo, pela BioMarin –, como terapêutica para uma forma de nanismo (acondroplasia), chamou a atenção do PÁGINA UM por dois motivos: ajuste directo e preço muito elevado.

    3 Women in Black and Nude Sports Bra

    Mas nem como tudo o que reluz é ouro, também nem tudo o que é ajuste directo com valores elevados é é pechisbeque. E a vosoritida como terapêutica da acondroplasia é disso um exemplo. Esta doença genética, que tem uma incidência em Portugal de 1 por cada 22.000 crianças nascidas – o que significa que, em cada dois anos, há sete que nasce com esta malformação congénita –, tem como reflexos visíveis uma baixa estatura desproporcionada, devido a um menor crescimento dos membros superiores e inferiores, além de malformações da coluna e de outros ossos do crânio.

    A vosoritida, que apenas em 2021 recebeu luz verde da Agência Europeia do Medicamento e de outros reguladores internacionais, ‘simula’ uma substância produzida naturalmente em pessoas sem alteração genética no gene do receptor 3 do factor de crescimento de fibroblastos. Antes deste medicamento – que em ensaios clínicos mostrou resultados promissores, sem efeitos secundários relevantes –, quase apenas se poderia recorrer a intervenções correctivas, incluindo cirurgias, e com resultados muito limitados.

    Mas além de ser um fármaco ainda sem resultados de longo prazo, há um outro óbice: obriga a administrações de longo prazo, até o crescimento cessar, através de injecções diárias. E o preço não é nada barato: 700 euros por dose. Assim, por ano, para cada criança tratada, o custo atinge mais de 250 mil euros.

    Legs of Three Women With Different Body Sizes

    Na semana passada, com o contrato a ser publicado ontem, o CHUC adquiriu um total de 7920 unidades deste fármaco, fabricado pela biotecnológica norte-americana BioMarin, por cerca de 5,2 milhões de euros. Com IVA atinge os 5,5 milhões. Mas a este contrato de aquisição recente juntam-se mais cinco desde Setembro do ano passado, todos celebrados com uma empresa de logística do sector da saúde . A factura suportada atinge já os 13,4 milhões de euros, embora inclua o abastecimento para o próximo ano.

    De acordo com dados do CHUC, estão neste momento a ser tratadas 27 crianças de todo o país, com o tratamento inicial, até Setembro do ano passado, a ser gratuito para o Estado português, mas depois as facturas começaram a chegar. “Os serviços de pediatria do Hospital de Coimbra são a referência nacional para este tipo de doença genética, e por isso centralizou-se aqui a gestão deste fármaco, a compra e a entrega às famílias das crianças, enquanto o Infarmed não conclui a avaliação económica”, no contexto do Programa para Acesso Precoce a Medicamentos (PAP), salienta José Feio, director de serviços de Farmacologia do CHUC.

    Isto significa que, até se chegar à fase de negociação e definição de um preço final e da respectiva comparticipação do Estado – que se prevê total face ao elevadíssimo custo dos tratamentos diários –, será o orçamento do CHUC a arcar com os encargos de todos o país. Daí que José Feio defenda um “financiamento vertical”, em que os hospitais possam recorrer a um suplemento orçamental para fazer face aos encargos suplementares para novos fármacos.

    Mas se, num Estado solidário, não parecem existir dúvidas sobre a utilidade de certos fármacos que dão esperança de uma melhor vida a quem teve uma ‘infelicidade genética’, o preço acaba por ser tema sensível mas necessário, sobretudo quando as farmacêuticas apresentam lucros significativos quando um dos seus medicamentos tem sucesso.

    Por exemplo, as receitas da BioMarin com o seu Voxzogo quase quadruplicaram no primeiro semestre deste ano, passando de 54 milhões de dólares em período homólogo de 2022 para 201,2 milhões, sendo já o seu terceiro medicamento mais rentável e, de longe, o maior crescimento de facturação.

    Como neste momento a BioMarin é ainda a única farmacêutica com um tratamento para a acondroplasia – os desenvolvimentos pela Ascendis Pharma, BridgeBio e Pfizer ainda não estão concluídos –, ignora-se ainda quais os encargos totais para o erário público, tendo em conta que, podendo o tratamento começar a partir dos 2 anos de idade e seguir até ao fim da adolescência, potencialmente, no futuro, poderão vir a ser tratadas cerca de duas dezenas de crianças por ano. Aos actuais preços unitários do tratamento anual (255.500 euros), significaria que o custo global ascenderia aos 10 milhões de euros por ano.

    José Feio considera, contudo, prematuro apontar um custo, estando, porém, muito confiante na capacidade de negociação quando a avaliação económica do Infarmed estiver concluída. “A equipa do Infarmed que conheço integra um painel de especialistas de grande valor e seriedade, e excelente capacidade de negociação”, salienta, acrescentando que “em fármacos desta natureza, Portugal, mesmo sendo um país de pequena dimensão, consegue preços mais baixos do que a generalidade dos países europeus”. Por agora, o custo médio em redor dos 2.500 euros por ano é substancialmente inferior aos 3.000 dólares (2.837 euros ao câmbio actual) anunciado em 2021 pela biotecnológica norte-americana.

    Para o director de serviços de Farmacologia do CHUC, no caso da vosoritida, além dos resultados até agora obtidos “coincidirem ou até se mostrarem melhores do que os ensaios clínicos”, também se deve fazer uma avaliação sobre as poupanças nos tratamentos médicos de pessoas com nanismo. Entre as afecções médicas associadas à acondroplasia estão a apneia do sono, infecções de ouvido, compressão da medula espinal e acumulação de líquido no crânio. Além disso, sem rastreio, o risco de morte súbita em crianças com menos de 5 anos com acondroplasia pode ser quase 50 vezes superior.

    Contudo, talvez paradoxalmente, a descoberta de uma terapia para esta doença genética não foi festejada de forma unânime, incluindo mesmo pelas associações de apoios às pessoas com nanismo. Por exemplo, em 2020, quando a vosoritida ainda estava em ensaios, uma reportagem do New York Times transmitia o receio de que o medicamento pudesse afectar a vida dos adultos com acondroplasia, com associações muito dinâmicas que incentivam ao ‘Orgulho Anão’, ou seja, à capacidade de fazer uma vida normal e plena mesmo nessa condição.

    E ainda mais recentemente, no passado dia 30 de Agosto, uma esclarecedora reportagem da Nature salientava que, embora a procura deste medicamento tenha sido recebido de forma entusiástica e esperançosa por alguns pais com filhos sofrendo de nanismo, houve também movimentos de desaprovação.

    A Nature cita um bioeticista da Universidade de San Diego, Joseph Stramondo, que diz que certas “pessoas responderam como se isto fosse um ataque à subcultura e à identidade das pessoas com nanismo”. E uma importante associação norte-americana, a Little People of America, que conta com oito mil membros, fala mesmo em apagamento ou mesmo em eugenia de pessoas anãs. Aliás, como salienta a reportagem da Nature, as relações entre a Little People of America a a BioMarin têm sido tensas.

    O contrato para aquisição da vosoritida integra o Boletim P1 da Contratação Pública e Ajustes Directos que agrega os contratos divulgados entre a passada sexta-feira e domingo. Desde Setembro, o PÁGINA UM apresenta uma análise diária aos contratos publicados no dia anterior (independentemente da data da assinatura) no Portal Base. De segunda a sexta-feira, o PÁGINA UM faz uma leitura do Portal Base para revelar os principais contratos públicos, destacando sobretudo aqueles que foram assumidos por ajuste directo.

    PAV


    Ontem, dia 30 de Outubro, no Portal Base foram divulgados 633 contratos públicos, com preços entre os 12,35 euros – para aquisição de medicamentos, pela Unidade Local de Saúde de Matosinhos, ao abrigo de acordo-quadro – e os 5.993.347,58 euros – para empreitada de construção de Polo de Saúde, pelo Município de Cascais, através de concurso público.

    Com preço contratual acima de 500.000 euros, foram publicados 16 contratos, dos quais 11 por concurso público, um ao abrigo de acordo-quadro, um por ajuste directo e três por consulta prévia simplificada.

    Por ajuste directo, com preço contratual superior a 100.000 euros, foram publicados oito contratos, pelas seguintes entidades adjudicantes: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (com a Alloga Logifarma, no valor de 5.228.467,20 euros); Laboratório Nacional de Engenharia Civil (com a TIS.pt – Consultores em Transportes Inovação e Sistemas, no valor de 213.730,00 euros); Município de Almada (com a Algeco – Construções Pré-Fabricadas, no valor de 171.518,96 euros); Banco de Portugal (com a Tubos Vouga – Sistemas de Engenharia, no valor de 163.244,16 euros); Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (com a C. Santos VP, S.A., no valor de 130.560,00 euros); Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo (com a Magnolia Golf Design, no valor de 124.800,00 euros); Estado Maior da Força Aérea (com a Interlimpe – Facility services, no valor de 123.980,94 euros); e o Hospital Garcia de Orta (com a Blueclinical, no valor de 100.000,00 euros).


    TOP 5 dos contratos públicos divulgados no dia 30 de Outubro

    (todos os procedimentos)

    1 Construção do Polo de Saúde de Cascais       

    Adjudicante: Município de Cascais  

    Adjudicatário: Construções Corte Recto – Engenharia & Construção

    Preço contratual: 5.993.347,58 euros          

    Tipo de procedimento: Concurso público


    2Aquisição de medicamentos

    Adjudicante: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

    Adjudicatário: Alloga Logifarma

    Preço contratual: 5.228.467,20 euros

    Tipo de procedimento: Ajuste directo


    3Empreitada de construção da Unidade de Saúde de Ribeira Nova

    Adjudicante: Lisboa Ocidental, SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana

    Adjudicatário:  NVE Engenharias

    Preço contratual: 2.681.629,65 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    4Empreitada de recuperação e construção dos edifícios destinados a ERPI, CD e SAD

    Adjudicante: Centro Social e Paroquial de Alcaide

    Adjudicatário: Construções J.M.R.B.

    Preço contratual: 1.995.100,92 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    5Empreitada de construção de lar para a terceira idade

    Adjudicante: Centro Social da Paróquia S. Martinho de Medelo    

    Adjudicatário: António Freitas Castro, Lda.

    Preço contratual: 1.825.863,40 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    TOP 5 dos contratos públicos por ajuste directo divulgados no dia 30 de Outubro

    1 Aquisição de medicamentos

    Adjudicante: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

    Adjudicatário: Alloga Logifarma

    Preço contratual: 5.228.467,20 euros


    2Aquisição de estudo para aumentar a capacidade aeroportuária de Lisboa

    Adjudicante: Laboratório Nacional de Engenharia Civil

    Adjudicatário: TIS.pt – Consultores em Transportes Inovação e Sistemas

    Preço contratual: 213.730,00 euros


    3Locação de salas de aulas em monoblocos para a Escola Básica do Alfeite 

    Adjudicante: Município de Almada   

    Adjudicatário: Algeco – Construções Pré-Fabricadas

    Preço contratual: 171.518,96 euros


    4Andaimes para as fachadas do Edifício Portugal

    Adjudicante: Banco de Portugal       

    Adjudicatário: Tubos Vouga – Sistemas de Engenharia      

    Preço contratual: 163.244,16 euros


    5Aquisição de serviços especializados para o parqueamento de viaturas de luxo       

    Adjudicante: Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça

    Adjudicatário: C. Santos VP, S.A.

    Preço contratual: 130.560,00 euros

    MAP

  • Serviço de Estrangeiros e Fronteiras divulga ajustes directos de 900 mil euros ‘esquecidos’ durante mais de um ano

    Serviço de Estrangeiros e Fronteiras divulga ajustes directos de 900 mil euros ‘esquecidos’ durante mais de um ano


    Quem desespera pela lentidão do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) nos aeroportos ou em outros processos banais, saiba que há outro tipo de ‘lentidões’, mas estas ilegais. Apesar de o Código dos Contratos Públicos estipular um prazo de 20 dias para a inserção de contratos no Portal Base, o SEF só esta semana divulgou naquela plataforma quatro ajustes directos de montante elevado que foram celebrados no ano passado. O valor global destes contratos é de 900 mil euros.

    Três destes contratos foram publicados ontem no Portal Base. Dois deles destinaram-se a alimentação, mas com adjudicatários diferentes, e a demora não foi igual. Com a ITAU – Instituto Técnico de Alimentação Humana, o contrato no valor de 298.762 euros foi celebrado em 26 de Janeiro de 2022, ou seja, acabou por ser conhecido 637 dias depois. Como teve uma duração de 183 dias, nem memória se tem das migalhas.

    Por sua vez, com a ICA – Indústria e Comércio Alimentar, o contrato serviu para fornecer refeições no centro de instalação temporária do aeroporto do Porto e da unidade habitacional de Santo António. O ajuste directo foi feito em 26 de Janeiro do ano passado por um montante de164.468 euros. Demorou, portanto, 637 dias para ser conhecido, sabendo-se agora que esteve em vigor até Dezembro de 2022.

    O terceiro ajuste directo conhecido ontem foi para serviços de vigilância humana, que beneficiou a Securitas. O contrato só vigorou por um mês (Janeiro de 2022), mas mesmo assim custou ao erário público 300.000 euros. A liderança do SEF achou por bem “esperar” 645 dias para lhe dar conhecimento público. Curiosamente, desde a assinatura do contrato. Este nem foi o maior ajuste directo à Securitas concedido pelo SEF: desde 2021 contabilizam-se sete contratos desta natureza, sendo que o de maior montante foi assinado em Fevereiro de 2022 por um milhão de euros com uma duração de quatro meses, ou seja, 250.000 euros por mês. Por sinal este contrato demorou menos de três meses a ser colocado no Portal Base.

    Por ajuste directo, o contrato de segurança mais recente entre estas duas entidades ocorreu já este mês, no valor de 232.200 euros, por um prazo de 92 dias, mas acabou por demorar apenas 14 dias a ser colocado no Portal Base. Neste caso, o contrato tem um prazo de 92 dias, ou seja, cerca de 77 mil euros por mês,

    No Boletim P1 que divulgámos ontem, também constava um ajuste directo daquele órgão de segurança – que se encontra em processo de desmantelamento – assinado com a ITAU, mais precisamente em Setembro de 2022.

    Os contratos do SEF constam no Boletim P1 da Contratação Pública e Ajustes Directos, que abaixo se apresenta, agregando os contratos divulgados ontem no Portal Base. Desde Setembro, o PÁGINA UM apresenta uma análise diária aos contratos publicados no dia anterior (independentemente da data da assinatura) no Portal Base. De segunda a sexta-feira, o PÁGINA UM faz uma leitura do Portal Base para revelar os principais contratos públicos, destacando sobretudo aqueles que foram assumidos por ajuste directo.

    PAV/MAP


    Nota: entretanto, no dia 27, conforme evidenciamos no Boletim P1, o SEF colocou mais um relevante ajuste directo, no valor de 300.000 euros, que foi assinado em 18 de Janeiro de 2022, já durante o período de vigência, que decorreu entre 1 de Janeiro e 31 de Maio daquele ano. Ou seja, demorou 647 dias a ser divulgado, e quando divulgado já há quase 17 meses que o contrato tinha sido executado. O beneficiário foi a empresa Top Atlântico.


    Ontem, dia 25 de Outubro, no Portal Base foram divulgados 690 contratos públicos, com preços entre os 4,02 euros – para aquisição de contraceptivos orais, pelo Centro Hospitalar de Leiria, ao abrigo de acordo-quadro – e os 83.309.929,50 euros – para empreitadas de linhas de Muito Alta Tensão, pela REN – Rede Eléctrica Nacional, através de procedimento de negociação.

    Com preço contratual acima de 500.000 euros, foram publicados 14 contratos, dos quais nove por concurso público, dois ao abrigo de acordo-quadro, um através de procedimento de negociação e dois por ajuste directo.

    Por ajuste directo, com preço contratual superior a 100.000 euros, foram publicados 16 contratos, pelas seguintes entidades adjudicantes: Instituto do Emprego e Formação Profissional (com a Alpibre, Lda., no valor de 530.301,35 euros); Unidade Local de Saúde do Alto Minho (com a ITAU – Instituto Técnico de Alimentação Humana, no valor de 516.225,34 euros); três do Município de Oeiras (com a Parques e Jardins, Lda., um no valor de 433.508,84 euros, outro no valor de 420.449,76 euros, e com a Arquijardim, no valor de 306.001,26 euros); Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (com a Bool Software Consulting, no valor de 424.947,48 euros); quatro do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (um com a Securitas – Serviços e Tecnologia de Segurança, no valor de 300.000,00 euros, outro com a ITAU – Instituto Técnico de Alimentação Humana, no valor de 298.762,20 euros, outro com a ICA – Indústria e Comércio Alimentar, no valor de 164.468,40 euros, e outro com a Keptone, no valor de 108.000,00 euros); Unidade Local de Saúde de Matosinhos (com a Merck, no valor de 232.993,95 euros); Fundação INATEL (com a Enforcesco, no valor de 206.155,00 euros); dois do SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (um com a Timestamp – Sistemas de Informação, no valor de 201.801,60 euros, e outro com a Sérvulo & Associados – Sociedade de Advogados, no valor de 190.000,00 euros); Autoridade Tributária e Aduaneira (com a Saphety Level, no valor de 125.250,00 euros); e o Ministério da Defesa Nacional – Marinha (com a Leonardo MW LTD, no valor de 118.895,33 euros).


    TOP 5 dos contratos públicos divulgados no dia 25 de Outubro

    (todos os procedimentos)

    1 Empreitadas de linhas de Muito Alta Tensão

    Adjudicante:  REN – Rede Eléctrica Nacional

    Adjudicatário: Elecnor, S.A.; Omninstal – Electricidade; Proef Eurico Ferreira Portugal, S.A.; Visabeira Infraestruturas

    Preço contratual: 83.309.929,50 euros

    Tipo de procedimento: Procedimento de negociação


    2Prestação de serviços de gestão de eficiência energética       

    Adjudicante: Município do Montijo    

    Adjudicatário: Isete – Inovação, Soluções Económicas e Tecnologia Ecológica, Lda.; Ondas Constantes; Amener – Eficiência Energética

    Preço contratual: 10.827.901,38 euros

    Tipo de procedimento: Concurso limitado por prévia qualificação


    3Aquisição de serviços de higiene e limpeza

    Adjudicante: Administração Regional de Saúde do Norte

    Adjudicatário: Sá Limpa – Facility Services

    Preço contratual: 2.336.653,44 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    4Aquisição de serviços de comunicações e serviços conexos no âmbito da criação de nova infraestrutura para a rede de comunicações interna          

    Adjudicante: Autoridade Tributária e Aduaneira      

    Adjudicatário: Vodafone Portugal – Comunicações Pessoais

    Preço contratual: 2.289.997,80 euros

    Tipo de procedimento: Ao abrigo de acordo-quadro (artº 259º)


    5Repavimentação da E.M. 511 entre Beja e Salvada     

    Adjudicante: Município de Beja        

    Adjudicatário: Construções J. J. R. & Filhos

    Preço contratual: 2.184.510,19 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    TOP 5 dos contratos públicos por ajuste directo divulgados no dia 25 de Outubro

    1 Serviços de higiene e limpeza – Região Alentejo          

    Adjudicante: Instituto do Emprego e Formação Profissional          

    Adjudicatário: Alpibre, Lda.

    Preço contratual: 530.301,35 euros


    2Serviços de confeção, fornecimento e distribuição de alimentação

    Adjudicante: Unidade Local de Saúde do Alto Minho

    Adjudicatário: ITAU – Instituto Técnico de Alimentação Humana

    Preço contratual: 516.225,34 euros


    3Manutenção de espaços verdes de Oeiras

    Adjudicante: Município de Oeiras    

    Adjudicatário: Parques e Jardins, Lda.        

    Preço contratual: 433.508,84 euros


    4Aquisição de serviços para desenvolvimento aplicacional na plataforma RUBUS

    Adjudicante: Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas

    Adjudicatário: Bool Software Consulting      

    Preço contratual: 424.947,48 euros


    5Manutenção de espaços verdes de Oeiras

    Adjudicante: Município de Oeiras    

    Adjudicatário: Parques e Jardins, Lda.

    Preço contratual: 420.449,76 euros

    MAP

  • Direito de resposta de David Pontes, director do Público, ao artigo “Vírus sincicial respiratório: as promíscuas relações para um negócio de 22 milhões de euros por ano (só em Portugal)”

    Direito de resposta de David Pontes, director do Público, ao artigo “Vírus sincicial respiratório: as promíscuas relações para um negócio de 22 milhões de euros por ano (só em Portugal)”


    Direito de resposta, ao abrigo do artigo 26º, nº 3, da Lei da Imprensa) publicado por determinação da Deliberação da Entidade Reguladora para a Comunicação Social n.º ERC/2023/358 (DR-NET)​, adoptada em 10 de Outubro de 20224, nos termos do disposto no artigo 26º da Lei n.º 2/99, de 13 de Janeiro.


    A propósito do artigo “Vírus sincicial respiratório: as promíscuas relações para um negócio de 22 milhões de euros por ano (só em Portugal)” publicado a 31 de maio de 2023 e por o mesmo afectar o seu bom nome, vem o PÚBLICO, nos termos dos art.ºs 24.º e segs. da Lei de Imprensa, exercer o seu direito de resposta, solicitando publicação do seguinte texto:

    O PÚBLICO e os seus jornalistas não se arrogam no direito de determinar se a administração de um medicamento, seja o niservimab [sic] ou qualquer outro, é cientificamente recomendada ou economicamente viável. Na notícia em causa, o que se fez foi noticiar que a Sociedade Portuguesa de Pediatria assumiu uma opção sobre essa questão através do envio de um parecer à DGS, no âmbito de um processo de avaliação que está em curso. A infecção por Vírus Sincicial Respiratório (VSR) tem, como é sabido, causado grande debate pelo elevado número de casos e de hospitalizações, por isso o facto de a EMA ter aprovado recentemente uma nova substância que previne a infecção, e de existir um processo de avaliação em Portugal, tem a maior pertinência jornalística.

    O autor insinua que o facto de na notícia original não se ter dito que o nirsevimab é um fármaco não só da AstraZeneca, mas também da francesa Sanofi, que o comercializa, pode ter sido intencional. Tal como foi explicado ao autor, em respostas a perguntas que dirigiu à direcção do PÚBLICO, a jornalista e os seus editores não sabiam da relação entre a AstraZeneca e a Sanofi. De resto, em vários sites oficiais, e na própria autorização da introdução no mercado desse fármaco concedida pela EMA, essa ligação não é referida. O que aparece é que o Titular da Autorização de Introdução no Mercado é a AstraZeneca e o Fabricante é a AstraZeneca.

    Depois de alertados para o facto, e mal estivemos seguros de que assim era acrescentámos à notícia que a comercialização é da responsabilidade da Sanofi. No fim do artigo online fizemos uma nota dando conta deste acrescento importante. Está publicado, é fácil comprovar. Não foi escondido.

    O autor diz depois que a “omissão no Público” escondeu “mais uma vez, aos olhos dos leitores, as emaranhadas relações de promiscuidade entre farmacêuticas, sociedades médicas, médicos e imprensa com o fito de promover fármacos”. O PÚBLICO não escondeu nada, como se viu, e não tem relações promíscuas com ninguém.

    Havendo posições contrárias proveniente de entidades ou personalidades credíveis, trataremos de as divulgar em nome de um debate público aberto e saudável. Neste caso, a notícia era o parecer da Sociedade Portuguesa de Pediatria, que está a ser analisado pelas autoridades portuguesas.

    O autor diz que “o PÚBLICO tem recebido dinheiro da Sanofi para promover o RSV e em consequência o niservimab [sic]”. É mentira. O PÚBLICO não recebe dinheiro para promover nenhum produto. O PÚBLICO tem um espaço comercial, tem publicidade, tem anúncios e como acontece com qualquer órgão de comunicação social que não seja público ou não tenha um mecenas, e as receitas destes espaços são essenciais para a sua independência e subsistência.

    Para a sua notícia, o PÚBLICO procurou ouvir especialistas, entre os quais as Dr.ª Teresa Bandeira, uma médica conhecida, que ajudou a criar a rede de vigilância do Vírus Sincicial Respiratório, que integra duas dezenas de hospitais, a maioria públicos, e cujo nome nos foi recomendado pelo Dr. Amil Dias, do colégio da especialidade de pediatria da Ordem dos Médicos, com quem a jornalista começou por falar sobre este tema, para uma entrevista mais alargada sobre o assunto. O autor faz notar numa legenda de uma fotografia na sua peça “que a notícia incluía a opinião da pediatra Teresa Bandeira, que também emitia opinião num conteúdo pago (pela Sanofi) inserido no Estúdio P, uma secção comercial mas com textos de estilo jornalístico deste diário”. Não se desenvolve, limita-se a deixar mais uma insinuação inaceitável.

    A jornalista, a editora e a Direcção Editorial desconheciam o conteúdo comercial referido pelo autor e o artigo produzido nesse âmbito como conteúdo patrocinado. No PÚBLICO, a redacção não sabe nem tem de saber dos negócios que a Direcção Comercial faz com empresas para efeitos de publicação de conteúdos comerciais. A redacção não faz escolhas editoriais tendo em conta o que sai ou não sai no Estúdio P ou noutro espaço comercial.

    David Pontes, director do Público

    Lisboa, 29 de Junho de 2023

  • Direito de resposta de David Pontes, director do Público, ao artigo “Jornal Público montou um ‘pronto-a-vestir’ para notícias de ambiente”

    Direito de resposta de David Pontes, director do Público, ao artigo “Jornal Público montou um ‘pronto-a-vestir’ para notícias de ambiente”


    Direito de resposta, ao abrigo do artigo 26º, nº 3, da Lei da Imprensa) publicado por determinação da Deliberação da Entidade Reguladora para a Comunicação Social n.º ERC/2023/359 (DR-NET)​, adoptada em 10 de Outubro de 20224, nos termos do disposto no artigo 26º da Lei n.º 2/99, de 13 de Janeiro.


    A propósito do artigo “Jornal Público montou um ‘pronto-a-vestir’ para notícias de ambiente” publicado a 5 de Junho 2023 e por o mesmo conter afectar [sic] o seu bom-nome, vem o PÚBLICO, nos termos dos art.ºs 24.º e segs. da Lei de Imprensa, exercer o seu direito de resposta.

    Está inscrito no Estatuto Editorial do Azul: “O Azul é um projecto aberto à sociedade civil e conta com o apoio de parceiros comprometidos com a agenda do ambiente para financiar a sua equipa e a sua operação, assumindo que é seu dever prestar contas aos seus leitores sobre essa relação de forma regular e transparente”.

    O PÚBLICO não tem, como tal, qualquer problema em ver escrutinada as parcerias que tem encontrado para sustentar um projecto de jornalismo, único na imprensa portuguesa, que com um ano de existência produziu cerca de 2800 artigos com o foco na sustentabilidade, na biodiversidade e no problema das alterações climáticas.

    Mas o PÚBLICO vê um problema em que, através de uma leitura parcelar de documentos, se construa uma teia de falsidades com que se procura denegrir a actividade profissional dos seus jornalistas, como fez o autor da peça publicada no Página Um.

    O Azul tem como parceiros fundadores a Fundação Calouste Gulbenkian, a Biopolis, a Lipor e a Sociedade Ponto Verde. Perante a diversidade das instituições em causa, é natural que os acordos que sustentam os diversos apoios tenham diferentes formatos, dependendo do carácter dessas instituições. Mas, ao contrário do que diz o autor do artigo, nenhum deles põe em causa a independência editorial ou viola os princípios do jornalismo.

    Um dos dois contratos abordados pelo artigo do Página Um é o da Biopolis. Convém explicar que em causa não está uma empresa vocacionada para finalidades comerciais, mas uma rede de mais de 300 cientistas filiados reconhecida internacionalmente, naquele que é o maior projeto português na área de Biologia Ambiental, Ecossistemas e Biodiversidade.

    O acordo estabelecido com a Biopolis tem o formato de um acordo de prestação de serviços, porque foi efectuado tendo por pano de fundo um dos propósitos iniciais do Azul, o de aproximação dos cientistas às redacções e às ferramentas de comunicação com públicos alargados. Ao contrário do que afirma o Página Um não há nada no trabalho de colaboração entre o PÚBLICO e a Biopolis que fira a Lei da Imprensa ou o Estatuto do Jornalista. O projecto, que ainda não arrancou, consiste na possibilidade de os mais de 300 cientistas da rede, bem como dos alunos de doutoramento e mestrado, candidatarem os seus trabalhos de investigação a serem publicados no Azul. Ao contrário do que diz o Página Um, não se trata de artigos a serem escritos por jornalistas, mas por cientistas, que serão sujeitos à selecção e edição do Azul, num esforço de aproximação da linguagem científica às regras de clareza e acessibilidade do jornalismo.

    Como foi dito ao autor do artigo, o acordo publicado não era o fim de um processo, mas a formalização do arranque de um trabalho que em breve será dado a conhecer aos nossos leitores. Como o Página Um optou por publicar uma visão incompleta da realidade, enganou os seus leitores.

    O mesmo acontece em relação a outro acordo abordado pelo Página Um, aquele que foi firmado com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional – Norte (CCDR-N), especificamente para trabalhos sobre os projectos da Interreg Espaço Atlântico. Mais uma vez convém explicar o que é este organismo, para que todos possam perceber a forma como está sintonizado com os propósitos do Azul. Este é um projecto de cooperação entre 25 regiões atlânticas de quatro países – França, Irlanda, Portugal e Espanha – que tem como objectivo global “implementar soluções para responder aos desafios regionais conjuntos nos domínios da inovação, da eficiência dos recursos, do ambiente e dos bens culturais, apoiar o desenvolvimento regional e o crescimento sustentável”.

    Mais uma vez, o caderno de encargos publicado pelo Página Um – que fez o artigo sem obter o necessário contraditório, já que enviou uma questão no mesmo dia em que fez a publicação, sem esperar pela resposta – corresponde ao início de um processo e não ao seu resultado. Na proposta apresentada pelo PÚBLICO e aceite pela CCDR-N, é salvaguardada a total independência do Azul e, ao contrário do que foi escrito, não há lugar a qualquer análise prévia dos conteúdos que os jornalistas irão fazer sobre os trabalhos de cooperação e investigação científica do espaço Atlântico.

    O Azul e o PÚBLICO pautam-se pela total transparência na relação com os seus parceiros, não tendo qualquer problema em revelar os contratos que firmam com eles, o que irão fazer muito em breve em local próprio.

    David Pontes, director do Público

    Lisboa, 29 de Junho de 2023

  • Boletim P1 da contratação pública e ajustes directos: 24 de Outubro

    Boletim P1 da contratação pública e ajustes directos: 24 de Outubro


    Ontem, dia 24 de Outubro, no Portal Base foram divulgados 707 contratos públicos, com preços entre os 17,10 euros – para aquisição de rolo de senhas e dispensador manual, pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas, através de consulta prévia – e os 3.260.108,51 euros – para empreitada de requalificação da Avenida Glicínia Quartin, pela Lisboa Ocidental, SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana, através de concurso público.

    Com preço contratual acima de 500.000 euros, foram publicados 9 contratos, dos quais quatro por concurso público, um ao abrigo de acordo-quadro, dois por consulta prévia simplificada e dois por ajuste directo.

    Por ajuste directo, com preço contratual superior a 100.000 euros, foram publicados 11 contratos, pelas seguintes entidades adjudicantes: REN – Rede Eléctrica Nacional (com a SAP Portugal, no valor de 955.895,95 euros); Associação Cristã da Mocidade de Setúbal (com a Clanet & Brito Lda., no valor de 510.000,00 euros); Município de Marvão (com a Urbigav, Construções e Engenharia, no valor de 348.565,05 euros); Município de Cascais (com a L.M. Costa Teixeira – Gabinete de Arquitectura e Estudos Urbanos, no valor de 262.500,00 euros); dois do Serviço Estrangeiros e Fronteiras (um com a Securitas – Serviços e Tecnologia de Segurança, no valor de 232.199,95 euros, e outro com a ITAU – Instituto Técnico de Alimentação Humana, no valor de 139.139,00 euros); AC, Águas de Coimbra (com a CGITI Portugal, no valor de 206.042,10 euros); Município de Lisboa (com a Olimec, no valor de 180.000,00 euros); Banco Português de Fomento (com a Ernst & Young, no valor de 170.300,00 euros); Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (com a Advancingto – Prestação de Serviços de Informática e Gestão, no valor de 113.714,25 euros); e o Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (com a Adsterpt, Unipessoal, no valor de 105.000,00 euros).


    TOP 5 dos contratos públicos divulgados no dia 24 de Outubro

    (todos os procedimentos)

    1 Empreitada de requalificação da Avenida Glicínia Quartin

    Adjudicante: Lisboa Ocidental, SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana

    Adjudicatário: Protecnil – Sociedade Técnica de Construções

    Preço contratual: 3.260.108,51 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    2Empreitada de ligações alta/baixa em Mira – Zona Norte         

    Adjudicante: Águas do Centro Litoral

    Adjudicatário: Oliveiras, S.A.

    Preço contratual: 2.739.157,15 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    3Serviços de manutenção de licenciamento de software SAP

    Adjudicante: REN – Rede Eléctrica Nacional

    Adjudicatário: SAP Portugal

    Preço contratual: 955.895,95 euros

    Tipo de procedimento: Ajuste directo


    4Aquisição de medicamentos do foro oncológico e imunomoduladores

    Adjudicante: Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga

    Adjudicatário: Janssen Cilag Farmacêutica

    Preço contratual: 798.182,32 euros

    Tipo de procedimento: Ao abrigo de acordo-quadro (artº 259º)


    5Empreitada de concepção e remodelação de edifício arrendado

    Adjudicante: Conselho Português para os Refugiados

    Adjudicatário:  ERS – Solutions

    Preço contratual: 728.614,10 euros

    Tipo de procedimento: Consulta Prévia Simplificada


    TOP 5 dos contratos públicos por ajuste directo divulgados no dia 24 de Outubro

    1 Serviços de manutenção de licenciamento de software SAP  

    Adjudicante: REN – Rede Eléctrica Nacional

    Adjudicatário: SAP Portugal

    Preço contratual: 955.895,95 euros


    2Aquisição de serviços para elaboração de projecto de conjunto habitacional 

    Adjudicante: Associação Cristã da Mocidade de Setúbal   

    Adjudicatário: Clanet & Brito, Lda.

    Preço contratual: 510.000,00 euros


    3Estabilização, recuperação e reposição das condições de circulação da Estrada Municipal 521

    Adjudicante: Município de Marvão   

    Adjudicatário: Urbigav Construções e Engenharia

    Preço contratual: 348.565,05 euros


    4Aquisição de serviços de coordenação e revisão de projectos de urbanização e de infraestruturas urbanas

    Adjudicante: Município de Cascais  

    Adjudicatário: L.M. Costa Teixeira – Gabinete de Arquitectura e Estudos Urbanos          

    Preço contratual: 262.500,00 euros


    5Aquisição de serviços de vigilância e segurança humana e alarmes

    Adjudicante: Estrangeiros e Fronteiras        

    Adjudicatário: Securitas – Serviços e Tecnologia de Segurança

    Preço contratual: 232.199,95 euros

    MAP

  • Viana do Castelo paga 25 mil euros ao Jornal de Notícias para promover anúncio de vitória em prémio ‘sui generis’

    Viana do Castelo paga 25 mil euros ao Jornal de Notícias para promover anúncio de vitória em prémio ‘sui generis’


    A autarquia de Viana do Castelo pagou 25.000 euros à Global Media, dona do Jornal de Notícias, para organizar uma simples conferência de um dia em Viana do Castelo para ser anunciado que, enfim, Viana do Castelo seria a melhor Cidade Europeia do Desporto. A decisão foi tomada por uma organização sem fins lucrativos de Bruxelas, a ACES Europe, que se farta de lançar concursos e atribuir prémios.

    No site desta entidade há prémios para todos os gostos, em 14 categorias: Capitais Mundiais do Desporto, Regiões Europeias do Desporto, Comunidades Europeias do Desporto, Ilhas Europeias do Desporto, Capitais Americanas do Desporto, Vilas Americanas do Desporto, Companhias da União Europeia do Desporto e Saúde, Capitais Europeias do Desporto, Cidades Europeias do Desporto, Vilas Europeias do Desporto, Resorts Europeus do Desporto, Cidades Europeias do Desporto, Cidades Sul-Americanas do Desporto e Companhias Americanas do Desporto e Saúde.

    Luís Nobre, ao centro, presidente da autarquia de Viana do Castelo, tem assinado contratos com órgãos de comunicação social para promoção do seu município.

    O organismo tem uma representação com três delegações: na Colômbia, na Itália e em Portugal. No nosso país, a delegação foi criada em 2014 e tem tido sede na própria residência em Mem Martins do seu presidente, Nuno Pedro Santos. Não será preciso mais porque a sua única actividade é basicamente aliciar municípios a almejarem um qualquer dos galardões da ACES Europe, excepção, claro, aos que são atribuídos no continente americano. E tem sido tudo bem-sucedido, tanto assim é que em solo lusitano não param de crescer premiados e candidatos.

    Assim, nos últimos anos, já conseguiram galardões da ACES Europe – sempre acompanhado de investimentos e eventos efémeros –, como melhores Cidades Europeias de Desporto, Guimarães em 2013, Braga em 2018, Portimão em 2019, Odivelas em 2020 e Leiria, no ano passado, e agora coube a Viana do Castelo. Para 2025, o município de Matosinhos já integra a lista de Cidades Europeias do Desporto – e o município prometeu gastar 11,3 milhões de euros em equipamentos – e Porto e Vila Nova de Gaia também anunciaram o desejo de serem Capital Mundial do Desporto em 2027. Haja dinheiro público.

    No caso concreto da conferência em Viana do Castelo, a organização paga à Global Media sem sequer um contrato escrito, foi basicamente para garantir a presença de um administrador desta empresa de media (Diogo Agostinho) e a moderação de dois jornalistas do Jornal de Notícias: Pedro Ivo Carvalho, que ocupa o cargo de director-adjunto, e de Paulo Ferreira.

    A sessão começou pela manhã, com políticos e desportistas, mais a presença do presidente da delegação portuguesa da ACES Europe, e encerrou às 16 horas com uma intervenção do secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Correia. A mais banal das conferências, com dois painéis com moderação, mas que valeu 25.000 euros à Global Media.

    João Paulo Correia, secretário de Estado da Juventude e Desporto, na conferência de Viana do Castelo.

    E, claro, valeu também a garantia de cobertura mediática do próprio Jornal de Notícias, pela jornalista Ana Peixoto Fernandes, que na sua notícia refere que a conferência foi “organizada pelo Jornal de Notícias”, mas omite que houve um pagamento de 25.000 euros por parte da Câmara Municipal.

    No meio de tantos aspectos bicudos que colocam em causa a ética e independência jornalística e muitas dúvidas sobre a adequada gestão de dinheiros públicos, há também uma irregularidade formal no contrato. Publicado ontem no Portal Base, a data de celebração do contrato considerada pela autarquia liderada pelo socialista Luís Nobre é o 19 de Outubro, ou seja, quinta-feira passada. Mas a conferência realizou-se no dia 18. Ou seja, quando a conferência se realizou não havia contrato, sendo este posterior, o que pode vir a ser considerado nulo pelo Tribunal de Contas.

    Pelo baixo montante, este contrato não consta no Boletim P1 da Contratação Pública e Ajustes Directos, mas considerou-se relevante dar-lhe aqui destaque para se ter também em consideração que mesmo em valores inferiores a 100 mil euros existem diversas irregularidades e ilegalidades susceptíveis de serem detectadas. Desde Setembro, o PÁGINA UM apresenta uma análise diária aos contratos publicados no dia anterior (independentemente da data da assinatura) no Portal Base. De segunda a sexta-feira, o PÁGINA UM faz uma leitura do Portal Base para revelar os principais contratos públicos, destacando sobretudo aqueles que foram assumidos por ajuste directo.

    PAV


    Ontem, dia 23 de Outubro, no Portal Base foram divulgados 771 contratos públicos, com preços entre os 8,00 euros – para aquisição de formol, pelo Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, através de ajuste directo – e os 12.978.739,33 euros – para empreitada de alteração e ampliação do Hospital Agostinho Ribeiro, pela Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras, através de concurso limitado por prévia qualificação.

    Com preço contratual acima de 500.000 euros, foram publicados 12 contratos, dos quais nove por concurso público, um ao abrigo de acordo-quadro e dois por ajuste directo.

    Por ajuste directo, com preço contratual superior a 100.000 euros, foram publicados 12 contratos, pelas seguintes entidades adjudicantes: Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (com a Roche Farmacêutica Química, no valor de 749.213,56 euros); REN Atlântico – Terminal de GNL (com a Schneider Electric Portugal, no valor de 599.920,11 euros); Águas do Tejo Atlântico (com a Quimideka, no valor de 443.272,00 euros); Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (com a GS24 – Healthcare Solutions, no valor de 375.000,00 euros); Município de Coimbra (com a C. Santos VP, S.A., no valor de 370.000,00 euros); Centro Hospitalar Universitário de Santo António (com a ITAU -Instituto Técnico de Alimentação Humana, no valor de 246.280,32 euros); Infraestruturas de Portugal (com a GTSPT – Ground Transportation Systems Portugal, no valor de 180.000,00 euros); Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães (com a Roche Farmacêutica Química, no valor de 145.885,95 euros); dois do  Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil (um com a Merck Sharp Dohme, no valor de 125.974,20 euros, e outro com a Bristol Myers Squibb, no valor de 109.496,20 euros); Universidade do Algarve (com a Elsevier V.B., no valor de 101.388,00 euros); e a Direcção Regional das Obras Públicas e Transportes Terrestres (com a Jaime da Ponte Construções Lda., no valor de 101.316,00 euros).


    TOP 5 dos contratos públicos divulgados no dia 23 de Outubro

    (todos os procedimentos)

    1 Empreitada de alteração e ampliação do Hospital Agostinho Ribeiro 

    Adjudicante: Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras    

    Adjudicatário: Costeira – Engenharia e Construção

    Preço contratual: 12.978.739,33 euros

    Tipo de procedimento: Concurso limitado por prévia qualificação


    2Aquisição de equipamentos informáticos – Reforma e modernização da Rede de Dados da Saúde (PRR)

    Adjudicante: SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde

    Adjudicatário: Base2

    Preço contratual: 3.305.876,00 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    3Empreitada de ligação entre a EM 584 e a Variante à EN 249-4

    Adjudicante: Município de Cascais  

    Adjudicatário: Sibafil – Sociedade de Empreitadas

    Preço contratual: 2.284.000,00 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    4Concessão de uso privativo para exploração de estabelecimento destinado a restauração 

    Adjudicante: Oeiras Viva – Gestão de Equipamentos Sócio Culturais e Desportivos

    Adjudicatário: Praia No Parque, Lda.

    Preço contratual: 1.320.000,00 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    5Empreitada de substituição de travessas de betão

    Adjudicante: Infraestruturas de Portugal

    Adjudicatário: DST – Domingos da Silva Teixeira, S.A.; Dstrainrail

    Preço contratual: 784.254,80 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    TOP 5 dos contratos públicos por ajuste directo divulgados no dia 23 de Outubro

    1 Aquisição de medicamentos

    Adjudicante: Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental

    Adjudicatário:  Roche Farmacêutica Química

    Preço contratual: 749.213,56 euros


    2Serviços de manutenção preventiva aos postos de transformação e equipamentos integrantes do Sistema de Distribuição de Energia Eléctrica

    Adjudicante: REN Atlântico – Terminal de GNL

    Adjudicatário: Schneider Electric Portugal

    Preço contratual: 599.920,11 euros


    3Aquisição de cloreto férrico        

    Adjudicante: Águas do Tejo Atlântico           

    Adjudicatário: Quimideka

    Preço contratual: 443.272,00 euros


    4Aquisição de tomografias computorizadas em teleradiologia   

    Adjudicante: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

    Adjudicatário: GS24 – Healthcare Solutions

    Preço contratual: 375.000,00 euros


    5Aquisição de peças, componentes e acessórios originais para as viaturas da frota municipal de marca Mercedes Benz                    

    Adjudicante: Município de Lisboa    

    Adjudicatário: C. Santos VP, SA       

    Preço contratual: 370.000,00 euros

    MAP

  • Boletim P1 da contratação pública e ajustes directos: 20 a 22 de Outubro

    Boletim P1 da contratação pública e ajustes directos: 20 a 22 de Outubro


    Nos últimos três dias, de sexta-feira passada até ontem, no Portal Base foram divulgados 737 contratos públicos, com preços entre os 16 euros – para aquisição de produtos farmacêuticos, pela Administração Regional de Saúde do Norte, ao abrigo de acordo-quadro – e os 22.654.869,49 euros – para empreitada do centro de investigação Tecnopolo – Martec, pela Direção Regional das Pescas, através de concurso público.

    Com preço contratual acima de 500.000 euros, foram publicados 12 contratos, dos quais 10 por concurso público, um ao abrigo de acordo-quadro e um por ajuste directo.

    Por ajuste directo, com preço contratual superior a 100.000 euros, foram publicados 13 contratos, pelas seguintes entidades adjudicantes: CEIIA – Centro para Excelência e Inovação para a Indústria Automóvel (com a Distrim Sistemas, no valor de 2.979.738,72 euros); Município de Oeiras (com a Municípia – Empresa de Cartografia e Sistemas de Informação, no valor de 274.200,00 euros); CMPEAE – Empresa de Águas e Energia do Município do Porto (com a CME – Construção e Manutenção Electromecânica, no valor de 273.796,53 euros); Município da Póvoa de Varzim (com os CTT – Correios de Portugal, no valor de 206.000,00 euros); Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (com a Stryker Portugal – Produtos Médicos, no valor de 188.734,50 euros); Centro Hospitalar de Leiria (com a Smith & Nephew, no valor de 154.492,00 euros); Lisboa Ocidental, SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana (com a SPRM Arquitectos, no valor de 147.440,08 euros); Infraestruturas de Portugal (com a B. Landscape, Arquitectura y Urbanismo, no valor de 138.100,00 euros); Unidade Local de Saúde do Nordeste (com a Fresenius Medical Care, no valor de 123.750,00 euros); Instituto Politécnico de Tomar (com a SIAG – Sistemas Integrados de Apoio à Gestão, no valor de 121.900,00 euros); Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil (com a Roche Farmacêutica, no valor de 120.233,40 euros); ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa  (com Quorum Born IT, no valor de 105.800,00 euros); e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (com a Zimmer Biomet, no valor de 101.150,00 euros).


    TOP 5 dos contratos públicos divulgados no período de 20 a 22 de Outubro

    (todos os procedimentos)

    1 Empreitada do Tecnopolo – Martec, no âmbito do PRR

    Adjudicante: Direcção Regional das Pescas          

    Adjudicatário: AFAVIAS – Engenharia e Construções Açores; Tecnovia Açores, Sociedade de Empreitadas; Marques, S.A.

    Preço contratual: 22.654.869,49 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    2Empreitada de concepção e construção da ETAR de Ermidas do Sado

    Adjudicante: AgdA – Águas Públicas do Alentejo

    Adjudicatário: Acciona Água, S.A.U – Sucursal Portugal    

    Preço contratual: 3.100.000,00 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    3Fornecimento de software para desenvolvimento de veículo eléctrico

    Adjudicante: CEIIA – Centro para Excelência e Inovação para a Indústria Automóvel

    Adjudicatário: Distrim – Sistemas Integrados de Projecto e Fabricação Assistidos Por Computador

    Preço contratual: 2.979.738,72 euros

    Tipo de procedimento: Ajuste directo


    4Empreitada de construção da Residência Colégio do Regente

    Adjudicante: Instituto Politécnico de Santarém       

    Adjudicatário: ECOEDIFICA – Ambiente e Construções    

    Preço contratual: 2.178.821,76 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    5Construção de edifício destinado a ERPI, Centro de Dia e SAD

    Adjudicante: Progredir – Associação para o Desenvolvimento Rural do Marão Ocidental

    Adjudicatário: Teisil – Empresa de Construções     

    Preço contratual: 1.920.000,00 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    TOP 5 dos contratos públicos por ajuste directo divulgados no período de 20 a 22 de Outubro

    1 Fornecimento de software para desenvolvimento de veículo eléctrico

    Adjudicante: CEIIA – Centro para Excelência e Inovação para a Indústria Automóvel     

    Adjudicatário: Distrim – Sistemas Integrados de Projecto e Fabricação Assistidos Por Computador      

    Preço contratual: 2.979.738,72 euros


    2Prestação de serviços de manutenção preventiva, evolutiva e correctiva da aplicação MunWebGis 2.0.

    Adjudicante: Município de Oeiras    

    Adjudicatário: Municípia – Empresa de Cartografia e Sistemas de Informação

    Preço contratual: 274.200,00 euros


    3Empreitada de concepção e construção da expansão da rede de carregadores de viaturas eléctricas

    Adjudicante: CMPEAE – Empresa de Águas e Energia do Município do Porto

    Adjudicatário: CME – Construção e Manutenção Electromecânica

    Preço contratual: 273.796,53 euros


    4Disponibilização de plataforma de gestão de contraordenações, sistema de gestão de instrução administrativa e componente de apoio jurídico

    Adjudicante: Município da Póvoa de Varzim

    Adjudicatário: CTT – Correios de Portugal

    Preço contratual: 206.000,00 euros


    5Fornecimento de material para artroscopia/ligamentoplastia

    Adjudicante: Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira

    Adjudicatário: Stryker Portugal – Produtos Médicos

    Preço contratual: 188.734,50 euros

    MAP

  • Boletim P1 da contratação pública e ajustes directos: 18 de Outubro

    Boletim P1 da contratação pública e ajustes directos: 18 de Outubro


    Ontem, dia 18 de Outubro, no Portal Base foram divulgados 669 contratos públicos, com preços entre os 37,50 euros – para aquisição de reagentes e consumíveis, pela Águas do Norte, ao abrigo de acordo-quadro – e os 8.527.000,00 euros – para fornecimento e instalação de videoprojectores, pela Secretaria-Geral da Educação e Ciência, através de concurso público. 

    Com preço contratual acima de 500.000 euros, foram publicados 17 contratos, dos quais 11 por concurso público, três ao abrigo de acordo-quadro e três por ajuste directo.

    Por ajuste directo, com preço contratual superior a 100.000 euros, foram publicados 11 contratos, pelas seguintes entidades adjudicantes: Casa do Povo de Vilarinho dos Freires (com a Pilar Construções, no valor de 762.674,78 euros); Instituto Nacional de Emergência Médica (com a Kinto, Portugal, no valor de 584.000,00 euros); Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte (com a Kyowa Kirin Farmacêutica, no valor de 506.689,00 euros); Centro Hospitalar do Baixo Vouga (com a Eurest Portugal, no valor de 464.974,22 euros); Instituto do Turismo de Portugal (com a Euromex – Facility Services, no valor de 355.482,14 euros); Escola Básica Integrada de Rabo de Peixe (com a Porto Editora, no valor de 287.159,63 euros); Escola Secundária Antero de Quental (com a Porto Editora, no valor de 208.300,14 euros); Tratolixo – Tratamento de Resíduos Sólidos (com a AXFLOW – Comércio de Equipamentos Industriais, no valor de 190.000,00 euros); Hospital de Loures (com a Novabase Neotalent, no valor de 187.680,00 euros); Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães (com a Lilly – Produtos Farmacêuticos, no valor de 104.086,68 euros); e o Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (com a Sanofi, no valor de 100.751,40 euros).


    TOP 5 dos contratos públicos divulgados no dia 18 de Outubro

    (todos os procedimentos)

    1 Fornecimento e instalação de videoprojectores nos estabelecimentos de ensino públicos

    Adjudicante: Secretaria-Geral da Educação e Ciência       

    Adjudicatário: MEO – Serviços de Comunicações e Multimédia     

    Preço contratual: 8.527.000,00 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    2Aquisição de medicamentos diversos

    Adjudicante: Centro Hospitalar Universitário do Porto

    Adjudicatário: Merck Sharp Dohme 

    Preço contratual: 6.111.698,63 euros

    Tipo de procedimento: Ao abrigo de acordo-quadro (artº 259º)


    3Prestação de serviços de transportes urbanos

    Adjudicante: Município de Lagos     

    Adjudicatário: Translagos – Transportes Públicos

    Preço contratual: 4.022.000,00 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    4Empreitada de ampliação e remodelação de Estrutura Residencial para Pessoas Idosas e de Serviço de Apoio Domiciliário     

    Adjudicante: Santa Casa da Misericórdia de Melgaço        

    Adjudicatário: Baltor Steel

    Preço contratual: 3.430.000,00 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    5Empreitada de construção do Parque Verde nos terrenos do Parque Tejo/Trancão

    Adjudicante: Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros 

    Adjudicatário: Decoverdi

    Preço contratual: 3.248.271,08 euros

    Tipo de procedimento: Concurso público


    TOP 5 dos contratos públicos por ajuste directo divulgados no dia 18 de Outubro

    1 Empreitada de ampliação e transformação de edifício para construção de Estrutura Residencial para Pessoas Idosas

    Adjudicante: Casa do Povo de Vilarinho dos Freires          

    Adjudicatário: Pilar Construções      

    Preço contratual: 762.674,78 euros


    2Gestão oficinal de frota   

    Adjudicante: Instituto Nacional de Emergência Médica

    Adjudicatário: Kinto Portugal

    Preço contratual: 584.000,00 euros


    3Aquisição de medicamentos

    Adjudicante: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte

    Adjudicatário: Kyowa Kirin Farmacêutica

    Preço contratual: 506.689,00 euros


    4Aquisição de serviços de confecção, fornecimento e distribuição de alimentação

    Adjudicante: Centro Hospitalar do Baixo Vouga

    Adjudicatário: Eurest Portugal

    Preço contratual: 464.974,22 euros


    5Prestação de serviços de higiene e limpeza

    Adjudicante: Instituto do Turismo de Portugal

    Adjudicatário: Euromex – Facility Services

    Preço contratual: 355.482,14 euros

    MAP