Categoria: Biblioteca

  • Alexandre Vidal Porto

    Alexandre Vidal Porto

    Na décima nona sessão da BIBLIOTECA DO PÁGINA UM, Pedro Almeida Vieira conversa com o diplomata e escritor brasileiro Alexandre Vidal Porto.



    Advogado e diplomata brasileiro com uma longa carreira internacional, Alexandre Vidal Porto não disfarça que a Literatura é, em si, mais do que um meio de se expressar, sendo sobretudo uma forma de testemunhar e contribuir para a defesa da diversidade.

    Tendo-se estreado em 2005, com o romance ‘Matias na cidade’, foi consolidando a sua obra literária com ‘Sergio Y. vai à América’ (2014), vencedor do Prémio Paraná de Literatura; com ‘Cloro’, finalista do prêmio Jabuti 2019, e, recentemente, com ‘Sodomita’ (2023), que foi agora galardoado com o Prémio Machado de Assis. Enquanto isso, foi colunista do jornal ‘Folha de São Paulo’ durante vários anos.

    A pretexto do lançamento deste último romance em Portugal, que retrata a vida de um homossexual português degredado para o Brasil no século XVII, Alexandre Vidal Porto conversa, de forma descontraída, com Pedro Almeida Vieira na Biblioteca do PÁGINA UM sobre os processos criativos, como concilia a vida profissional e a sua paixão pela literatura, a forma como transporta a sua vivência pessoal para a vida literária.

    Alexandre Vidal Porto fotografado no PÁGINA UM.

    Na conversa são também abordados temas mais intimistas e sobre a sua posição política num Brasil política e socialmente dividido.

    E Alexandre Vidal Porto fala ainda nas suas raízes portuguesas – na verdade, tem também nacionalidade portuguesa –, oriundas da região de Aveiro. Apesar disso, confessa não conhecer em detalhe a literatura de Portugal, mas mesmo assim aborda a inovação de diversas obras de José Saramago, em especial ‘O Evangelho segundo Jesus Cristo’, o seu romance preferido do Prémio Nobel da Literatura.

    Pormenor da biblioteca ‘caseira’ de Alexandre Vidal Porto.

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  • Nicolau Santos

    Nicolau Santos

    Na décima oitava sessão da BIBLIOTECA DO PÁGINA UM, Pedro Almeida Vieira conversa com o jornalista e também escritor Nicolau Santos.



    Muito mais conhecido pelo seu passado jornalístico, que iniciou no final dos anos 70, tendo passado pelas direcções do Público e do Expresso, Nicolau Santos é actualmente presidente do Conselho de Administração da RTP, depois de ocupar posição similar na Agência Lusa.

    Mas a conversa na Biblioteca do PÁGINA UM, com Pedro Almeida Vieira, incide sobretudo numa vertente menos conhecida de Nicolau Santos, mas que que (com)vive com indisfarçável entusiasmo: a Literatura. Depois de diversas incursões pela poesia (em alguns livros em parceria com António Costa Silva, ex-ministro da Economia), Nicolau Santos estreou-se agora no romance, com ‘Amarelo tango’, uma saga familiar que retrata a história da sua própria família, tendo como contexto inicial a ida do seu avô para Angola.

    Uma oportunidade também para conversar sobre as ‘dificuldades’ e aprendizagens da escrita, sobre a realidade e a ficção, e sobre o processo de colonização e descolonização, tendo sempre Angola como epicentro.

    Nicolau Santos

    Apesar de uma promessa inicial para não se abordar temas relacionados com a RTP, esta longa conversa acabou (e bem) por ‘resvalar’, a partir do minuto 70, para a situação (de crise) da imprensa, e sobre as suas causas e soluções, bem como sobre o serviço público da imprensa (e da televisão e rádios públicas).

    Entre as obras patentes na Biblioteca do PÁGINA UM, Nicolau Santos recomendou os romances ‘Equador’, de Miguel Sousa Tavares, publicado originalmente em 2003, e ainda ‘A Rainha Ginga’, de José Eduardo Agualusa, publicado em 2014.

    Pormenor da biblioteca ‘caseira’ de Nicolau Santos.

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  • Cristina Carvalho

    Cristina Carvalho

    Na décima sétima sessão da BIBLIOTECA DO PÁGINA UM, Pedro Almeida Vieira conversa com a escritora Cristina Carvalho.



    Nasceu e cresceu num ambiente cheio de Literatura e de saber: filha de professor e divulgador Rómulo de Carvalho (que, na poesia, assinava com o pseudónimo António Gedeão) e da escritora e arquivista Natália Nunes, Cristina Carvalho tem-se consolidado como uma das mais consistentes escritoras das últimas duas décadas, centrando a sua produção literária sobretudo no romance biográfico e para o público juvenil.

    Apesar desse ambiente familiar, ou talvez por causa disso, a sua estreia foi tardia: à beira de fazer 40 anos, com ‘Até já não é adeus’, em 1989, publicando somente mais quatro obras até 2008. Mas a partir daí tem-se mostrado imparável, publicando a um ritmo de impressionante quantidade e qualidade, que já lhe mereceu duas distinções: o Prémio SPA/RTP 2016, com ‘O olhar e alma: romance de Modigliani’, e o Grande Prémio de Literatura Biográfica Miguel Torga 2021, com ‘Ingmar Bergman: o caminho contra o vento’.

    Conta também mais de uma dezena das suas obras no Plano Nacional de Leitura, tendo também sido nomeada para o Prémio ALMA em 2023, o mais prestigiado prémio internacional de literatura juvenil.

    Cristina Carvalho fotografada no PÁGINA UM.

    Numa conversa descontraída com Pedro Almeida Vieira, também fruto de uma já longa amizade, Cristina Carvalho fala do seu percurso literário, das suas escolhas e viagens, das suas amizades, das suas opções e entusiasmos na escrita e na divulgação das suas obras.

    Entre as obras patentes na Biblioteca do PÁGINA UM, Cristina Carvalho recomendou os romances ‘As pessoas invisíveis’ (2022), de José Carlos Barros; ‘Rio Homem’ (2010), de André Gago; ‘A febre das almas sensíveis’ (2018), de Isabel Rio Novo; e ainda ‘O magriço’ (2020), de Tiago Salazar.

    Pormenor da biblioteca ‘caseira’ de Cristina Carvalho

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  • Isabel Lucas

    Isabel Lucas

    Na décima sexta sessão de BIBLIOTECA DO PÁGINA UM, Pedro Almeida Vieira conversa com a jornalista, escritora e crítica literária Isabel Lucas



    Jornalista e professora da Escola Superior de Comunicação Social, Isabel Lucas é, actualmente, uma das mais conceitudas críticas literárias de Portugal, mas destacou-se também na literatura (ou jornalismo) de viagens, sendo autora do aclamado ‘Viagem ao sonho americano’, editado originalmente em 2017, e agora em nova edição.

    O seu olhar sobre os Estados Unidos, que dá a conhecer ao longo de 12 reportagens, percorridos que foram 27 Estados, e a compliação das suas melhores entrevistas a escritores estrangeiros (‘Conversas com escritores’, publicado este mês) são o ponto de partida para uma conversa descontraída com Pedro Almeida Vieira, onde se percorrem os meandros da Literatura e do Jornalismo.

    Isabel Lucas fotografada no PÁGINA UM.

    Entre as obras patentes na Biblioteca do Página Um, Isabel Lucas escolheu o romance ‘A Torre de Barbela, de Ruben A., publicado em 1964, e o romance ‘Lilias Fraser’, de Hélia Correia, publicado originalmente em 2001.

    Pormenor da biblioteca ‘caseira’ de Isabel Lucas

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  • Frederico Duarte Carvalho

    Frederico Duarte Carvalho

    Na décima quinta sessão de BIBLIOTECA DO PÁGINA UM, Pedro Almeida Vieira conversa com o jornalista e escritor Frederico Duarte de Carvalho



    Homem do Norte, mas sem sotaque, Frederico Duarte Carvalho ganhou tarimba jornalismo no extinto Primeiro de Janeiro até descer a Lisboa onde foi fazendo reportagens de investigação em diversos órgãos de comunicação social, aguçado pela curiosidade em desvendar enigmas e conspirações.

    E foi também começando a escrever em outros formatos: em livros. Apesar de ser hoje um dos escritores que mais aborda assuntos associados às conspirações, atentados (como o que envolveu Sá Carneiro) e a sociedades mais ou menos secretas, como o Clube de Bilderberg, Frederico Duarte Carvalho estreou-se no ‘mundo da bola’, retratando a vida, na primeira pessoa, de Vítor Baptista, um futebolista irreverente com um percurso que foi do céu ao inferno.

    Mas a seguir, entre jornalismo e a escrita de ensaios sobre os seus temas mais queridos, foi metendo também os dedos na ficção, tendo publicado já três romances. Sobre isto e muito mais, com detalhes mais ou menos picarescos, Frederico Duarte Carvalho conversa com Pedro Almeida Vieira de uma forma descontraída em mais uma sessão para a BIBLIOTECA DO PÁGINA UM.

    Frederico Duarte Carvalho fotografado no PÁGINA UM.

    Entre as obras patentes na BIBLIOTECA DO PÁGINA UM, Frederico Duarte Carvalho escolheu o romance ‘Adivinhas de Pedro e Inês’, de Agustina Bessa-Luís, publicado em 1983, e ainda o livro de contos sobre reis portugueses intitulado ‘Um conto por um real’, de Francisco Hipólito Raposo, publicado em 1988.

    Pormenor da biblioteca ‘caseira’ de Frederico Duarte Carvalho

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  • João Morgado

    João Morgado

    Na décima quarta sessão de BIBLIOTECA DO PÁGINA UM, Pedro Almeida Vieira conversa com o escritor João Morgado



    Antigo jornalista nascido em 1965 na Covilhã e licenciado em Comunicação Social, João Morgado abandonou as redacções há mais de duas décadas e dedicou-se sobretudo à assessoria política, tendo sido chefe de gabinete de presidentes das autarquias de Castelo Branco, de Belmonte e da sua terra natal.

    No entanto, tem-se revelado principalmente através da sua multifacetada obra literária, que abrange desde romances históricos até poesia e crónicas. Destaca-se, sobretudo, com a ‘Trilogia dos Navegantes’, constituída pelos romances ‘Vera Cruz’, ‘Índias’ e ‘Fernão de Magalhães e a Ave-do-Paraíso’, além de ‘Livro do Império’, um romance biográfico de Camões.

    Num estilo diferente, é também bastante conhecido, destacou-se também pela autoria da ‘Trilogia da Intimidade’, numa escrita mais intimista, constituída por ‘Diário dos Infiéis’, ‘Diário dos Imperfeitos’ e ‘Diário dos Infelizes’.

    Nesta conversa com Pedro Almeida Vieira, João Morgado fala do seu percurso, tanto no jornalismo como na política, mas também da sua experiência como escritor, o impacto da sua escrita e a sua ligação ao Brasil.

    João Morgado

    Entre as obras patentes na Biblioteca do Página Um, João Morgado escolheu o romance ‘1640’, de Deana Barroqueiro, publicado em 2017, e o romance ‘A Lenda de Martim Regos’, de Pedro Canais, publicado originalmente em 2004, tendo também recomendado a leitura dos romances de Sérgio Luís de Carvalho e Miguel Real, no género histórico, e de Afonso Cruz.

    Pormenor da biblioteca ‘caseira’ de João Morgado.

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  • Pedro Almeida Vieira conversa com Ana Cristina Silva

    Pedro Almeida Vieira conversa com Ana Cristina Silva

    Na décima segunda sessão de BIBLIOTECA DO PÁGINA UM, Pedro Almeida Vieira conversa com a professora e escritora Ana Cristina Silva



    Professora universitária no ISPA – Instituto Universitário, Ana Cristina Silva é uma das mais talentosas escritoras de ficção do género histórico, onde alia a sua apetência por expor a visão psicológica dos personagens dentro de determinados contextos, tendo como principais linhas orientadoras a opressão e poder político, a identidade, o trauma e a condição feminina.

    Estreou-se em 2002, com o romance ‘Mariana, todas as cartas’ e, desde essa data já publicou cerca de uma dezena e meia de romances, dos quais se destacam o romance ‘Rei do Monte Brasil’, galardoado com o Prémio Urbano Tavares Rodrigues.

    O seu mais recente romance, ‘El-rei, Nosso Senhor, Sebastião José’, sobre a vida e acção do Marquês de Pombal, o todo-poderoso primeiro-ministro de D. José, é o ponto de partida de uma longa conversa com Pedro Almeida Vieira, onde se aborda a paixão pela História e pela ficção, os meandros da criação literária e a forma como os ‘temas’ ou personagens se ‘colam’ aos escritores.

    Entre as obras patentes na BIBLIOTECA DO PÁGINA UM, Ana Cristina Silva escolheu os romances ‘Memórias de Agripina’, de Seomara da Veiga Ferreira, publicado originalmente em 1993, e ‘A História do Cerco de Lisboa’, de José Saramago, publicado em 1989, e ainda dois romances de Mário Cláudio: ‘Camilo Broca’, de 2006, e ‘Retrato de rapaz’, de 2014, e o romance ‘Lilias Fraser’, de Hélia Correia, de 2001..

    Pormenor da biblioteca ‘caseira’ de Ana Cristina Silva.

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  • Manuel Monteiro

    Manuel Monteiro

    Na décima primeira sessão de BIBLIOTECA DO PÁGINA UM, Pedro Almeida Vieira conversa com o escritor e revisor Manuel Monteiro



    O curso de Economia, tirado no ISCTE, e visto à distância (do tempo), parece não se ‘casar’ bem com o perfil de Manuel Monteiro – ou talvez sim, porque, na verdade, tudo na vida se mostra importante, nem que seja para se saber o que não se quer fazer. E Manuel Monteiro tem feito muito, e até foi jornalista, sendo hoje sobretudo conhecido por ser um dos melhores (e maiores) defensores da Língua Portuguesa, pela sua actividade de revisor de obras literárias.

    Sobre essa tarefa, em que se assume como simultaneamente um ‘salvador’ e um ‘terror’ dos escritores (por corrigir gralhar e detectar vergonhosos erros), Manuel Monteiro conversa com Pedro Almeida Vieira sobre a ortografia e a gramática, e sobre as suas irritações e paixões, numa perspectiva didáctica mas também divertida.

    Mas Manuel Monteiro não é apenas conhecido como revisor, com várias obras publicadas e uma escola de formação na área: ao longo dos anos tem escrito também ficção, tendo-se estreado em 2011 com ‘O suave e o negro’. A sua mais recente obra neste género é o livro de contos ‘O funambulista, o ateu intolerante e outras histórias reais’, publicado em 2021.

    Manuel Monteiro fotografado na Biblioteca do PÁGINA UM.

    Entre as obras patentes na BIBLIOTECA DO PÁGINA UM, Manuel Monteiro escolheu romance ‘A Severa’, de Júlio Dantas, publicado em 1901, e ainda o romance ‘O criador de letras’, de Pedro Foyos, recentemente falecido, publicado originalmente em 2009.

    Pormenor da biblioteca ‘caseira’ de Manuel Monteiro.

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  • Quarto processo judicial: o perseguido vai passar a ‘perseguidor’

    Quarto processo judicial: o perseguido vai passar a ‘perseguidor’


    Não sei se cometo algum crime de violação de segredo de justiça, mas, se assim for, que estas palavras sejam enquadradas no artigo 32º do Código Penal, que estatui que “constitui legítima defesa o facto praticado como meio necessário para repelir a agressão actual e ilícita de interesses juridicamente protegidos do agente ou de terceiro”.

    Esta quinta-feira, dia 26 de Setembro, vou mais uma vez prestar depoimento (ou manter-me em silêncio nesta fase) por uma queixa judicial. Se a memória não me falha, esta será a sexta vez em menos de três anos. Em dois dos processos, houve desistência, três vão avançar para julgamento até porque eu não quis abertura de instrução, que poderia levar ao arquivamento. Estou tão convicto do rigor e justeza do meu trabalho que quero provar esse rigor num tribunal através de uma absolvição.

    Mas há limites para a paciência – e para dar a face. O processo agora em causa resulta, pelo que apurei, de uma queixa da Apifarma (Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica), da Ordem dos Médicos e da Ordem dos Farmacêuticos, e deverá estar relacionada com artigos que fui escrevendo desde Dezembro de 2022 sobre uma famigerada campanha de solidariedade denominada ‘Todos por quem cuida’.

    woman in dress holding sword figurine

    A dita campanha teve como principais mentores três pessoas em concreto: Ana Paula Martins – então bastonária da Ordem dos Farmacêuticos e actual ministra da Saúde –, Miguel Guimarães – então bastonário da Ordem dos Médicos e actual deputado e vice-presidente da bancada parlamentar do PSD – e ainda Eurico Castro Alves – actual presidente da secção do Norte da Ordem dos Médicos e, entre outras funções, ‘anfitrião’ nas recentes férias brasileiras do primeiro-ministro Luís Montenegro.

    As notícias originaram-se de uma investigação jornalística do PÁGINA UM que inclui a necessidade de uma intimação no Tribunal Administrativo de Lisboa, uma vez que as entidades envolvidas quiseram esconder os documentos operacionais e contabilísticos. Na análise dessa documentação, acedida por ordem de um tribunal, foi possível apurar que os três envolvidos abriram uma conta pessoal (e não institucional) para gerir os dinheiros da campanha (cerca de 1,3 milhões de euros provenientes de sócios da Apifarma), enganaram o Ministério da Administração Interna sobre a titularidade dessa conta, não pagaram imposto de selo (10% dos montantes acima dos 500 euros), houve facturas falsas em nome da Ordem dos Médicos (a facturação foi feita em nome da Ordem dos Médicos, mas os pagamentos não saíram de lá, mas sim da conta particular, havendo assim condições para a criação de um ‘sazo azul’) e houve ainda declarações falsas para obtenção indevida de benefícios fiscais.

    Uma vez que os três envolvidos (Ana Paula Martins, Miguel Guimarães e Eurico Castro Alves) são profissionais de saúde, deveria ter havido declarações dos montantes recebidos das farmacêuticas no Portal da Transparência e Publicidade, gerido pelo Infarmed; mas tal nunca sucedeu nem o presidente do regulador se mostrou interessado em abrir um processo. A verba amealhada também serviu para um pagamento de serviços do Hospital das Forças Armadas como retribuição da administração de doses de vacinas contra a covid-19 a médicos não-prioritários, contra a norma em vigor da DGS e com o beneplácito activo de Gouveia e Melo.

    Uma súmula deste caso escansaloso pode ser lido nesta notícia recente, embora as primeiras tenham sido publicadas em Dezembro de 2022.

    Durante meses, procurei saber se o Ministério Público abrira qualquer processo. No ano passado, enviei quatro e-mails; este ano foram mais dois. Fiz entretanto, uma denúncia informal. Nada. Silêncio absoluto. O Ministério Público nada fez, pelo menos que seja do meu conhecimento.

    Ana Paula Martins e Miguel Guimarães.

    Mas vai fazer agora, mas ao contrário, tal como já fez com as acusações de Gouveia e Melo, e de mais outra da Ordem dos Médicos (em ‘parceria’ com Miguel Guimarães, Filipe Froes e Luís Varanda) e ainda outra do médico e ‘humanitarian doctor’ Gustavo Carona. Porque, nesses casos, achou por bem acompanhar as acusações, porque é muito mais fácil: basta em meia-dúzia de linha seguir o que dizem os queixosos. Aliás, num dos processos, a magistrada até escreve que o PÁGINA UM é um jornal de se vende em banca, o que exemplifica o grau e qualidade da investigação do Ministério Público…

    Tendo em conta a dimensão do PÁGINA UM, e o facto de eu ser um ‘outsider’ – e não visto com particular simpatia pelos colegas de profissão, até pela minha postura crítica sobre as promiscuidades e erros dos media –, sou um alvo apetecível para aquilo que se denomina  SLAPP – acrónimo, que faz lembrar estalo (slap), para Strategic Lawsuit Against Public Participation. Consiste isto em processos de intimidação, perseguição e silenciamento, quase sempre recorrendo a processos judiciais ou similares, não apenas para desacreditar vozes independentes como para lhes causar danos patrimoniais.

    Na verdade, arrisco-me a que, dentro de pouco tempo, a minha vida seja andar de tribunal em tribunal, de julgamento em julgamento, ainda por cima porque, em abono da verdade, como o Ministério Público não investiga sobre muitos dos ‘casos de política’ que o PÁGINA UM revela (e a outra imprensa intencionalmente não os expande), dá sinais aos infractores para me tentarem silenciar.

    Pois bem, a minha estratégia vai mudar, e existem condições para o anunciar. Embora o papel do jornalismo (e do jornalista) não seja o de ter uma intervenção directa sobre os casos que denuncia – significando assim que, por princípio, um jornalista não deve ser o ‘denunciante’ junto do Ministério Público –, a partir de agora vou começar a apresentar, em casos concretos, denúncias formais junto da Procuradoria-Geral da República. Há, na forja, uma dezena de casos concretos, que serão, em breves anunciados, até porque revelaremos as queixas formais na Procuradoria-Geral da República.

    Deste modo, casos como os da campanha ‘Todos por quem cuida’, envolvendo figuras gradas, podem sempre resultar em investigações contra mim por alegada difamação, mas terão também de resultar em investigações formais do Ministério Público contra os visados.

    adult tan and white American pit bull terrier
    Um jornalista deve ser um simples ‘watchdog’, mas quando o Ministério Público não age, tem de se mudar a estratégia.

    Mostra-se intolerável que, de entre as largas dezenas de ‘casos de polícia’ que o PÁGINA UM tem noticiado em quase três anos, não haja nenhum (com o meu conhecimento) que tenha levado a uma investigação séria da polícia criminal (e do Ministério Público), enquanto eu, à conta disto, tenha já quatro (ou mais) processos judiciais à perna. E tenho a consciência de ter cumprido todos os preceitos de rigor e isenção como jornalista.

    Em suma, a partir de agora, estou pronto para muitas e mais mordidelas nas canelas; mas não posso é aceitar que o Ministério Público cruze os braços quando o PÁGINA UM escreve. Vai ter de descruzar.

    Se os leitores do PÁGINA UM continuarem a manter a confiança e a alargar a base de apoio financeiro, este será um compromisso pessoal, que faremos auxiliados por uma equipa de advogados, porque a democracia defende-se não com cravos na lapela um dia por ano, mas por acções concreta em defesa de direitos, incluindo a liberdade de imprensa.


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  • Mendo Castro Henriques

    Mendo Castro Henriques

    Na nona sessão de BIBLIOTECA DO PÁGINA UM, Pedro Almeida Vieira conversa com o filósofo e escritor Mendo Castro Henriques



    Nascido em Lisboa em 1953, Mendo Castro Henriques teve uma longa carreira de professor na Universidade Católica Portuguesa, mantendo-se ainda bastante ativo na área da filosofia e da defesa. Além do seu trabalho acadêmico, manteve uma intensa actividade cívica, incluindo a fundação e presidência do partido centrista e social-democrata Nós, Cidadãos!, entre 2015 e 2020, tendo também sido secretário da Comissão das Comunidades Lusófonas e vice-presidente da Associação Portuguesa Ética e Transparência.

    Mendo Castro Henriques fotografado na Biblioteca do PÁGINA UM.

    Embora se destaque sobretudo pela produção ensaísta, em 2010 publicou o romance do gênero histórico ‘Vencer ou morrer’, publicado em 2010, com cenário nas invasões napoleónicas.

    Numa conversa com Pedro Almeida Vieira, Mendo Castro Henriques fala do seu trabalho como filósofo e investigador na área da defesa, perspectivando a sua experiência no atual mundo em convulsão. Mas há também tempo para abordar a sua experiência como romancista e, em especial, sobre o desafio que agora inicia no PÁGINA UM, com a publicação do folhetim ‘O improvável tio Fred’, baseado na vida de Frédéric Kohn-Abrest (1850-1893).

    Entre as obras patentes na BIBLIOTECA DO PÁGINA UM, Mendo Castro Henriques escolheu os folhetins de Rocha Martins, publicados sob o título ‘Heróis, Santos e Mártires da Pátria’, o romance de cavalaria ‘Artur, rei da Bretanha e os cavaleiros da Távola Redonda’, de Arthur Lambert da Fonseca, publicado em 1960, e ainda ‘O prisioneiro da Torre Velha’, de Fernando Campos, originalmente editado em 2003.

    Pormenor da biblioteca ‘caseira’ de Mendo Castro Henriques.

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