Categoria: P1 PODCAST

  • Erros, equívocos, legalidade e respeito no PÁGINA UM

    Erros, equívocos, legalidade e respeito no PÁGINA UM


    Na vida, cometem-se erros e equívocos, mesmo quando as intenções iniciais são as melhores. Há cerca de três meses, abriu-se a possibilidade de uma colaboração sem custos para o PÁGINA UM por parte de João de Sousa, ex-inspector da Polícia Judiciária, com o passado público que se conhece. Esse passado, para mim, era irrelevante: acredito na reinserção social. O que interessava era a sua experiência.

    A melhor forma de oficializar essa colaboração, centrada na área da Justiça, implicava o acesso a fontes de informação e, por vezes, a audiências com limitação de lugares. Por isso, foi formalmente solicitada à CCPJ a emissão de uma carteira de colaborador. Assim, João de Sousa passava a deter, para todos os efeitos, os mesmos direitos e deveres dos jornalistas. Contudo, ficou acordado que, nesta fase, a sua colaboração seria no registo de cronista, o que lhe conferiria simultaneamente liberdade e responsabilidade editorial.

    Escrever num jornal como colunista é algo totalmente distinto de ser colaborador com estatuto equiparado ao de jornalista. Mesmo em textos de opinião, não se pode escrever “o que sai da real gana”, nem utilizar o espaço editorial para acertos de contas pessoais.

    Durante o curto período da sua colaboração, João de Sousa publicou três crónicas. Todas escritas num português correcto, mas com um estilo que, pela minha experiência jornalística e literária, considerei merecer, aqui ou ali, alguns retoques. Esses ajustes visavam garantir maior equilíbrio editorial e tornar o conteúdo mais acessível aos leitores menos familiarizados com os temas tratados. Essa prática – corriqueira, habitual e até necessária no jornalismo e na edição literária – causava, porém, um indisfarçável incómodo ao João de Sousa, que fui sempre gerindo com diplomacia.

    Nunca lhe manifestei que, por exemplo, discordava absolutamente do prisma de uma das suas crónicas, quando comparou o malogrado Diogo J. ao ex-primeiro-ministro José Sócrates, por me parecer despropositado ao contexto do início de um julgamento e de parecer uma colagem emocionalmente ilegítima. Nem tampouco me opus à publicação do texto, mesmo não concordando com o facto de ele justificar na crónica que não acompanhara o início do julgamento por estar em choque com a morte de um futebolista – e que quisera ir para casa beijar os filhos. Ambos sabíamos que, na verdade, houvera um lapso que não permitira a autorização do Tribunal para que ele tivesse garantia de assistir à primeira audiência como colaborador do PÁGINA UM. Enfim, mas no âmbito de uma crónica, existe liberdade de interpretação, e mesmo não sendo este o meu estilo, não deveria opor-me à publicação da crónica, que foi publicada, por razões de liberdade de expressão e de opinião.

    Na passada sexta-feira, depois de receber à noite a sua quarta crónica, sobre a última audiência do julgamento Anjos vs. Joana Marques, enviei-lhe uma curta mensagem a sugerir a inserção de uma simples frase de transição entre a introdução e os três blocos seguintes. Sem qualquer conversa prévia por telefone, recebi a seguinte resposta:

    “Acabou a colaboração, depois entrego-te o Cartão de Colaborador. Não tenho idade, vida ou paciência para isto. O texto já está publicado nas minhas redes sociais. Grato pela experiência.
    Bom concerto. Abraço.”

    Hoje, João de Sousa decidiu ainda vitimizar-se nas redes sociais, acusando-me de “tiques de Citizen Kane” e mandando-me mais uns mimos. Eu teria preferido colocar uma pedra sobre o assunto, mas sou agora obrigado a explicar publicamente o meu modus operandi:

    1. Com mais de três anos e meio de existência enquanto projecto de jornalismo independente, o PÁGINA UM acolheu a colaboração de João de Sousa com respeito e integridade, tal como já fez com muitos outros colaboradores, de qualquer quadrante ou ideologia. No caso dele, ainda com maior atenção. Ainda na própria sexta-feira, estive pessoalmente a tratar de uma providência cautelar para contestar judicialmente o indeferimento da sua acreditação por parte da Assembleia da República — providência que, naturalmente, já não será submetida. Este empenho mostra-se incompatível com o desrespeito evidenciado na sua mensagem abrupta e pouco cordata, em que rompe a colaboração por não aceitar que o director de um jornal lhe sugerisse a introdução sequer de uma vírgula.
    2. Ao informar-me que publicara já o texto nas suas redes sociais, a publicação das crónicas no PÁGINA UM deixou de fazer sentido — até por razões legais. Aliás, ao decidir colocar as suas crónicas no site da sua empresa de consultadoria, João de Sousa rompeu de facto com o princípio de exclusividade e de vínculo editorial.
    3. A sua remoção da ficha técnica e a comunicação do fim da colaboração à CCPJ constituem, além de uma imposição legal, uma forma de proteger o PÁGINA UM de quaisquer responsabilidades que possam surgir, a partir da passada sexta-feira à noite, da associação entre o nome de João de Sousa — detentor de cartão de colaborador 1520, passada pela CCPJ — e este jornal.
    4. Como o próprio João de Sousa foi informado no mesmo dia, o podcast A Corja Maldita, que contava com três elementos, foi suspenso até ser possível conversar com o terceiro participante do grupo. Havia, naturalmente, abertura para a continuação do podcast, incluindo com o João de Sousa — possibilidade que agora se afigura pouco provável. Os episódios já realizados do A Corja Maldita mantêm-se disponíveis nas plataformas Spotify e YouTube.

    Conclusão:

    Lamento profundamente que uma colaboração que procurou, desde o início, ser respeitosa e construtiva tenha terminado desta forma precipitada. E sobretudo de forma acintosa por parte do João de Sousa. O PÁGINA UM não aceita condutas que coloquem em causa a seriedade e a responsabilidade editorial que se exige a quem escreve sob a sua chancela — seja como cronista, seja como jornalista. A liberdade de expressão é um valor inalienável, mas no jornalismo deve sempre coexistir com a responsabilidade editorial, o respeito mútuo e o compromisso com os leitores.

    Fizemos este percurso de 43 meses com cerca de 3.500 conteúdos, e deixar de ter este colaborador que escreveu três crónicas acaba por ser somente um pequeno percalço, que apenas a sua vitimização, que pretende colocar em causa a minha idoneidade, faz justificar estas linhas de esclarecimento.

    Fica apenas mais um lamento e um mea culpa: a dimensão do PÁGINA UM — e sobretudo o seu estilo de independência — torna-o vulnerável a tentativas de aproveitamento. Tenho procurado evitar propostas de colaboração, mesmo a título gratuito, que possam insinuar uma futura associação de conveniência com este projecto. Por isso, tenho sido particularmente criterioso nessas decisões. Ainda assim, contra alguns sinais e avisos, aceitei a colaboração de João de Sousa, confiando na sua compreensão das regras do jornalismo e na natureza deste jornal. Enganei-me, até pela sua reacção de vitimização – e de ‘lavagem de roupa suja’ – quando foi ele a decidir ‘bater com a porta’ por uma ninharia editorial. E esse erro (de o aceitar como colaborador) é inteiramente da minha responsabilidade, e um redobrado aviso da vulnerabilidade do PÁGINA UM, da qual tenho consciência.

    Pedro Almeida Vieira

    Director do PÁGINA UM

  • Calor & America Party & Diogo Jota & Djokovic

    Calor & America Party & Diogo Jota & Djokovic


    Neste episódio do podcast Acta Diurna abordam-se quatro temas da actualidade:

    1) Subida das temperaturas e mortalidade

    A Direcção-Geral da Saúde (DGS) divulgou, através da agência Lusa, os dados com os óbitos em excesso no mais recente período em que as temperaturas subiram em Portugal Continental. Uma análise ao dados divulgados permite retirar várias conclusões e a DGS ‘não sai bem’ no retrato.

    2) America Party: novo partido nos Estados Unidos?

    O milionário Elon Musk anunciou a criação de um novo partido nos Estados Unidos. O America Party visa fazer frente ao bi-partidarismo que tem reinado no país e terá como ‘bandeiras’ uma maior eficiência dos gastos públicos e o combate ao aumento da despesa pública, que têm sido batalhas de Musk.

    3) As trágicas mortes de Diogo Jota e André Silva

    Em análise, a cobertura mediática desta tragédia, o jornalismo abutre e a necessária investigação aos múltiplos factores que poderão ter sido decisivos para causar o acidente que tirou a vida aos dois jogadores.

    4) Novo marco de Djokovic

    O lendário tenista obteve a sua 100ª vitória em Wimbledon e mostrou, mais uma vez, que se apresenta em excelente forma física nos seus 38 anos.

    Acesso: LIVRE, mas subscreva o P1 PODCAST com um donativo mensal de 2,99 euros. Ajude o PÁGINA UM a amplificar o seu trabalho.

    Inspirado no conceito ancestral de noticiar os factos do dia, o PÁGINA UM decidiu registar a marca Acta Diurna no INPI (não é apenas o Almirante Gouveia e Melo que a usa), com o intuito de lançar um podcast de comentário regular sobre a actualidade e temas que orbitam em torno das nossas abordagens.

    Subscreva gratuitamente o canal do YouTube do PÁGINA UM AQUI.

    A Acta Diurna foi, muito provavelmente, o primeiro jornal da História. Criado na Roma Antiga, no ano 59 a.C., por ordem de Júlio César, tratava-se de uma folha de informação pública onde eram registados e divulgados acontecimentos políticos, decisões judiciais, anúncios e até mexericos. Afixada em locais de grande circulação, a Acta Diurna tinha como propósito dar conta do quotidiano, funcionando como um instrumento de transparência – ou, ao que tudo indica, de propaganda e controlo da informação.

    Inspirado neste conceito ancestral de noticiar os factos do dia, o PÁGINA UM decidiu registar a marca Acta Diurna, para lançar um podcast de comentário regular sobre a actualidade e temas que orbitam em torno das abordagens do próprio jornal. Mas não só. Também haverá espaço para outros assuntos que, por diversas circunstâncias acabam por não ser desenvolvidos em formato escrito.

    O Acta Diurna será conduzido por Pedro Almeida Vieira e Elisabete Tavares, podendo contar, pontualmente, com convidados externos que tragam outras perspetivas ao debate. Não é um podcast de entrevistas, é um espaço de análise crítica, com o selo do jornalismo livre do PÁGINA UM.

    O Acta Diurna será um espaço para quem quer pensar além das narrativas dominantes. E o novo episódio já está disponível.

  • Diogo Jota e o jornalismo abutre e sensacionalista

    Diogo Jota e o jornalismo abutre e sensacionalista


    Alterações Mediáticas, podcast da jornalista Elisabete Tavares sobre os estranhos comportamentos e fenómenos que afectam o ‘mundo’ anteriormente conhecido como Jornalismo.

    No 22º episódio, analisa-se o caso do jornalismo abutre que se está a aproveitar das trágicas mortes de Diogo Jota e André Silva. Também se analisa o sensacionalismo atroz que ‘pintou’ de vermelho e negro o mapa de Portugal nas previsões meteorológicas.

    Ainda se analisam dois fenómenos estranhos que afectaram a BBC e um estudo (mais um) divulgado pela Lusa, desta vez da autoria de uma investigadora do ISCTE.

    Acesso: LIVRE, mas subscreva o P1 PODCAST com um donativo mensal de 2,99 euros. Ajude o PÁGINA UM a amplificar o seu trabalho.

    Subscreva gratuitamente o canal do YouTube do PÁGINA UM AQUI.

  • ‘Grátis’: um caso de demência entre jornalistas

    ‘Grátis’: um caso de demência entre jornalistas


    Alterações Mediáticas, podcast da jornalista Elisabete Tavares sobre os estranhos comportamentos e fenómenos que afectam o ‘mundo’ anteriormente conhecido como Jornalismo.

    No 21º episódio, analisa-se o caso dos títulos que anunciam concertos ‘grátis’ e festivais ‘grátis’, mas que, afinal, são pagos pelos contribuintes…

    Também se analisa: a ‘não cobertura’ da reunião anual do Grupo Bilderberg; a repentina preocupação dos media com conflitos de interesse entre ‘especialistas’ de saúde pública; a cobertura ‘fofinha’ da presença de Portugal na Expo 2025; e a bipolaridade dos media ao noticiar motins como protestos ‘pacíficos’.

    Acesso: LIVRE, mas subscreva o P1 PODCAST com um donativo mensal de 2,99 euros. Ajude o PÁGINA UM a amplificar o seu trabalho.

    Subscreva gratuitamente o canal do YouTube do PÁGINA UM AQUI.

  • Pobreza & Calor & Peritos

    Pobreza & Calor & Peritos


    Neste episódio do podcast Acta Diurna abordam-se três temas de relevo: um que levanta preocupações de cariz social; e outros dois relacionados com a área da Saúde:

    1) Nunca houve tantos idosos em risco de pobreza e exclusão

    Uma análise do jornalista Pedro Almeida Vieira aos dados mais recentes disponíveis no Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam uma realidade preocupante em matéria de aumento de pobreza na terceira idade. O aumento da longevidade não está a ser acompanhado de apoios à população sénior mais vulnerável em termos sociais e económicos. As mulheres são as mais afectadas.

    2) Calor e mortalidade: está o SNS preparado para lidar com as consequências que dias mais quentes trarão, designadamente para os mais idosos?

    As previsões apontam que os próximos dias serão de calor no território continental. Os riscos em termos de saúde, sobretudo para os idosos, são grandes, podendo assistir-se a um efeito de aumento da mortalidade. Até porque o Inverno foi ‘ameno’ em termos de mortalidade. Se não houver a devida preparação das autoridades e do SNS, depois vai culpar-se o tempo e as alterações climáticas pelo eventual aumento de mortes.

    3) Robert F. Kennedy Jr., secretário de Saúde dos Estados Unidos, reformou o painel de membros de um comité que ajuda a definir as políticas de vacinação com o objectivo de restaurar a confiança do público nas vacinas. Mas os media, e alguns ‘especialistas’ não ficaram contentes com a mudança.

    Caiu o ‘Carmo e a Trindade’ com o anúncio da reforma do painel de conselheiros de um comité que ajuda a definir as políticas de vacinação nos Estados Unidos. Os media, muitos dos quais têm parcerias com farmacêuticas, vieram de imediato criticar a decisão com notícias enviesadas e negativas. Também ‘especialistas’ com ligações a farmacêuticas, como é o caso em Portugal de Filipe Froes, apressaram-se a insultar Kennedy.

    Acesso: LIVRE, mas subscreva o P1 PODCAST com um donativo mensal de 2,99 euros. Ajude o PÁGINA UM a amplificar o seu trabalho.

    Inspirado no conceito ancestral de noticiar os factos do dia, o PÁGINA UM decidiu registar a marca Acta Diurna no INPI (não é apenas o Almirante Gouveia e Melo que a usa), com o intuito de lançar um podcast de comentário regular sobre a actualidade e temas que orbitam em torno das nossas abordagens.

    Subscreva gratuitamente o canal do YouTube do PÁGINA UM AQUI.

    A Acta Diurna foi, muito provavelmente, o primeiro jornal da História. Criado na Roma Antiga, no ano 59 a.C., por ordem de Júlio César, tratava-se de uma folha de informação pública onde eram registados e divulgados acontecimentos políticos, decisões judiciais, anúncios e até mexericos. Afixada em locais de grande circulação, a Acta Diurna tinha como propósito dar conta do quotidiano, funcionando como um instrumento de transparência – ou, ao que tudo indica, de propaganda e controlo da informação.

    Inspirado neste conceito ancestral de noticiar os factos do dia, o PÁGINA UM decidiu registar a marca Acta Diurna, para lançar um podcast de comentário regular sobre a actualidade e temas que orbitam em torno das abordagens do próprio jornal. Mas não só. Também haverá espaço para outros assuntos que, por diversas circunstâncias acabam por não ser desenvolvidos em formato escrito.

    O Acta Diurna será conduzido por Pedro Almeida Vieira e Elisabete Tavares, podendo contar, pontualmente, com convidados externos que tragam outras perspetivas ao debate. Não é um podcast de entrevistas, é um espaço de análise crítica, com o selo do jornalismo livre do PÁGINA UM.

    O Acta Diurna será um espaço para quem quer pensar além das narrativas dominantes. E o novo episódio já está disponível.

  • O mistério da Lusa e a ‘protecção’ de Luís Delgado

    O mistério da Lusa e a ‘protecção’ de Luís Delgado


    Alterações Mediáticas, podcast da jornalista Elisabete Tavares sobre os estranhos comportamentos e fenómenos que afectam o ‘mundo’ anteriormente conhecido como Jornalismo.

    Regressa o Alterações Mediáticas. E no 20º episódio, analisa-se o fenómeno bizarro que tem levado a agência Lusa a esconder repetidamente uma informação relativa aos gerentes da Trust in News.

    Também se analisa um artigo distorcido da revista The New Yorker sobre Jacinda Arden e o fenómeno que levou alguns media britânicos a mentir no caso do acórdão do Supremo Tribunal sobre direitos das mulheres.

    Acesso: LIVRE, mas subscreva o P1 PODCAST com um donativo mensal de 2,99 euros. Ajude o PÁGINA UM a amplificar o seu trabalho.

    Subscreva gratuitamente o canal do YouTube do PÁGINA UM AQUI.

  • ポルトガル語 & Anúncio pró-vida (ou anti-aborto) & Segurança Social

    ポルトガル語 & Anúncio pró-vida (ou anti-aborto) & Segurança Social


    Com uma ‘introdução’ em japonês, regressa o Acta Diurna, e no episódio de hoje abordam-se três questões de fundo, com impacto directo na identidade cultural, nos direitos civis e na justiça administrativa:

    1) AICEP e o apagamento da Língua Portuguesa na Expo 2025 Osaka

    A decisão da AICEP de restringir a presença da Língua Portuguesa no pavilhão de Portugal na Expo 2025 a meras legendas em japonês e inglês suscita perplexidade e indignação. Um acto simbólico de subserviência que contraria o dever constitucional de promoção da língua e da cultura nacionais — e que parece traduzir mais uma cedência à lógica do marketing do que à dignidade de um país soberano.

    2) A controvérsia em torno do anúncio anti-aborto de Miguel Milhão na TVI

    O empresário Miguel Milhão financiou um anúncio publicitário, emitido na TVI, com mensagem de promoção da vida e crítica implícita ao aborto. A emissão gerou reacções inflamadas e pedidos de censura. Em debate, estão os limites da liberdade de expressão comercial, a tolerância ideológica e o espaço público mediático: pode um cidadão pagar um anúncio para expressar uma posição legítima, mesmo que incómoda para o pensamento dominante?

    3) A actuação da Segurança Social e a recomendação da Provedoria de Justiça

    A Provedoria de Justiça recomendou uma alteração profunda ao modo como a Segurança Social suspende apoios e subsídios quando detecta irregularidades. Segundo a recomendação, há decisões administrativas tomadas sem base legal clara, sem contraditório e com efeitos devastadores sobre os beneficiários. O problema, mais do que jurídico, é de cultura institucional: presume-se culpa, ignora-se a lei, e age-se por automatismo — com os cidadãos a arcar com o peso de um sistema opaco e punitivo.

    Acesso: LIVRE, mas subscreva o P1 PODCAST com um donativo mensal de 2,99 euros. Ajude o PÁGINA UM a amplificar o seu trabalho.

    Inspirado no conceito ancestral de noticiar os factos do dia, o PÁGINA UM decidiu registar a marca Acta Diurna no INPI (não é apenas o Almirante Gouveia e Melo que a usa), com o intuito de lançar um podcast de comentário regular sobre a actualidade e temas que orbitam em torno das nossas abordagens.

    Subscreva gratuitamente o canal do YouTube do PÁGINA UM AQUI.

    A Acta Diurna foi, muito provavelmente, o primeiro jornal da História. Criado na Roma Antiga, no ano 59 a.C., por ordem de Júlio César, tratava-se de uma folha de informação pública onde eram registados e divulgados acontecimentos políticos, decisões judiciais, anúncios e até mexericos. Afixada em locais de grande circulação, a Acta Diurna tinha como propósito dar conta do quotidiano, funcionando como um instrumento de transparência – ou, ao que tudo indica, de propaganda e controlo da informação.

    Inspirado neste conceito ancestral de noticiar os factos do dia, o PÁGINA UM decidiu registar a marca Acta Diurna, para lançar um podcast de comentário regular sobre a actualidade e temas que orbitam em torno das abordagens do próprio jornal. Mas não só. Também haverá espaço para outros assuntos que, por diversas circunstâncias acabam por não ser desenvolvidos em formato escrito.

    O Acta Diurna será conduzido por Pedro Almeida Vieira e Elisabete Tavares, podendo contar, pontualmente, com convidados externos que tragam outras perspetivas ao debate. Não é um podcast de entrevistas, é um espaço de análise crítica, com o selo do jornalismo livre do PÁGINA UM.

    O Acta Diurna será um espaço para quem quer pensar além das narrativas dominantes. E o novo episódio já está disponível.

  • Rescaldo & Tesla & Jornalismo publicitário

    Rescaldo & Tesla & Jornalismo publicitário


    Regressa o Acta Diurna, e no episódio de hoje, Pedro Almeida Vieira e Elisabete Tavares abordam três temas:

    1 – O balanço das eleições legislativas, em que se analisam as causas da consolidação e do crescimento do Chega, bem como os ensinamentos a retirar para a esquerda;

    2 – O desaparecimento pré-anunciado da Tesla pela imprensa há três meses, que, afinal, como previsto pelo PÁGINA UM, não passou de uma fake news;

    3 – A contínua degradação da imprensa mainstream, com novos casos de jornalismo que se tem vindo a transformar num veículo de prestação de serviços — não aos leitores, mas a entidades públicas e privadas.

    Acesso: LIVRE, mas subscreva o P1 PODCAST com um donativo mensal de 2,99 euros. Ajude o PÁGINA UM a amplificar o seu trabalho.

    Inspirado no conceito ancestral de noticiar os factos do dia, o PÁGINA UM decidiu registar a marca Acta Diurna no INPI (não é apenas o Almirante Gouveia e Melo que a usa), com o intuito de lançar um podcast de comentário regular sobre a actualidade e temas que orbitam em torno das nossas abordagens.

    Subscreva gratuitamente o canal do YouTube do PÁGINA UM AQUI.

    A Acta Diurna foi, muito provavelmente, o primeiro jornal da História. Criado na Roma Antiga, no ano 59 a.C., por ordem de Júlio César, tratava-se de uma folha de informação pública onde eram registados e divulgados acontecimentos políticos, decisões judiciais, anúncios e até mexericos. Afixada em locais de grande circulação, a Acta Diurna tinha como propósito dar conta do quotidiano, funcionando como um instrumento de transparência – ou, ao que tudo indica, de propaganda e controlo da informação.

    Inspirado neste conceito ancestral de noticiar os factos do dia, o PÁGINA UM decidiu registar a marca Acta Diurna, para lançar um podcast de comentário regular sobre a actualidade e temas que orbitam em torno das abordagens do próprio jornal. Mas não só. Também haverá espaço para outros assuntos que, por diversas circunstâncias acabam por não ser desenvolvidos em formato escrito.

    O Acta Diurna será conduzido por Pedro Almeida Vieira e Elisabete Tavares, podendo contar, pontualmente, com convidados externos que tragam outras perspetivas ao debate. Não é um podcast de entrevistas, é um espaço de análise crítica, com o selo do jornalismo livre do PÁGINA UM.

    O Acta Diurna será um espaço para quem quer pensar além das narrativas dominantes. E o novo episódio já está disponível.

  • Eleições, o ‘day after’

    Eleições, o ‘day after’


    Com moderação de Pedro Almeida Vieira, este episódio de ‘O Estrago da Nação‘ confronta a visão de esquerda de Tiago Franco e a visão libertária de Luís Gomes sobre os resultados eleitorais deste domingo, com a participação especial da jornalista Elisabete Tavares. Quem ganhou e quem perdeu? Quais as razões destes resultados inéditos em legislativas? Qual vai ser o futuro de Portugal? Isto e muito mais se discute neste episódio.

    Acesso: LIVRE, mas subscreva o P1 PODCAST com um donativo mensal de 2,99 euros. Ajude o PÁGINA UM a amplificar o seu trabalho.

    Subscreva gratuitamente o canal do YouTube do PÁGINA UM AQUI.

  • 25 de Abril & Habitação & Papa

    25 de Abril & Habitação & Papa


    Com moderação de Pedro Almeida Vieira, regressa ‘O Estrago da Nação‘ com um novo episódio desta segunda temporada onde se confrontam a visão de esquerda de Tiago Franco e a visão libertária de Luís Gomes.

    Hoje, fala-se dos recentes conflitos entre a PSP e os manifestantes do movimento Ergue-te, e discute-se se é lícito que um partido, mesmo acusado de extrema-direita e fascismo, seja impedido de se manifestar se o Tribunal Constitucional o reconhece como legítimo.

    Também se debate se limitar a posse de habitações acima de um determinado número poderá ser, ou não, uma solução viável e justa para mitigar a crise habitacional que afecta sobretudo as grandes cidades do país.

    E, por fim, analisa-se a morte do Papa Francisco, que legado deixa à Igreja e ao mundo, e o que se espera do próximo pontificado, num tempo marcado por divisões internas e desafios morais e políticos.

    Acesso: LIVRE, mas subscreva o P1 PODCAST com um donativo mensal de 2,99 euros. Ajude o PÁGINA UM a amplificar o seu trabalho.

    Subscreva gratuitamente o canal do YouTube do PÁGINA UM AQUI.